Panacéia dos Amigos

sexta-feira

Supergrass

Recentemente, a MTV transmitiu um especial sobre o Suoergrass. "Supergrass" – pensei – "Ora, eu bem que deveria postar sobre eles no blog". E cá estou transmutando pensamento em realidade. Em 1997 estavamos cercados por bons lançamentos e um deles era "In it for Money" do Supergrass.

Eu adorei este disco. Ouvi várias vezes. Tempos depois escutei "I should Coco", que gostei também, mas "In it..." é um trabalho mais sofisticado e bem acabado. O que adorava na banda eram as baladas, aquele misto de novo/antigo, uma marca das bandas da época e a irreverência em shows e clips que tinha um "quê" do humor dos Beatles. Eu não apreciava a mítica da relação do nome e drogas, como não admiro esta postura em nenhuma banda, mas, o que importa é a música, seja como for.

Canções mais rápidas, eu também gostava, mas menos. Um tanto mais barulhentos do que gostaria e o vocalista Gaz Coombes não tem exatamente uma voz cristalina, mas funciona para o Supergrass e é isso o que importa.

Embora adore a velocidade e força de Richard III, minha música favorita é "Late in the Day" que considero uma das grandes canções da época.

O Supergrass teve ínicio como a banda "The Jennifers" com Gaz Coombes - então com 16 anos - como vocalista e Danny Goffey, aos 18 anos, na bateria. Suas influências na época eram bandas como Buzzcocks, The Jam, The Kinks e The Who, tiveram boa repercussão e conseguiram lançar um single em 1992 antes de o grupo terminar. Antes do fim, Goffey e Coombes supostamente concordaram em continuar a trabalhar juntos no futuro.

Quando Coombes começou a trabalhar em um restaurante local, desenvolveu uma amizade com Mick Quinn, um colega de trabalho que estudou na mesma escola e tocava em pequenas bandas locais, sem muito sucesso. Os dois notaram interesses musicais comuns e Coombes convidou Quinn para tocar com ele e Goffey. Em fevereiro de 1993, Quinn (baixo), Coombes (voz, guitarra) e Goffey (bateria) formaram o grupo Theodore Supergrass, abandonando a primeira metade do nome pouco tempo depois.

Admito que parei de ouvir CDs inteiros, a partir de "In it..." , por circunstâncias várias, mas sempre é possível acompanhar lançamentos, o fato é que raramente temos muitos amigos que conheçam e curtam a banda.

Outras boas canções foram lançadas durante este período em que perdi o contato com o trabalho deles. Mas, o que importa é que o Supergrass seguiu em frente, se não com imenso sucesso comercial, ao menos com relevância e honestidade.

Fonte de pesquisa: Wikipédia

quarta-feira

O retorno triunfal da Yamato, Star Blazers, Patrulha Estelar!

Não é nenhuma novidade para quem acompanha a Panacéia Essencial, a minha devoção pelo anime "Yamato - Star Blazers - Patrulha Estelar". Mesmo os que têm contato com o seriado apenas hoje em dia percebem a seriedade e cuidado com as histórias da série. Yamato não era apenas um desenho pueril, e sim, uma saga de ficção científica bem elaborada e com elementos grandiosos sobre sacrifício e coragem.

Para mim, Yamato é eterno. No entanto, claro que o público de hoje tem dificuldade de "aceitar" a qualidade visual da época (Na verdade, revolucionária). Hoje, a qualidade dos animes, bem como das imagens no cinema atingiram outro nível.

Portanto, o desejo de ver a Star Blazers (Todos os nomes são válidos para mim e, portanto, vou usando...) singrando o espaço novamente com Derek Wildstar era um antigo sonho. Eu, de minha parte fiquei traumatizado com aquela "versão" 2250. Personagens sem graça, design da nave mais parecendo a antiga "Andrômeda"... Bem, um desastre!

Felizmente, para os velhos fãs, bem como para toda uma geração Star Blazers está de volta!

Em dezembro do ano passado, retirados todos os entraves jurídicos que impediam seu retorno, Yamato retornou renovada com as novas tecnologias visuais, mas, mantendo todas as características que a tornaram um dos maiores clássicos dos animes.

