Panacéia dos Amigos

segunda-feira

A Lei de Deus por Pietro Ubaldi

Ela é ordem, e, como ordem, mais ampla e poderosa que a desordem que, portanto, engloba e guia para suas metas; ela é equilíbrio, mais vasto que o desequilíbrio, o qual abarca e limita num âmbito intransponível. Equilíbrio e ordem são, também, o Bem e a Alegria. Em todos os campos, uma só é a lei. E a alegria é mais forte que a dor, que se torna instrumento de felicidade; o bem é mais poderoso que o mal, que limita e constringe para os seus objetivos. Se existem desordem, mal e dor, portanto, só existem como reação, como exceção, como condição, como contragolpe fechado dentro de dique invisíveis mas determinados e invioláveis. Esta é a verdade, embora seja difícil demonstrá-la à vossa razão, que observa a matéria. Esta, por estar à distância máxima do centro da causa primeira, é o que há de menos apto para revelar-vos essa causa; e embora contendo em si todo o princípio, esconde-o mais secretamente em seu âmago. (P. Ubaldi - A Grande Síntese)

A Lei se comporta diante do indivíduo segundo a sua natureza e posição evolutiva. É ele quem, com o seu tipo de ação, aciona o julgamento da Lei, provocando uma correspondente reação. E a Lei, que as contém todas, devolve ao ser a reação correspondente à ação que a provocou. (P. Ubaldi - A Técnica Funcional da Lei de Deus).

Tudo o que existe está compreendido na ordem da Lei. Ela dirige todos os movimentos, dos astros e planetas aos elementos do átomo, dirige o desenvolvimento da vida e dos destinos, canalizando cada fenômeno para uma inconfundível linha de desenvolvimento, que o individualiza diante de todos os outros Os fenômenos são infinitos e as respectivas linhas de desenvolvimento são enquadradas nas dimensões de espaço e tempo, ao longo de uma ilimitada concatenação de causas e efeitos. Dentro da grande Lei, cada fenômeno obedece a uma lei particular que lhe define a trajetória, estabelece os limites e disciplina os movimentos. O desenvolver-se de todas essas trajetórias segue uma ordem suprema, que permanece inabalável mesmo diante dos núcleos de desordem que aquela ordem circunscreve, isola e corrige. Cada uma dessas trajetórias se enreda com as outras sem perder-se, repercute e ecoa, sem no entanto, confundir-se com elas. Tudo é livre, mas guiado; autônomo, mas interdependente; individualizado e definido por si mesmo, mas colocado no seu lugar, na devida posição dentro da ordem universal e em função dela. (P. Ubaldi - A Técnica Funcional da Lei de Deus)

A Lei só pode atuar com o sistema da compensação entre contrários. Assim a sua justiça se compensa com a reação contra a injustiça. Explicando melhor, quem rouba à Lei se endivida primeiro, e depois paga, obrigatoriamente, de acordo com a sua justiça. (P. Ubaldi - A Técnica Funcional da Lei de Deus)

Os astronautas russos se gabaram de não ter encontrado Deus no céu, onde se diz que Ele está. Pensavam talvez em encontrar um Deus com imagem humana? Mas eles encontraram leis, leis e leis, que revelam a presença de um pensamento sábio e expressas por uma vontade de ferro, às quais prestaram obediência. Isto é Deus. Eles O tocaram e não O viram. (P. Ubaldi - A Técnica Funcional da Lei de Deus)

Deus não existe apenas enquanto se crê na sua existência, mas é um fato perceptível e controlável, é uma inteligência com que se pode raciocinar, questionar e obter respostas. (P. Ubaldi - A Técnica Funcional da Lei de Deus)

A Lei é um sistema de forças, que as palavras não têm poder de mover, somente os fatos, as nossas ações. (P. Ubaldi - A Técnica Funcional da Lei de Deus)

Para poder reger tudo com uma tal ordem, a Lei deve ser matematicamente justa. Isto não impede que exista também o Amor, mas este não pode violar a ordem e emborcar a justiça, porque isso geraria o caos e a injustiça, o que é anti-Lei! (P. Ubaldi - Cristo)

Nenhum fenômeno ocorre ao acaso, mas sempre de acordo com uma sua lei que o guia e individualiza. Assim, o desenvolvimento de cada processo lógico tem uma lei sua, como a tem o desenvolvimento de cada processo dinâmico, ou químico, ou orgânico etc. (P. Ubaldi - O Sistema)

sábado

Santa Gemma Galgani

Atrás de uma aparência normal se esconde uma Santa extraordinária. Uma mística em contínuo e afetuoso dialogo com Jesus. Uma contemplativa que reza com a simplicidade de uma moça e a profundidade de um teólogo. Supera as mais terríveis dificuldades deixando-se guiar pelo seu Anjo da Guarda. Desde moça mantém a alma cândida com a firme intenção de uma vida imaculada.

