Panacéia dos Amigos

quinta-feira

Surpreendentes X-Men (Astonishing X-Men)

Certo. Certo. Agora vou falar um pouco da obra que me trouxe novamente entusiasmo como os quadrinhos da “linha de montagem”: Astonishing X-Men!

Como fã de X-MEN, eu adoro o conceito, os personagens desde a primeira formação. Mas, como boa parte certamente fui capturado pela segunda, onde estão as criações de Claremont, aliás criar bons personagens é com ele, eu tiro o chapéu, agora, saber desenvolvê-los em boas tramas é outra conversa.

No entanto, uma conjunção feliz de astros o colocou em parceria com John Byrne! Sou suspeito para falar de um dos meus maiores ídolos dos quadrinhos. Desenha com estilo próprio, detalhado e agradável e ainda por cima escreve muito bem! Para mim, na época era um Jim Lee vitaminado! Eu adoro Jim, mas ele não escreve nada que preste.

Assim, temos todas aquelas histórias empolgantes, bem desenhadas e escritas da dupla Claremont/Byrne que figuram com certeza no imaginário de todos e entraram para a história das HQs. Todas elas tinham qualidade, se entrelaçavam, criavam ganchos, clímax, grandes desfechos, belas cenas, grandes batalhas. Ficávamos em dúvida, compartilhávamos informações com o autor enquanto os personagens ficavam no escuro, torcíamos intensamente! Este tipo de empolgação eu acreditei que não veria mais em X-Men!

As fases seguintes vinham a corroborar com esta impressão. Tudo bem que a fase Ninhada/Paul Smith foi bacana, mas só.

Empolguei-me com a arte de Jim Lee (Quem não se empolgou?). Mas, não havia história certo? Eu queria tudo! Serviço completo! A fase Scott Lobdell, nem vale a pena comentar... (Não, eu não gosto de “Era do Apocalipse”). Enfim, vivemos a nossa “Idade das Trevas” das HQs. Nada de bom no horizonte...

No entanto, comecei a ver a luz com “Os Supremos” de Mark Millar. E antes disso, soube que Grant Morrison estava em X-Men. Eu adoro Grant e ainda não li o que ele fez em X-Men. A LJ era sensacional e li quase tudo. Mas, devo dizer não era bem o que queria. Morrison não teria aquele “apelo aventura”. Ele é um inglês maluco, eu adoro, mas não era bem o que queria. Eu queria o entusiasmo da fase Claremont/Byrne! O que era difícil visto que era um momento que havia passado e nem mesmo os autores conseguiam mais fazer aquilo, pelo menos é o que ficou claro para mim, no trabalho que fizeram com a LJ.

E foi neste instante, que um grande amigo-irmão me deu a encadernada com as primeiras doze edições de Astonishing X-MEN (Surpreendentes X-Men), eu já havia visto alguma coisa, mas não dei importância. O fato de ser o criador da Buffy, caça-vampiros, definitivamente não era o melhor cartão de visita. Mas, meu amigo insistiu e confio no bom senso crítico. Então dei uma chance...

Surpreendente, de fato! Eu não estava esperando nada. Mas, de cara, a arte de Cassaday de quem já era fã graças ao trabalho em “Planetary” (com Warren Ellis), agradou em cheio e a história com aquele ínicio referencial e reverencial ao passado com Kitty e surpreendente (na mosca!) com a seqüência dos Sentinelas me deixou interessado imediatamente. Daí até o fim da primeira história eu estava totalmente fisgado. Ao final do primeiro arco, eu não podia acreditar no que estava lendo e sentindo: Empolgação novamente! Estava tudo lá como nos melhores tempos de Claremont/Byrne! Tramas de qualidade diferentes, que se entrelaçavam e sem esquecer o passado estavam inovando com novos e interessantes personagens, ganchos de roteiro, finais repletos de suspense, clímax, grandes desfechos, conversas desenvolvendo os personagens entre arcos, belas cenas, grandes batalhas! Tudo de volta, tudo outra vez! Fariam isto novamente no segundo arco?

Sim, conseguiram. Todo um grande suspense até o X-Men descobrirem o que estavam enfrentando e que surpresa!

O terceiro arco, simplesmente mirabolante e intenso, eu rangia os dentes sem entender até o final, um final que só faz aumentar o suspense, diga-se.