Neste novo filme, com a aproximação de um buraco negro que ameaça consumir a Terra, a raça humana não vê opção se não procurar um novo mundo para viver. Raças alienígenas resolvem que este é o momento de subjugar e destruir os humanos, e para proteger as naves de fuga contamos com o retorno de Derek Wildstar e a poderosa astronave Yamato!

Tenho assistido os trailers, e como fã(nático) severo, posso afirmar que estou satisfeito com que tenho visto. As imagens são empolgantes! As possibilidades também. Wildstar tem agora uma filha, fruto de sua união com Lola, vi o doutor e caras novas que parecem ter sido bem criadas, o potencial está todo lá! E dúvidas: Alguém mais da antiga série irá surgir? O que aconteceu com Lola? E claro, onde está o Desslock?

Ah, e de minha parte em caráter espetacular (porque normalmente prefiro ouvir a versão original) quero ver o filme dublado, claro! E tragam de volta os dubladores da série no Brasil, ou se aproximem daquelas vozes maravilhosas e marcantes da minha infância! O trabalho da dublagem no Brasil da Patrulha Estelar é um dos melhores já feitos e muitos dos profissionais que participaram demonstraram ser dos melhores dubladores do ramo no decorrer dos anos seguintes fazendo outros trabalhos marcantes.

Como antigo fã da série, eu não poderia estar mais contente com o retorno triunfal de meu anime favorito de todos os tempos. Espero que chegue logo ao Brasil, mal posso esperar para conferir o filme em detalhes e confirmar se ele é um legítimo herdeiro de seu passado glorioso, como parece!

Confiram o trailer!

E este ano promete para o universo Yamato! Também assisti o trailer dofilme live action. Bem, tenho sérias ressalvas... Mas isto é assunto de um novo post... Por enquanto só me resta desejar...

LONGA VIDA YAMATO, STAR BLAZERS, PATRULHA ESTELAR!

segunda-feira

Anjos e Demônios, o filme

Não posso negar que tenho um certo preconceito com Dan Brown. Ele sabe colocar alguns ingredientes interessantes, não profundos, nem sempre verossímeis, mas numa mistura palatável que atinge a massa. Não vou negar que me divirti com “Código da Vinci” e “Anjos e Demônios”. Eles foram feitos para isso mesmo. Somente não vou colocar Código com vejamos...”O pêndulo de Foucault” , nem “Anjos e...” com o “Nome da Rosa”, ambas obras de Umberto Eco na mesma prateleira. Umberto prima por uma pesquisa realmente profunda e uma habilidade maquiavélica de nos envolver, Brown é pop, seguimos como uma aventura sem comprometimento.

Dito isto, vamos aos fatos. E o fato é que pinçar assuntos interessantes como teorias da conspiração, sociedades secretas, magia e afins aliados a uma linguagem simples e ação para não chatear o leitor ou público no caso de cinema sempre dá resultado. Que o diga Paulo Coelho! Portanto, foi um passo natural os livros do autor se tornarem filmes. Na verdade, li o “Código” antes de assisti-lo e era impossível não imaginar as imagens, na verdade é quase como ler um roteiro de cinema.

Ao contrário do que aconteceu com os livros “Anjos e Demônios” veio ao cinema depois de Código. Depois do sucesso enorme de Código nos cinemas, o engraçado é que claramente mais dinheiro foi envolvido no segundo filme então, a produção de Anjos tem mais recursos sendo um filme tecnicamente melhor que Código.

Quanto a história em si. Bem, como disse o livro saiu antes de Código, ele ainda estava dominando seu ritmo. Portanto, Anjos tem um ritmo mais denso, mas curiosamente Langdon é mais genial do que em Código. Simplesmente genial, enquanto no primeiro filme ele parecia que se perguntava o tempo todo “e agora”? Em anjos é a própria personificação moderna de Sherlock Holmes ! Simplesmente deduz qualquer coisa de maneira brilhante. Tão brilhante que até a igreja é obrigada a engoli-lo neste filme.

Afinal, os lendários Iluminatti resolveram “brincar” com o LHC- Acelerador de Partículas Hádrons e tem sérias desavenças a acertar com o Vaticano. Portanto, com a morte do papa, os cardeais precisam de toda ajuda que puderem conseguir.