Gemma nasce em Borgonuovo de Casigliano (Lucca) no dia 12 de Março de 1878. Enquanto recebe a crisma na Igreja de S. Miguel em Foro, Jesus lhe pede o sacrifício da mãe. Aos 18 anos se opera ao pé sem anestesia e no dia de Natal do mesmo ano, faz o voto de castidade. Gemma fica órfã cedo,quase abandonada na maior miséria.

Já com 20 anos, Gemma não aceita uma proposta de casamento, por ser «toda de Jesus». Durante este ano fica curada milagrosamente de problemas na espinha e iniciam as experiências místicas. A chamam, na cidade, «a moçinha da graça».

Fala com o seu Anjo da Guarda que lhe dá também encargos delicados, como aquele de entregar em Roma a correspondência ao seu diretor espiritual. «A carta, apenas terminada, a dou ao Anjo, ela escreve. Está aqui perto de mim que espera». E as cartas, misteriosamente, chegavam a destinação sem passar através do Correio do Reino.

Em junho de 1899, Cristo lhe dá o dom dos estigmas. No mesmo ano, durante a missão em S. Martino, Gemma conhece os padres Passionistas que a introduzem na casa Giannini. Acolhida como uma filha nesta casa devota e rica conduz uma vida retirada entre casa e Igreja. Mas as manifestações da sua santidade superam os muros da casa patrícia. Faz conversões, prediz acontecimentos futuros, cai em êxtase. Na oração, sua sangue; no seu corpo, além dos sinais dos pregos, aparecem as chagas da flagelação. Aqui conhece Padre Germano que dirigirá as suas confidências.

Logo se vem, a saber, que as suas luvas pretas e a sua veste escura e estreita escondem os sigilos da Paixão. Estes estigmas se abrem, dolorosas e sanguinantes, toda semana, na véspera das sextas-feiras.

Diante dela os cientistas não conseguem esconder o embaraço. Até alguns diretores espirituais não sabem como justificar a extraordinária moça: suspeitam de mistificação, falam de histerismo ou de sugestão, pedem provas, exigem obediência.

Somente ela, Gemma Galgani, no meio das dores físicas e às provas morais, não diz nada, ou melhor, diz sempre sim. Não pede nada, ou melhor, pede a Jesus para si, mais dores e para os outros pede a conversão e a salvação.

No ano 1901, com 23 anos, Gemma escreve por ordem de Padre Germano, a Autobiografia, "O quaderno dos meus pecados". No ano seguinte se oferece vítima ao Senhor para a salvação dos pecadores. Jesus a pede de fundar um mosteiro de clausura Passionista em Lucca. Gemma responde com entusiasmo. No mês de setembro do mesmo ano se adoece gravemente. A sua vida é marcada profundamente da dor.

Começa o período mais escuro da sua vida. As conseqüências do pecado caem pesadamente sobre o seu corpo e sua alma. No ano 1903, era um Sábado Santo, Gemma Galgani morre aos 25 anos, devorada do mal, mas pedindo até o último momento ainda mais dor.

O Sumo Pontífice Pio X assina no ano 1903, o Decreto de fundação do Mosteiro Passionista em Lucca. Em 1905 as irmãs de clausura Passionistas iniciam a sua presença em Luca, realizando o antigo desejo que Jesus tinha feito a Gemma. Padre Germano, diretor espiritual de Gemma, escreve em 1907 a primeira biografia. Iniciam os processos canônicos para o reconhecimento da sua santidade.

No ano 1933 Pio XI inclui Gemma Galgani entre os Beatos da Igreja. Será Pio XII, no ano 1940 a elevar Gemma Galgani à gloria dos Santos e indicá-la modelo da Igreja universal pelas das virtudes cristãs.

O dia de Santa Gemma Galgani é comemorado em 11 de abril..