E enfim, o quarto arco, aonde alcança o clímax de todos os outros. Tudo desde o início levando até aquele momento, como é bom uma seqüência lógica que se move em cadeia do básico ao complexo, como é bom testemunhar todo este encadeamento de situações. E para mim, fã de carteirinha de Ciclope (e provavelmente, um dos poucos), foi ainda melhor já que todos os arcos o levaram de novo ao posto que lhe é direito: O primeiro, maior e melhor líder dos X-Men!

Recomendo a todos esta leitura! Ser fã de carteirinha não é requisito essencial para curtir esta obra, já que a trama é genialmente escrita para fãs e novatos, sem prejuízo para ninguém!

No melhor que os quadrinhos e os X-Men podem oferecer fiquem a vontade para se surpreender!

quarta-feira

Propriedades Terapêuticas das Cores

Vermelho: Dá energia e vitalidade. Estimula o sangue e libera adrenalina. Combate resfriados sem febre. Dispensa o cansaço e ameniza dores reumáticas.

Alaranjado: Tonifica, combate a fadiga, estimula o sistema respiratório e fixa o cálcio no organismo. Aumenta o otimismo.

Amarelo: Estimula o sistema nervoso central, contribui para a regeneração de problemas ósseos, bom para prisão de ventre, potencializa o fósforo e o sódio. Estimula o intelecto.

Verde: Favorece o equilíbrio hormonal, estimula órgãos digestivos, tem ação refrescantes e anti-infecciosa. Alivia a insônia.

Azul: Calmante, analgésico, indicado nas infecções com febre. Atua no sistema nervoso, vasos, artérias e todo o sistema muscular. Combate o egoísmo e traz a harmonia.

Índigo: Ação coagulante. Atua diretamente na corrente sangüínea. Usado em casos de ferimentos e sangramentos em geral. Estimula os cincos sentidos e a intuição.

Violeta: Ação calmante e purificadora do sangue. Elimina toxinas e estimula a produção de leucócitos. Bom nos casos de pneumonia, tosse seca, asma, irritação da pele e dor ciática. reduz medos e angústias, diminui a irritação.

Efeito das cores...

Branco: Pureza, paz e virtude

Vermelho: Paixão

Amarelo: Ouro

Laranja: Alma humana

Verde: Natureza/ Mata/ Saúde

Azul: Espiritual

Violeta: Devoção e energia

Rosa: Amor

Preto: Isolamento

Marrom: Terra

Algumas dicas para as cores da roupa ...

Branco: vista branco quando estiver necessitando de paz, calma e sentir necessidade de estar limpo, puro.

Vermelho: vista vermelho quando precisar de coragem, força de vontade; quando sentir necessidade de atrair alguém. É um estímulo sexual e é muito atraente.

Amarelo: quando necessitar o tonificar o sistema nervoso, para estimular a intuição e atrair dinheiro.

Laranja: para obter sucesso monetário.

Verde: para ganhar presentes, para diminuir seu stress.

Azul: para obter harmonia, paz e tranqüilidade.

Violeta: Para buscar inspiração e imaginação.

Rosa: para encontrar a felicidade e obter a simpatia.

Preto: elegância e afastar invejosos.

Marrom: é bom evitar usar roupas desta cor..

Adaptado do livro "Diário de Magia - Manual de Esoterismo" de J. Dellamonica, Editora Madras.

Anos 80, saudades!... Parte 2

Era muito legal essa! Qualquer criança adorava o pote que parecia um brinquedo.
Paçoca Amor, quebrava toda na hora de comer, mas era muito boa! Afff! Estou numa vontade de comer este com uma boa xícara de café!... Yes! Comi muito! Acreditem ou não, não me lembro de ter comido! Esse pelo menos uma vez, foi! Nossa, perdi a conta! Era a bebida tradicional do sítio! Devo ter tomado algum...num desses churrascos de sítio com espeto de bambu! Nunca gostei! Pois é, tá pensando que no nosso tempo tinha muita bolacha recheada? Era São Luiz no estômago!.. Fonte: Sites da Internet e Memory Chips

terça-feira

Os sete príncipios herméticos

Hermes Trimegisto, o Três Vezes Grande, era considerado pelos Egípcios o Mensageiro dos Deuses, por ter transmitido os ensinamentos a este grande povo da antiguidade e ter implantado a tradição sagrada, os rituais sagrados, e os ensinamentos das artes e ciências em suas Escolas da Sabedoria.