Tom Hanks está a vontade no papel, e faz o bem feito habitual. Mas falta um contraponto à altura. Neste filme você não encontrará Alfred Molina ou o grandioso Ian McKellen.

De qualquer maneira, encontrará diversão. Uma trama dinâmica. E assuntos de interesse. Tem o pé em assuntos não usuais filtrados para o entendimento geral numa aventura competente. Simples assim e não necessariamente ruim. Absorva o diferente e corra atrás de mais informação e divirta-se com o que há para isso, sem traumas.

Bom divertimento!

quinta-feira

ÁGORA, um filme sobre Hipácea

Quando graças ao mestre Carl Sagan, entrei em contato com a história de Hipácea de Alexandria, resolvi-me a pesquisar mais e deixar posts em nossa Panacéia. E, nesta pesquisa e para minha surpresa vim descobrir que a história de Hipácea estava chegando aos cinemas através do filme ÁGORA de Alejandro Amenábar (Os Outros) e estrelado por Rachel Weisz (O Jardineiro Fiel).
Ainda não assisti ao filme, mas assisti o longa “Os outros” do mesmo diretor do qual gostei, e com esta instigante história nas mãos espero que ele faça um bom trabalho. O trailer me pareceu promissor.
A história de Hipácea nos remete a reflexões do tipo “O que aconteceria se...” e outras eculubrações do gênero.
O que aconteceria se...a Biblioteca de Alexandria não houvesse sido destruída? Fantástico imaginar que segundo relatos já haviam estudos que se aproximavam primitivamente dos princípios da robótica! A astronomia e as ciências pelo que era indicado pelos títulos sugestivos indicava conhecimentos que só seriam redescobertos 2000 anos depois!
Conseguem imaginar isso? Nossa ciência avançada em 2000 anos? Como seria o mundo que viveríamos? Que fantásticas tecnologias estariam a nossa disposição? Recentemente vi na capa da superinteressante que dentro de 50 anos, a tecnologia e ciência permitiram ao homem aumentar fantasticamente sua longevidade, possuímos instrumentos fantásticos como a Internet, o acelerador de partículas hadrons e outras maravilhas. O que não poderíamos ter alcançado com 2 mil anos mais?
E depois se perguntam sobre outras civilizações. A raça humana cometeu o erro de destruir a biblioteca de Alexandria e perdeu 2000 anos de sua ciência. Se uma outra civilização com o mesmo tempo de desenvolvimento que o nosso, não cometeu o mesmo engano está 2000 anos a frente, e bem sabemos que este não foi nosso único equívoco do gênero...
Afinal, não lançamos a loucura e ostracismo gênios como Nicola Tesla? Quanto na verdade sabemos? E se é para exercitar as possibilidades terá a biblioteca sido tão destruída quanto afirmam, ou em algum lugar estes conhecimentos foram estudados e desenvolvidos gerando uma tecnologia que não nos é permitido conhecer? Mas, o mais importante da história de Hipácea é percerbemos que mesmo que discordemos de um ou outro assunto em relação a ciência, não podemos NUNCA mais cometer um equivoco tão grande novamente.
Possamos abraçar o conhecimento e protegê-lo. Ele é uma das ferramentas para atingir a Panacéia Essencial.
Trailer:

sábado

Hipácia de Alexandria - Parte II

Intolerância e fanatismo

O reinado de Teodósio (379-392) marca o auge de um processo de transformação do Cristianismo, da condição de religião intolerada para religião intolerante. Em 391, atendendo pedido do então Patriarca de Alexandria, Teófilo, ele autorizou a destruição de todas as instituições não-cristãs existentes no Egito: Sinagogas, Biblioteca de Alexandria, Templo de Serápis e outros monumentos.

Embora a legislação de 393 procurasse coibir distúrbios, surtos de violência popular contra judeus e pagãos tornaram-se freqüentes em Alexandria, principalmente após a ascensão de Cirilo ao Patriarcado, cuja oratória raivosa criava o clima propício a esses excessos. Bairros judeus foram atacados e a população massacrada por fanáticos cristãos, enquanto preciosos monumentos do Helenismo eram sumariamente destruídos.