São Gustavo de Croyland

Conhecido também com o Gustav, Gustaff e Guthlac.Nascido em Mércia, em 673 DC, teria sangue real da tribo dos Guthlacingas. Teria sido soldado por nove anos lutando por Ethelred, o Rei de Mércia. Na idade de 24 anos, renunciou a violência e a vida mundana e se tornou um monge beneditino na Abadia de Repton, dirigida por uma Abadessa de nome Elfrida.

Mesmo naqueles dias de iniciante, sua disciplina era extraordinária. Alguns dos monges não o apreciavam muito, simplesmente porque ele recusava todo e qualquer vinho e qualquer outra bebida, a não ser água. Mas com o tempo ele conquistou a admiração dos seus irmãos. Após dois anos no monastério, lá parecia ser um local muito agradável para o que ele desejava. Na festa de São Bartolomeu, cerca de 701 DC, ele encontrou um local remoto perto do Rio Welland, o qual só poderia ser alcançado de barco e viveu lá o resto de sua vida como um eremita, procurando imitar os rigores dos velhos antigos monges do deserto.

Suas tentações rivalizavam a deles. Homens selvagens invadiam a floresta e batiam nele. Até tomavam as suas poucas posses e comida, mas Gustavo era paciente até mesmo com as criaturas selvagens. Pouco a pouco os animais e os pássaros passaram a tratá-lo como amigo e a confiar nele. Um homem santo de nome Wilgrid, certa vez visitou Gustavo e ficou estarrecido ao ver duas andorinhas pousarem em seus ombros e depois andarem sobre o seu corpo. Gustavo disse a ele: “Aqueles que escolhem viver longe dos humanos se tornam amigos dos animais selvagens e os anjos os visitam também, e aqueles que são sempre visitados por outros homens, raramente são visitado pelos anjos”. Diz a tradição que em algumas noites sua única refeição do dia era trazida pelos anjos. Aparentemente, Gustavo havia tido uma visão de São Bartolomeu, seu patrono, que lhe deu um açoite para espantar o demônio. Ele não estaria totalmente só no seu refúgio. Ele teve vários discípulos entre eles Santa Cissa, São Bettelin, São Egbert que tinham suas celas bem perto da dele. O Bispo Hedda de Dorchester o ordenou padre durante uma visita ao seu retiro para pedir seu aconselhamento espiritual e sua bênção que teria curado uma grave doença do bispo. O príncipe exilado, Ethelbald, veio a ele a procura de conselhos e aprendeu de Gustavo o que deveria fazer para, de novo, usar a coroa de Mércia.

Quando ele estava morrendo, Gustavo mandou chamar Santa Pega (sua irmã) e que era também uma eremita próxima a ele (A igreja de Santa Pega existe até hoje em Peakirk). A Abadessa Edberga de Repton, enviou a ele um caixão de chumbo. Um ano após a sua morte, o corpo de Gustavo foi exumado e encontrado incorrupto.

Levado para o seu santuário, tornou-se local de peregrinação e vários milagres são creditados à sua intercessão. Quando o Rei Wiglaf de Mércia (827-840) e o Arcebispo Ceolnoth de Canterbury, foram curados pelas orações a São Gustavo em 830 DC, seu culto cresceu e se espalhou. Um monastério foi erigido no local da cela de São Gustavo e mais tarde se tornou a Abadia de Crowland, para onde suas relíquias, e seu açoite, foram trasladadas, em 1136. Houve outro translado em 1196. A vida de São Gustavo está escrita em Latin pelo seu contemporâneo Felix. Várias outras biografias estão compostas em prosa e versos, em inglês antigo. Junto com São Cuthbert, São Gustavo é um dos mais populares santos da Inglaterra.

Na arte litúrgica da Igreja, São Gustavo é mostrado segurando 1º um açoite na sua mão direita com uma serpente a seus pés; ou 2º recebendo o açoite de São Bartolomeu; ou 3º sendo ordenado por Santa Hedda de Winchester; ou 4º com os demônios molestando e os anjos a consolá-lo.

Uma magnífica recordação de sua vida sobreviveu no Museu Britânico e é chamada de Guthlac Roll. É uma série de 18 cartões de vidros baseado na biografia de Feliz. Na Abadia de Henry Crowland, do século 13, existe um selo na porta principal mostrando São Gustavo recebendo o açoite de São Bartolomeu, para se defender dos ataques do demônio. Ele é muito venerado em Lincolnshire.