A medicina, a astronomia, a astrologia, a botânica, a agricultura, a geologia, as matemáticas, a música, a arquitetura, a ciência política, tudo isso era ensinado em suas Escolas e em seus livros, que segundo os gregos somavam 42. Entre eles se encontra "O Livro dos Mortos" ou também chamado "O Livro da Saída da Luz".

A Ciência Hermética é baseada em seus ensinamentos e comprova com seus preceitos, que o Grande Hermes veio transmitir para a humanidade uma Sabedoria Divina, até hoje mal compreendida apesar de amplamente comprovada.

A Filosofia Hermética se baseia nos Princípios Herméticos incluídos no livro "O Caibalion" e parece destinada a plantar uma semente de Verdade no coração dos sábios, que perpetuam e transmitem os seus ensinamentos. Em todas as civilizações sempre existiram ouvidos atentos a estes ensinamentos. Como diz o próprio Caibalion:

Em qualquer lugar que se achem os vestígios do Mestre,

Os ouvidos daqueles que estiverem preparados para receber

O seu Ensinamento, se abrirão completamente.

Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir,

Então vêm os lábios para enchê-los de sabedoria".

Porém o Caibalion nos ensina também que:

"Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento".

O Caibalion nos foi transmitido pela Tradição Hermética e reúne os ensinamentos básicos da Lei que rege todas as coisas manifestadas.

A palavra Caibalion, na língua hebraica significa tradição ou preceito manifestado por um ente de cima. Esta palavra tem a mesma raiz da palavra Qabala, ou Qibul, ou Qibal, que significa tradição.

No antigo Egito foi estabelecida a maior das Lojas dos Místicos e pelas portas de seus Templos entraram os Neófitos que, mais tarde, como Hierofantes, Adeptos e Mestres, se espalharam por todas as partes da terra, levando consigo o precioso conhecimento que possuíam para ensiná-los àqueles que estivessem preparados para compreendê-lo.

Em nossos dias o termo ‘hermético’ significa secreto, fechado de tal maneira que nada escapa, significando que os discípulos de Hermes sempre observavam o princípio do segredo nos seus preceitos. Os antigos instrutores pediam este segredo mas nunca desejaram que os preceitos não fossem transmitidos.

Não instituíram uma religião, de forma que estes princípios pudessem ser aproveitados por todas mas não pertencessem a nenhum credo. De fato, os ‘Princípios Herméticos’ são baseados nas Leis da Natureza, e como tais pertencem somente à Ordem Divina.

‘As doutrinas sempre foram transmitidas de ‘Mestre à Discípulo’, de Iniciado à Hierofante, dos lábios aos ouvidos. Ainda que esteja escrita em toda parte, foi propositalmente velada com termos de alquimia e astrologia, de modo que só os que possuem a chave podem-na ler bem.’ (O Caibálion).

Os Sete Princípios em que se baseia a Filosofia Hermética são os seguintes:

I – O princípio de Mentalismo

II – O princípio de Correspondência

III – O princípio de Vibração

IV – O princípio de Polaridade

V – O princípio de Ritmo

VI – O princípio de Causa e Efeito

VII – O princípio de Gênero

segunda-feira

Origem e evolução do LATIM

O latim deriva de línguas arcaicas faladas no Lácio e em Roma, consolidando-se gramaticalmente a partir do século III a.C. Do local de sua origem (Lácio – região da Itália central = Latium, no idioma deles) provém o nome LATIM.

Teve seu período clássico entre os anos 81 a.C e 17 d.C., época dos principais escritores latinos: Cícero, César, Vergílio, Horário, Ovídio, Tito Lívio, dentre outros.

O apogeu do Império Romano e as guerras de conquistas levaram o latim popular, falado pelos soldados romanos, para outras regiões da Europa, onde interagindo com idiomas locais, deu origem às línguas neolatinas.

Como regra geral de todo idioma, tínhamos a língua gramaticalmente correta dos literatos e a língua popular, falada pelo povo de pouca instrução e sem preocupação com a correção gramatical. Foi esta última que se espalhou pela Europa e, no caldeirão dos dialetos regionais, comandou a formação das linguas neolatinas, inclusive o português.

O português foi o resultado da mistura do latim com o galego, principal lingua falada na região do Condado Portucalense, que hoje corresponde à região de Portugal. Foi uma das linguas derivadas que mais demorou a se formar, sendo provavelmente este o motivo de ser o português tão semelhante ao latim.

