Panacéia dos Amigos

terça-feira

Uso do azeite extravirgem de oliva na prevenção de Alzheimer





Um estudo feito por pesquisadores da Faculdade de Farmácia  da Universidade de Louisiana mostrou que o azeite extravirgem de oliva ajuda a reduzir o risco de doença de Alzheimer (AD). Trabalhos anteriores diziam que os benefícios do azeite de oliva são atribuíveis à alta concentração de gorduras monoinsaturadas, mas os pesquisadores da Universidade de Louisiana descobriram que o agente de proteção real pode ser uma substância chamada oleocanthal, que ajuda a proteger as células nervosas do tipo de danos. 


O principal autor da investigação, dr. Amal Kaddoumi, e sua equipe construíram um estudo utilizando  ratos para determinar se oleocanthal ajuda a diminuir o acúmulo de beta-amilóide no cérebro.O pepsídeo beta-amiloide é o principal componente das placas de amiloides encontradas no cérebro das pessoas com Alzheimer.


Cientistas testaram os efeitos do oleocanthal no cérebro de ratos de laboratório e encontraram um padrão consistente em que o composto aumentou a produção de duas proteínas e enzimas-chave que se acredita serem fundamentais para a remoção de beta-amilóide no cérebro. Os autores concluíram que o azeite de oliva extravirgem, associado à chamada dieta do Mediterrâneo, tem o potencial de reduzir o risco da doença de Alzheimer e de outras demências neurodegenerativas".


Esta e outras pesquisas confirmam como pequenas modificações de estilo de vida, incluindo a alimentação, ajudam a prevenir doenças crônicas. É importante notar que este estudo utilizou o azeite de oliva prensado a frio, que é o único óleo de oliva que proporciona benefícios à saúde. Consumir uma a duas colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem diariamente é, portanto, um bom recurso para se prevenir do mal de Alzheimer.


Fonte: http://curapelanatureza.blogspot.com.br

segunda-feira

Fragmento Apócrifo - Evangelho de Maria Madalena




Salvador disse: “Todas as espécies, todas as formações, todas as criaturas estão unidas, elas dependem umas das outras, e se separarão novamente em sua própria origem. Pois a essência da matéria somente se separará de novo em sua própria essência. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça." 


Pedro lhe disse: " Já que nos explicaste tudo, dize-nos isso também: o que é o pecado do mundo?" Jesus disse: "Não há pecado ; sois vós que os criais, quando fazeis coisas da mesma espécie que o adultério, que é chamado 'pecado'. Por isso Deus Pai veio para o meio de vós, para a essência de cada espécie, para conduzi-la a sua origem."


Em seguida disse: "Por isso adoeceis e morreis [...]. Aquele que compreende minhas palavras, que as coloque em prática. A matéria produziu uma paixão sem igual, que se originou de algo contrário à Natureza Divina. A partir daí, todo o corpo se desequilibra. Essa é a razão por que vos digo: tende coragem, e se estiverdes desanimados, procurais força das diferentes manifestações da natureza. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça."


Quando o Filho de Deus assim falou, saudou a todos dizendo: "A Paz esteja convosco. Recebei minha paz. Tomai cuidado para ninguém vos afaste do caminho, dizendo: 'Por aqui' ou 'Por lá', Pois o Filho do Homem está dentro de vós. Segui-o. Quem o procurar, o encontrará. Prossegui agora, então, pregai o Evangelho do Reino. Não estabeleçais outras regras, além das que vos mostrei, e não instituais como legislador, senão sereis cerceados por elas." Após dizer tudo isto partiu.


Mas eles estavam profundamente tristes. E falavam: "Como vamos pregar aos gentios o Evangelho ao Reino do Filho do Homem? Se eles não o procuraram, vão poupar a nós?" Maria Madalena se levantou, cumprimentou a todos e disse a seus irmãos: "Não vos lamentais nem sofrais, nem hesiteis, pois sua graça estará inteiramente convosco e vos protegerá. Antes, louvemos sua grandeza, pois Ele nos preparou e nos fez homens". Após Maria ter dito isso, eles entregaram seus corações a Deus e começaram a conversar sobre as palavras do Salvador.


Pedro disse a Maria: "Irmã, sabemos que o Salvador te amava mais do que qualquer outra mulher. Conta-nos as palavras do Salvador, as de que te lembras, aquelas que só tu sabes e nós nem ouvimos." 


Maria Madalena respondeu dizendo: “Esclarecerei a vós o que está oculto". E ela começou a falar essas palavras: "Eu", disse ela, "eu tive uma visão do Senhor e contei a Ele: 'Mestre, apareceste-me hoje numa visão'. Ele respondeu e me disse: 'Bem aventurada sejas, por não teres fraquejado ao me ver. Pois, onde está a mente há um tesouro'. Eu lhe disse: 'Mestre, aquele que tem uma visão vê com a alma ou como espírito?' Jesus respondeu e disse: "Não vê nem com a alma nem com o espírito, mas com a consciência, que está entre ambos - assim é que tem a visão [...]". 