Faleceu em 714 DC.

Sua festa é celebrada no dia 11 de abril..

sexta-feira

Machete, o filme.

Este filme me deu algumas boas risadas. Vale a pena ver. Adoro estes filmes de-humor-negro-engraçado-de-tão-absurdo! Não sou um cultuador da violência. O que aprecio é a sátira, para mim, os filmes de Roberto Rodriguez e Quentin Tarantino são uma sátira ao absurdo da banalização da violência em nosso dia a dia.

Uma violência tão contínua já que Machete corta cabeças com a facilidade que eu corto batatas e só nos resta rir do absurdo. A quantidade de sangue e sexo é tão natural para os personagens que se torna banal. Um olhar atento percebe que isto escancara em tons gritantes uma realidade fictícia não tão fictícia assim e que de certa forma toda aquele cenário está muito próximo da nossa realidade.

Análises a parte, o filme em si trata do anti-herói-quase-vilão Machete (Danny Trejo, o protagonista mais feio que você já viu, mas que as mulheres acham irresistível) que é um agente federal e imigrante mexicano que cai em uma armadilha arquitetada por seu arquiinimigo, o traficante de drogas Torres (Steven Seagal, o canastra de sempre com a interpretação entusiástica de uma estátua), que resulta na morte de sua esposa e o torna um renegado.

Três anos depois, Machete, que agora trabalha como operário, aceita uma oferta do empresário Michael Booth (Jeff Fahey) para matar o Senador John McLaughin (Robert DeNiro, que está claramente se divertindo no papel e não levando nada a sério), que quer expulsar todos os imigrantes ilegais do México.

Machete aceita, apenas para ser traído pelos homens de Booth e usado como bode expiatório em um plano para retratar todos os mexicanos como terroristas e convencer a prefeitura a construir uma enorme muralha elétrica para mantê-los fora do país.

Porém, contrariando todas as expectativas, Machete sobrevive e parte em busca de vingança, ajudado por Sartana Rivera (Jessica Alba, a mulher invisível tentando provar que é bem doida ao ponto de filmar com Rodriguez), uma agente do Departamento de Imigração dividida entre o que dita a lei e o que manda seu coração; Luz (Michelle Rodriguez), uma vendedora de tacos com mãos rápidas e um coração revolucionário; Padre (Cheech Marin), seu irmão, um padre que é bom com bênçãos, mas melhor com armas; e April Booth (Lindsay Lohan, interpretando com grande conhecimento de causa, uma viciada em drogas), a filha de Booth e uma socialite viciada em adrenalina e com um gosto por armas de fogo.

No caminho de Machete, estão não apenas McLaughin e suas conexões políticas e Booth e sua infindável lista de assassinos, mas também o Tenente Stillman (Don Johnson) e sua cruel patrulha da fronteira e Torres e seu cartel de traficantes impiedosos.

O melhor foi o final com o anúncio das futuras continuações: “Machete Kills” (Machete mata”) e “Machete Kills Again” (Machete Mata de novo), nesta hora eu quase chorei de rir!

Lendas Gregas - Pã, Sileno, Sátiros e Éolo


Filho de Hermes e da ninfa Dríops. Era tão feio ao nascer – corpo inteiramente coberto de pêlos, metade humano, metade bode, chifres na testa, barba e cauda - que a mãe, em desespero e medo, fugiu pra bem longe. Hermes o levou para o Olimpo para divertimento dos deuses.
Freqüenta os pastos e bosques, é a personificação da fertilidade, do espírito fálico e selvagem da natureza indomável. Deus dos pastores e dos rebanhos. Toma parte dos festejos das ninfas e auxilia os caçadores a encontrar suas presas. Grande músico inventou a flauta de sete tubos.
É de seu nome que deriva a palavra "pânico", pois o irreverente deus se
divertia assustando os caminhantes.
Sileno
Às vezes considerado filho de Pã, outras vezes considerado filho de Hermes. Um velho gordo e jovial que em geral anda montado em um burro, porque geralmente está muito bêbado para conseguir andar. Costuma ser associado também a Dioniso; foi tutor do Deus do Vinho quando este era jovem, e depois disso, como demonstra a sua embriaguez permanente, tornou-se seu devoto seguidor.
Os Sátiros
Metade homens e metade bodes, divindades dos bosques e dos campos, vivem nos ermos e regiões selvagens da Terra.
Éolo
Filho de Posseidon e Arne. Rei dos Ventos vive na ilha de Eólia. É o regente dos Ventos e vice-rei dos deuses. São quatro os principais ventos: Bóreas, o Vento Norte; Zéfiro, o Vento Oeste; Noto, o Vento Sul e Euro, o Vento Leste..