O latim literário continuou a ser adotado e utilizado durante muitos séculos pelos escritores cristãos, mesmo depois de não ser mais falado como linguagem corrente na sua região de origem. Por influência dos monges, o latim era utilizado também como idioma dos intelectuais, filósofos e cientistas, que escreviam suas obras em latim, pela facilidade de serem lidos em qualquer parte da Europa. Somente a partir do século XVII, a literatura filosófica e científica passou a ser produzida em lingua vernácula.

Atualmente, o latim é a língua oficial da Igreja Católica, utilizado na produção dos documentos oficiais do Vaticano, seja da Cúria Romana, seja das entidades agregadas. As Universidades Pontifícias de Roma, por exemplo, expedem seus Diplomas em latim ainda hoje. Os documentos oficiais da Igreja Católica, originalmente escritos em latim, são imediatamente traduzidos no próprio Vaticano e distribuídos pelos diversos países já no idioma vernáculo..

quinta-feira

Anos 80, saudades!... Parte 1

Ainda está por aí! E o sabor continua o mesmo! Ruim como sempre! Não sei porque gosto disso!
Devorei pouco para o meu gosto!
Sempre adorei e ainda adoro!
Nunca gostei de nada sabor laranja, mas enfim...
Politicamente incorreto! Mas saboroso...
Eu pouco comi deste e não gostava! Gosto muito até hoje, mas o sabor nunca é como da infância!
Nunca fui muito fã de balas, mas gostava da soft.
Você vai precisar ter passado dos 30 para entender que isto era um videogame! Hahaha! O primeiro que joguei na vida! Telejogo! Eis o dinossauro!
Vocês não podem imaginar a revolução que este significou! Atari Forever! Se você já sabia que Milkbar se chamava Lollo...sim! Você está ficando velho... Eu demorei para me lembrar deste, mas minha esposa insistiu, até que achei e lembrei. Muito bom! Fonte: Sites diversos sobre os anos 80 (ver créditos) e http://www.memorychips.com.br/ (O melhor do gênero que encontrei!)

segunda-feira

Lendas Brasileiras - Papa Figo

O Papa Figo, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas. Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos. Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas. Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família.. Origem: Mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era para alertar as crianças para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho.

sexta-feira

João Calvino e Calvinismo

Teólogo e reformador protestante francês (Noyon, Picardia, 1509-Genebra, 1564). Neto de um tanoeiro, o seu pai, notário apostólico, procurador do Cabido e secretário do Bispo de Noyon, é um homem pobre e com muitos filhos. O seu filho João mostra desde criança grande vocação, e é apoiado pela mãe. Colocado primeiro no Colégio dos Capeto, é posteriormente admitido entre os filhos do Senhor de Mommor, cuja educação compartilha. Em 1523 vai estudar na Universidade de Paris e, após frequentar dois colégios ou faculdades, chega a ser um humanista distinguido. O pai tem-o destinado à teologia e obtém para ele o proveito de uma capela da Catedral de Noyon (1521) e, mais tarde, a paróquia de Marteville (1527). Mas num dado momento muda de ideias e anima o filho a estudar Direito, enviando-o às Universidades de Orleães e de Bourges (1528-33). Em Bourges tem intensas relações com o helenista alemão Wolmar. Em Orleans inicia-se nas novas doutrinas (luteranas) juntamente com o seu primo Robert Olivetan. Mas não parece que por aquela altura as aceite já.

A partir de 1533, os laços que o unem ao catolicismo afrouxam. O discurso que redige em Paris, onde estuda (1533), contém várias heresias. Preocupado por este discurso, refugia-se em Saintonge junto do cónego Louis de Tillet, de onde se dirige de imediato a Navarra, sob a protecção da rainha Margarida. Nos primeiros meses de 1534 passa-se definitivamente para o protestantismo. No Outono de 1534 retira-se para Estrasburgo e, posteriormente, para Basileia. Nesta última cidade dá por findo, em 1535, o seu livro, Institutio Religionis Christianae, que publica primeiro em latim (1536) e de seguida em francês (1541). No intervalo, Calvino é chamado a Genebra para ensinar Teologia. Mas em 1538, após pretender reformar os costumes da cidade e introduzir nela uma severa disciplina, é expulso juntamente com Farel.