E o desejo disse à alma: 'Não te vi descer, mas agora te vejo subir. Por que falas mentira, já que pertences a mim?' A alma respondeu e disse: 'Eu te vi. Não me viste, nem me reconheceste. Usaste-me como acessório e não me reconheceste. ' Depois de dizer isso, a alma foi embora, exultante de alegria. "De novo alcançou a terceira potência, chamada ignorância. A potência, inquiriu a alma dizendo: 'Onde vais? Estás aprisionada à maldade. Estás aprisionada, não julgues!' E a alma disse: ' Por que me julgaste apesar de eu não haver julgado? Eu estava aprisionada; no entanto, não aprisionei. Não fui reconhecida que o Todo se está desfazendo, tanto as coisas terrenas quanto as celestiais.' "Quando a alma venceu a terceira potência, subiu e viu a quarta potência, que assumiu sete formas. A primeira forma, trevas,; a segunda , desejo; a terceira, ignorância,; a quarta, é a comoção da morte; a quinta, é o reino da carne; a sexta, é a vã sabedoria da carne; a sétima, a sabedoria irada. Essas são as sete potências da ira. Elas perguntaram à alma: ´De onde vens, devoradoras de homens, ou aonde vais, conquistadora do espaço?' A alma respondeu dizendo: ' O que me subjugava foi eliminado e o que me fazia voltar foi derrotado..., e meu desejo foi consumido e a ignorância morreu. Num mundo fui libertada de outro mundo; num tipo fui libertada de um tipo celestial e também dos grilhões do esquecimento, que são transitórios. “Daqui em diante, alcançarei em silêncio o final do tempo propício, do reino eterno’.”


Depois de ter dito isso, Maria Madalena se calou, pois até aqui o Salvador lhe tinha falado. Mas André respondeu e disse aos irmãos: "Dizei o que tendes para dizer sobre o que ela falou. Eu, de minha parte, não acredito que o Salvador tenha dito isso. Pois esses ensinamentos carregam idéias estranhas". Pedro respondeu e falou sobre as mesmas coisas. Ele os inquiriu sobre o Salvador: "Será que ele realmente conversou em particular com uma mulher e não abertamente conosco? Devemos mudar de opinião e ouvirmos ela? Ele a preferiu a nós?" Então Maria Madalena se lamentou e disse a Pedro: "Pedro, meu irmão, o que estás pensando? Achas que inventei tudo isso no mau coração ou que estou mentindo sobre o Salvador?" Levi respondeu a Pedro: "Pedro, sempre fostes exaltado. Agora te vejo competindo com uma mulher como adversário. Mas, se o Salvador a fez merecedora, quem és tu para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece bem. Daí a ter amado mais do que a nós. É antes, o caso de nos envergonharmos e assumirmos o homem perfeito e nos separaremos, como Ele nos mandou, e pregarmos o Evangelho, não criando nenhuma regra ou lei, além das que o Salvador nos legou."


Depois que Levi disse essas palavras, eles começaram a sair para anunciar e pregar..

sexta-feira

Ser humano? Quem sabe um dia...




“O melhor modo de encontrar a si mesmo é se perder servindo aos outros.” 
( Mahatma Gandhi)

Conversava com um amigo sobre as mazelas sociais e os enganos que o ser humano comete contra o mundo e claro, contra si mesmo. Como é possível que nós, seres humanos, possamos cometer tantas atrocidades? Acabou se tornando uma questão crucial da conversa. Foi neste ponto que coloquei um pequeno “porém” em nosso dialógo. Afinal, que somos espécimes biológicos avançados e complexos não resta dúvida... mas humanos? Eis algo para se pensar.

Retrocedamos e reflitamos. O homem primitivo não muito diferente de seus ancestrais que estavam ainda mais imersos no mundo animal passou a desenvolver habilidades que promoveram sua distinção e dominação do ambiente. Habilidades admiráveis diga-se: Locomoção ereta, Obtenção de fogo, Comunicação, Criação da Agricultura e não parou mais. No entanto, habilidades são diferentes de humanidade. O ser humano aprendeu uma série de habilidades, na verdade, as mais eficientes. Suas habilidades superaram a do pássaros em voar, e a dos peixes em nadar, podemos viver em qualquer ambiente porque a nossa habilidade principal, a inteligência, nos permite superar qualquer habilidade de outros seres do mundo animal no que se refere a superar desafios.

No entanto, isto não nos torna humanos. Torna-nos “seres” capacitados. Observem que pelos menos segundo acredito “humanidade” corresponde a um estado de racionalidade e sabedoria que nos coloque distantes da lei do mais forte ou como também é conhecida “A lei da Selva”, “A lei do mais forte” e não é precisamente tal lei que domina nossos dias? Não estamos sempre prontos para brigar ferozmente para garantir o que desejamos? Observe que as grandes cidades e mesmo as menores, por vezes, parecem grandes selvas repletas de muita violência pela sobrevivência. Nosso sistema de econômico também é baseado na lei do mais forte. Graças ao nosso raciocínio não somos tão primitivos como nossos irmão animais, mas no que se refere aos nossos sentimentos somos apenas um pouco melhores. Estamos ainda impregnados do instinto da lei da selva que manda matar para não morrer.

Nem sempre o matar é físico, afinal, nos tornamos mais civilizados, mas existe uma constante batalha entre nós. Uma constante agressividade. E se estamos pouco melhores é porque não faltaram instrutores que tentaram nos indicar os caminhos que de fato nos tornam humanos: Amor, compreensão, humildade, tolerância, não-violência, caridade. Muitos dirão que tais sentimentos são impossíveis, bem, voar era impossível. Tantos objetivos eram impossíveis e você vive em meio deles. Pense nisso!

Imagino que estamos a cada época avançando um pouco mais neste tortuoso caminho para nos tornarmos verdadeiramente humanos. Penso que somos “seres”, mas “humanos”?. Talvez, mas na verdade, como espécie nos assemelhamos mais a crianças repletas de ansiedade, competividade, talvez até certa inocência sobre o quão grande, complexa e maravilhosa é a dimensão da existência.  Somos o “ser criança” crescendo para sermos um dia “humanos”. Felizmente, também somos uma espécie curiosa e que aprende mesmo lenta e amargamente. Inevitavelmente deixaremos de lado nossos instintos e atingiremos um elevado aprendizado moral que nos conduzirá a uma verdadeira humanização da suposta “humanidade” atual. Para concluir, vale repetir: Ser...humano? Quem sabe um dia..