Lendas Gregas - Posêidon e sua linhagem


Filho dos titãs Cronos e Réia, irmão de Zeus e Hades. Senhor e Rei dos Mares e dos rios subterrâneos. Mora em um palácio no fundo do mar com sua esposa Anfritite, uma das Nereidas, e seu filho Tritão. Tem como arma o tridente, com o qual ergue as ondas.
Posêidon, assim como Zeus, não foi fiel à sua esposa, tendo várias amantes, principalmente as ninfas de riachos e fontes, mas seus filhos geralmente nasciam monstruosos, selvagens e cruéis, entre eles o Ciclope Polífemo. Com Górgona Medusa teve Pégaso, o cavalo alado. Foi Possêidon quem deu o primeiro cavalo à humanidade.
Sua imagem geralmente é representada por um senhor nu de barba farta, com um tridente na mão, não possui pernas, e sim uma linda cauda de peixe. Geralmente está em seu carro de concha, puxado por dois ou quatro cavalos, marinho ou não.
- Animais: touros e cavalos.
- Plantas: pinho, freixo, figo, todas as algas marinhas.
- Pedras: berilo, pérola, água-marinha.
Oceano
Oceano é o titã mais velho, filho de Urano e Gaia. Tem por esposa, Tétis, uma titânida, com quem teve cerca de mil ninfas chamadas Oceânidas, os rios, as fontes. Suas águas cercam a terra.
Ponto
Ponto significa Mar Profundo. Filho dede Gaia e pai de Nereu.
Nereu
Filho de Ponto e Gaia. Conhecido como Velho Homem do Mar, deus confiável e gentil que só tem pensamentos justos e bondosos, e nunca mente. Casado com Dóris, tem cinqüenta filhas, as ninfas do mar, chamadas Nereidas. Possui do dom da profecia e a faculdade de tomar várias formas. Representado por um homem com cabelos, sobrancelhas, queixo e peito cobertos por juncos marinhos e folhas de plantas similares.
Tritão
Filho de Posseidon e Anfritite. Trombeteiro do Mar. Com seu grande búsio é capaz de comandar as águas.
Proteu
Filho de Poseidon. Cuida do rebanho de focas e grandes peixes de Posseidon. Tem o do de ver o passado, o presente e o futuro e também pode assumir qualquer forma que desejar. Pode se transformar em animais, plantas e até mesmo elementos, como o fogo.

terça-feira

Avengers/Os Vingadores - o filme

Ok. Aos fatos, sem firulas: Joss Whedon é O CARA! Depois de renovar meu entusiasmo com os X-Men em Astonishing X-Men, agora conheço seu trabalho como diretor de cinema em AVENGERS e o vejo mostrar de novo como é que se faz. Mas agora, rebobinando a fita para quem é dos anos 80 ou voltando ao menu raiz para quem é do DVD vamos colocar a história toda em perspectiva!

Scarlett "Viúva Negra" Johansson,Chris "Thor" Hemsworth, Chris "Capitão América" Evans, Samuel J. "Nick Fury" Jackson, Jeremy"Gavião Arqueiro" Renner abraçando Robert"Homem de Ferro" Downey Jr., Mark "Hulk" Ruffalo, e Joss "O cara!" Whedon..

Aos menores de trinta anos não dá para ter idéia do quanto um ‘filme da Marvel’ era o mesmo que ‘desastre certo’ para os fãs da Casa das Idéias. Era um terror ver os filmes do Hulk, pior ainda aquela produção com a participação do Thor (acreditem o horror está ali). O que dizer do filme do Nick Fury, do Quarteto Fantástico, do Capitão América versão motoqueiro do escudo plástico, do Justiceiro com o Dolph Lundgren? Lixo em cima de lixo em cima de lixo. Produções medonhas, atores,direção e roteiro idem. Era de doer na alma! Tudo isto mesmo!