Calvino volta a Estrasburgo, onde se dedica a estudos alemães. Assiste às Conferências de Ratisbona e Worms. Em 1540 casa-se com uma viúva com fama de virtuosa, que lhe dá um filho que morre ainda criança. Ainda em 1540 é novamente chamado a Genebra e, a partir de Setembro de 1541, exige que se proceda à redacção das Ordonnances Ecclésiastiques, que fazem da referida cidade a praça-forte do protestantismo. Com inflexível severidade, estende aos costumes a reforma que tem aplicado ao dogma e ao culto, e persegue com rigor todos aqueles que considera adversários. Entre as vítimas da sua intolerância há que citar Jacques Gruet e, sobretudo, o espanhol Miguel Servet, que descobre a dupla circulação do sangue, sendo queimado na fogueira em 1553.

Precisamente a partir desta última data, a sua influência na cidade é preponderante. Não se contenta em lutar contra o partido dos «libertinos». Seguindo o exemplo de outros reformadores, faz da educação um poderoso auxiliar das novas ideias. Em Junho de 1559 funda a Academia de Genebra, à frente da qual coloca Th. de Bèze, e que se converte quase de imediato numa das mais brilhantes sedes da ciência na Europa. Ao mesmo tempo, ocupa-se da difusão exterior da sua doutrina; tem co-responsáveis em França, nos Países Baixos, Escócia, Grã-Bretanha e Polónia. Forma os seus discípulos, que por sua vez criam por todo o lado novas igrejas. A sua actividade como pastor e como professor é desmedida. Não tarda em sucumbir à enormidade da tarefa. Morre em 1564.

Como escritor, Calvino pode incluir-se entre os grandes do século xvi. Traduz pessoalmente do latim para francês a sua Institutio Christianae e sabe conservar, sem intemperanças, a construção ampla e metódica do período latino. A sua linguagem, um tanto austera, mas exacta, leva a clareza à teologia e é portador do movimento que procede de uma lógica poderosa.

O sistema teológico calvinista é a doutrina mais amplamente aceite e de maior influência no protestantismo. É uma doutrina fundamentalmente teocêntrica, e, ao mesmo tempo, uma reforma anticatólica e antiluterana, admite a Trindade, a encarnação do Filho de Deus numa Virgem, a dupla natureza de Cristo, a teoria augustiniana da graça, a predestinação e o pecado original. A igreja calvinista, cuja autoridade dimana directamente de Deus, tem como missão predicar a palavra divina, administrar os sacramentos e velar pela disciplina eclesiástica. Os escolhidos mais ilustres devem ensinar aos restantes as Sagradas Escrituras, texto fundamental e única fonte de fé. O ministério ordinário corresponde aos pastores, aos mestres, aos presbíteros ou anciãos e aos diáconos; não existe a categoria episcopal. Cada congregação local, governada por um consistório de pastores, é independente, se bem que possa juntar-se a outras congregações. Calvino aceita os sacramentos (entendidos como símbolos) do baptismo e da eucaristia e suprime o culto aos santos, às imagens, às relíquias e à cruz, considerado como idolatria. Não admite a confissão auricular, os votos, o celibato, a missa nem as indulgências, e nega a existência do purgatório. Ao longo da sua existência, o calvinismo experimenta numerosas modificações, e é essencialmente mantido pelas igrejas «reformada» e «presbiteriana».

Fonte: Wikipédia

quinta-feira

É proibido!!!



É proibido chorar sem aprender, levantar-se um dia sem saber o que fazer, Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas. Não lutar pelo que se quer. Abandonar tudo por medo.Não transformar sonhos em realidade.

 É proibido não demonstrar amor. Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor. 

É proibido deixar os amigos. Não tentar compreender o que viveram juntos. Chamá-los somente quando necessita deles. 

É proibido não ser você mesmo diante das pessoas. Fingir que elas não te importam. Ser gentil só para que se lembrem de você. Esquecer aqueles que gostam de você. 

É proibido não fazer as coisas por si mesmo. Não crer em Deus e fazer seu destino. Ter medo da vida e de seus compromissos. Não viver cada dia como se fosse um último suspiro. 

É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar. Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram. Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente. 

É proibido não tentar compreender as pessoas. Pensar que as vidas deles valem mais que a sua. Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte. 

É proibido não criar sua história. Deixar de dar graças a Deus por sua vida. Não ter um momento para quem necessita de você. Não compreender que o que a vida te dá, também te tira. 

É proibido não buscar a felicidade. Não viver sua vida com uma atitude positiva. Não pensar que podemos ser melhores. Não sentir que sem você este mundo não seria igual. 


Por Pablo Neruda