Foi por esta razão que todos nós, fãs, ficamos esperando outra bomba quando X-Men foi anunciado. Era trauma! Felizmente, o filme curou a todos, não que fosse perfeito, mas não era mais intragávelmente mau produzido, encenado e dirigido. Estávamos salvos! O feito foi superado em X2, depois Homem-Aranha e a grande redenção para mim que foi o Homem de Ferro, impecável!

Não que não houvesse tropeços (X3, Demolidor, Quarteto Fantástico e Hulk do Ang Lee), mas havia ótimos acertos. Quando no filme Homem de Ferro, insinuou-se a formação da “Iniciativa Vingadores” a cabeça começou a ferver.

Unir o grupo mais poderoso da terra? Seria possível escrever um roteiro com tantos personagens referenciais? Segundo o projeto todos teriam um filme antes da reunião, se os filmes fossem bons os envolvidos seriam astros, como unir tantos em um mesmo filme sem guerras e pontapés? Enfim, depois vieram Hulk, Thor e Capitão América. Todos muitos bons. Mas, ocorreu uma baixa (a história dos astros difíceis)... Edward Norton – Hulk pulou fora. Justo o Hulk que gosto muito! Desconfiança...

O novo Hulk seria o ator Mark Ruffalo. O que não me inspirou muita confiança. Passei a ter mais fé com a convocação de Whedon para direção e roteiro e minha fé não foi à toa!

Dosando humor pop com ação extrema o roteiro me agradou em cheio. Existem cenas hilárias de humor pop refinado que faz rir muito neófitos e fanáticos de HQ. E cenas de ação impecáveis de fazer pular na cadeira do cinema. Todos os personagens tiveram seu espaço e importância. Os atores estiveram bem. É redundante falar em Homem de Ferro (Robert Downey, Jr.), Thor (Chris Hemsworth) ou Capitão América (Chris Evans) já que pelos filmes sabíamos que os atores haviam incorporado os personagens. Então, e o Mark Ruffalo?

O primeiro personagem Marvel que li e colecionei foi o Hulk. Aliás, a primeira edição eu comprei porque já acompanhava o personagem pela TV. Portanto, sou fã há um bom bocado de tempo e posso atestar a todos que Ruffalo é, em minha opinião, o melhor Banner/Hulk que já tivemos. Eu gostei muito do trabalho de Edward Norton, e o acho excelente, mas depois de Vingadores fiquei feliz que ele tivesse pulado fora. Aliás, tenho que (de novo) aplaudir Whedon que fez do Hulk um destaque na história como alívio cômico (ao lado de Tony Stark) sem tornar o personagem um imbecil, o que aconteceu, por exemplo, com o anão Gimli na trilogia O Senhor dos Anéis.

E o que dizer de Loki (Tom Hiddleston)? Tinha que ser dos palcos ingleses que este excelente ator deveria surgir para interpretar o maléfico irmão do deus do trovão! Palmas para Kenneth Branagh (Diretor de Thor) que não brinca em serviço ao escalar atores para seus filmes. Hiddleston É o Loki. Ninguém poderia fazer melhor. Acreditem. Ninguém.

Jeremy Renner e Scarlett Johansson fizeram bem seus papéis de Gavião Arqueiro e Viúva Negra. Juntando-se a eles o-figura-fácil-de-filmes-para-nerd Samuel L. Jackson (Assassino cool, Mestre Jedi e Nick Fury só para dizer alguns...) compõe formidavelmente a cena para formar o mais poderoso grupo de heróis da Terra.

Eu não vou entregar nada do enredo. Todos deveriam assistir. Evidentemente que Loki como nas HQs é o centro de todos os conflitos nesta orquestrada história de humor e ação. Houve um momento que a situação ficou tão crítica...que na sequência houve aplausos no cinema! Aplausos! Isto demonstra a capacidade do diretor de envolver. O filme fez as pessoas torcerem de verdade pelos personagens. Ação, Humor, Direção e Atuação competentes formaram um quarteto fantástico! (Eu sei...eu sei...eu sei... mas não resisti ao trocadilho! Hahaha)!

São muitas cenas boas e que ficam em nossa memória. Coisas bacanas, referências, boas sacadas em diálogos. Muita diversão para nerds e para não fanáticos. Sem dúvida, um dos melhores filmes do ano e da história das versões em filmes de HQs. Corram para o cinema!

A propósito não se esqueçam de acompanhar a cena final após os créditos para os nerds, como eu, sorriso no rosto, para os não iniciados, interrogação na cabeça... mas saibam: Tem tudo para ser mais uma grande aventura! E que venha!...(Com Joss Whedon, claro..)

A História do Bhagavad-Gîtâ

A epopéia Mahâbhârata, de que faz parte o Bhagavad-Gîtâ, foi compilada na forma atual entre os séculos 5 e 1 a.C. A epopéia se reporta à grande Índia de outrora, unificada política e culturalmente, estendendo-se do Himalaia ao cabo Camorim. Os kurus formavam um importante kula (clã) dessa época. Quando seu rei Dhritarâshtra, o rei cego, envelheceu, decidiu ceder o trono, não a seu filho Duryôdhana, mas ao primogênito de seu irmão Pându, Yudishtira; pois Duryôdhana, dado ao mal, não era digno de governar. Mas Duryôdhana apoderou-se do trono através de intrigas e traições e tratou de tentar liquidar Yudishtira e seus quatro irmãos.

Krishna, o Deus encarnado, chefe do clã Yâdava, amigo e parente dos kurus, tentou reconciliar os dois partidos, reclamando para os príncipes pândavas apenas cinco cidades. Duryôdhana recusou-se a entregar sem luta a menor parcela de terra. Tornou-se então necessário combater pela justiça e pelo direito. Todos os príncipes da Índia tomaram um ou outro partido. Krishna, imparcial, ofereceu uma escolha aos dois partidos: Duryôdhana escolheu ter aos seu lado todo o exército de Krishna, enquanto que o próprio Krishna, sozinho, passou para o outro campo, não como guerreiro, mas como simples condutor do carro de Arjuna.

Drôna, que instruíra os kurus e os pândavas na arte militar, tomou o partido de Duryôdhana, porque seu velho inimigo Drupada escolhera o outro campo. Bhîshma, tio-avô dos príncipes kuravas e pândavas, o homem que sempre vivera em castidade e era o homem mais forte de seu tempo, era o chefe do partido que tentara reconciliar kurus e pândavas. Quando fracassaram as tentativas pacíficas e a guerra tornou-se inevitável, ele decidiu, depois de examinar escrupulosamente seus deveres e sua obrigação, tomar o partido de Duryôdhana. Sabia que este estava errado e se a batalha envolvesse apenas os dois ramos da mesma família, teria permanecido neutro; mas quando viu que todos os antigos inimigos dos kurus estavam se aliando aos pândavas, decidiu lutar apenas dez dias ao lado de Duryôdhana e depois se retirar para uma morte voluntária (obtida por meios não violentos).

Do ponto de vista estritamente militar, o exército de Duryôdhana era claramente superior ao de seu adversário. Mas esta superioridade era compensada pela presença de Krishna no campo oposto. Sanjaya, o condutor do carro do velho rei Dhritarâshtra, relata-lhe o que aconteceu no campo de Kurukshetra, onde os dois exércitos se reuniram para uma luta sem precedentes na história da antiga Índia. É então que começa o Bhagavad-Gîtâ, o Canto Divino, assim chamado por conter as palavras de Krishna, a divindade encarnada, e por ensinar o homem a elevar-se acima da consciência humana, até uma consciência divina superior, realizando desta forma na Terra o reinado dos céus..

Índice

Canto I - Ignorância e sofrimento de Arjuna

Canto II - Revelação da Verdade

Canto III - Yoga da Ação

Canto IV - Da Experiência Espiritual

Canto V - A sabedoria do desapego

Canto VI - Exercício de meditação

Canto VII - Sabedoria da visão espiritual

Canto VIII - Integração na suprema divindade

Canto IX - Santificação interna pelo mistério sublime

Canto X - Das manifestações de Deus no Universo

Canto XI - A visão da forma cósmica de Deus

Canto XII - Do amor universal

Canto XIII - Relação entre corpo e alma

Canto XIV - Vitória sobre as três forças da natureza

Canto XV - A experiência do espírito supremo

Canto XVI - O destino dos insensatos

Canto XVII - Os três motivos de agir

Canto XVIII - Yoga da libertação total

Fonte: lzahar@pobox.com

Filhos dos Beatles resolvem formar uma banda

James McCartney, Sean Lennon, Dhani Harrison e Zak Starkey

Um notícia bizarra mas bem provável sacodiu o rock nesta manhã, na Inglaterra, quando o jornal britânico “The Sun” traz entrevista com James McCartney, filho de Paul, dizendo que ele e os filhos dos outros Beatles podem formar uma banda. James, mais Sean Lennon (filho de John), Dhani Harrison (o de George) e Zak Starkey (de Ringo Starr), todos músicos na faixa dos 35, 40 anos, devem se reunir para um novo grupo bem famoso, pelo menos no sobrenome, e já apelidado de Fab Four Jr.

James McCartney, Sean Lennon, Dhani Harrison e Zak Starkey juntos. Porque, vc sabe, tomorrow never knows

“O Sean e o Dhani já estão nessa. Estou muito feliz que isso vai rolar”, disse o filho do Paul, que admitiu uma certa relutância por parte de Zak Starkey em se juntar ao projeto. Zak andou tocando bateria para o Oasis dos últimos tempos e para o Who. Se Zak não abraçar o projeto, o outro filho de Ringo, Jason, que também é baterista, já deu sinais que adoraria estar na banda.

“Vocês vão ter que esperar para ver”, disse James, sobre outras novidades sobre os Beatlezinhos.

Fonte: http://popload.blogosfera.uol.com.br/

Todos os pensamentos de negação passam pela mente de um fã dos Beatles, mas, no meu caso os de aceitação também. Por que não? Eles se conhecem, são amigos, vão tocar juntos. E fazer uma boa grana, claro. Basta colocar as canções dos pais com uma ou outra que conseguirem fazer e pronto. Shows lotados.

Não vai ser pior que muita coisa por aí. Certamente, eles não esperam repetir as façanhas dos Fab Four. Eles já tem 35 e 40 anos e não fizeram nada que preste. Portanto, são “sem talento” confessos dispostos a se divertir e ganhar mais alguns trocados para as já abastadas fortunas. E daí?

De minha parte, eles estão certos. E fica a curiosidade sobre o que vai rolar. Espero que pelo menos possamos dizer que até é possível escutar uns quinze minutos..

*******************************************************ATUALIZAÇÃO

Foi negada a possibilidade da formação da banda por James, uma pena.

“Olá pessoal… bem, vejam como deram muita atenção a entrevista que dei para a BBC! Honestamente, eu apenas pensei em voz alta a respeito de tocar com os amigos da família dos Beatles, nada mais. Minha banda vai estar em turnê no Reino Unido e nos Estados Unidos durante a maior parte deste ano, e os concertos estão indo muito bem! Eu sou tão agradecido… Muito amor para todos vocês”, escreveu James em seu Facebook.

segunda-feira

Caso de Phineas Gage

Às 4h30m da tarde de 13 de setembro de 1848 um grupo de operários estava dinamitando um rochedo para construir um caminho de ferro. Gage foi o encarregado de vazar a pólvora para dentro de um profundo buraco aberto na rocha. No momento em que ele pressionou a pólvora para o buraco, o atrito fez uma faísca, fazendo-a explodir.

A explosão resultante projetou a barra, de um metro e meio de comprimento, contra seu crânio em alta velocidade. Esta barra entrou pela bochecha esquerda destruindo seu olho, atravessando - na seqüência - a parte frontal do cérebro e saindo pelo topo do crânio, do outro lado.

Gage perdeu a consciência imediatamente e começou a ter convulsões. Porém ele a recuperou momentos depois sendo levado ao médico local - Jonh Harlow - que o socorreu. Incrivelmente, ele estava falando e podia até caminhar. Perdeu muito sangue, mas depois de alguns problemas de infecção ele, não só sobreviveu à lesão, como também se recuperou fisicamente muito bem.

Durante três semanas a ferida foi tratada pelos médicos. Em Novembro, Gage já circulava pela vila. Mas, tornou-se o contrario que era antes do acidente. Transformou-se num homem de mau gênio, grosseiro, desrespeitoso para com os colegas e incapaz de aceitar conselhos. Os seus planos futuristas foram abandonados e ele passou a agir sem pensar nas conseqüências.

A sua transformação foi tão grande que todos diziam que "Gage deixou de ser Gage". Morreu em 1861, treze anos depois deste acidente, sem dinheiro e epiléptico. O caso de Gage é considerado como uma das primeiras evidências científicas que indicavam que a lesão nos lóbulos frontais pode alterar a personalidade, emoções e a interação social.

Antes deste caso os lóbulos frontais eram considerados estruturas silentes (sem função) e sem relação com o comportamento humano.

Fonte: Wikipédia