O resultado dessa política foi a migração dos sábios alexandrinos para Babilônia e outras cidades fora dos domínios do Império Romano. Alexandria jamais voltou a ser o que fora: a capital cultural do mundo antigo.

A morte trágica de Hipátia

Numa tarde de março de 415, quando regressava do Museu, Hipátia foi atacada em plena rua por uma turba de cristãos enfurecidos. Ela foi golpeada, desnudada e arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja. No interior do templo, foi cruelmente torturada até a morte, tendo o corpo dilacerado por conchas de ostras (ou cacos de cerâmica, segundo outra versão). Depois de morta, o corpo foi lançado a uma fogueira.

O prefeito Orestes denunciou o crime a Roma e pediu uma investigação, que jamais progrediu por "falta de testemunhas". Ele acabou sendo afastado do cargo. No século VII, o bispo João, de Nikiu, nos escritos, justificou o massacre de judeus e o assassinato de Hipátia, ocorridos naquele ano, alegando tratar-se de medidas necessárias para a sobrevivência e o fortalecimento da Igreja. É através dos escritos que conhecemos os detalhes da morte daquela que viria a ser chamada de Mártir do Paganismo.

A morte trágica de Hipátia foi determinante para o fim da gloriosa fase da matemática alexandrina, de toda matemática grega e da matemática na Europa Ocidental. Após seu desaparecimento, nada mais seria produzido por um período mil anos e, por cerca de doze séculos, nenhum nome de mulher matemática foi registrado.

Citações sobre Hipátia

Sócrates, o Escolástico (em ' História Eclesiástica')

"Havia em Alexandria uma mulher chamada Hipátia, filha do filósofo Theon, que fez tantas realizações em literatura e ciência que ultrapassou todos os filósofos da época. Tendo progredido na escola de Platão e Plotino, ela explicava os princípios da filosofia a quem a ouvisse, e muitos vinham de longe receber os ensinamentos."

Descrição da morte de Hipátia, pelo historiador Edward Gibbon:

"Num dia fatal, na estação sagrada da Quaresma, Hipácia foi arrancada da carruagem, teve as roupas rasgadas e foi arrastada nua para a igreja. Lá foi desumanamente massacrada pelas mãos de Pedro, o Leitor, e a horda de fanáticos selvagens. A carne foi esfolada dos ossos com ostras afiadas, e os membros, ainda palpitantes, foram atirados às chamas".

Carl Sagan, em "Cosmos"

"Há cerca de 2000 anos, emergiu uma civilização científica esplêndida na nossa história, e a base era em Alexandria. Apesar das grandes chances de florescer, ela decaiu. A última cientista foi uma mulher, considerada pagã. O nome era Hipácia. Com uma sociedade conservadora a respeito do trabalho da mulher e do papel, com o aumento progressivo do poder da Igreja, formadora de opiniões e conservadora quanto à ciência, e devido a Alexandria estar sob domínio romano, após o assassinato de Hipácia, em 415, essa biblioteca foi destruída. Milhares dos preciosos documentos dessa biblioteca foram em grande parte queimados e perdidos para sempre, e com ela todo o progresso científico e filosófico da época."

Hesíquio, o hebreu, aluno de Hipátia:

"Vestida com o manto dos filósofos, abrindo caminho no meio da cidade, explicava publicamente os escritos de Platão e de Aristóteles, ou de qualquer filósofo a todos os que quisessem ouvi-la… Os magistrados costumavam consultá-la em primeiro lugar para administração dos assuntos da cidade".

Trecho de uma carta de Senésio de Cirene , aluno de Hipátia:

"Meu coração deseja a presença de vosso divino espírito que mais do que tudo poderia adoçar minha amarga sorte. Oh minha mãe, minha irmã, mestre e benfeitora minha! Minha alma está triste. Mata-me a lembrança de meus filhos perdidos… Quando receber notícias tuas e souber, como espero, que estás mais feliz do que eu, aliviar-se-ão pelo menos a metade de minhas dores".

Hipácia de Alexandria - Parte I

Recentemente, assistindo ao último capítulo da série COSMOS, de Carl Sagan, fui apresentado a fascinante história de Hipácia de Alexandria. Resolvi pesquisar e compartilhar com vocês na Panacéia Essencial, a história desta visionária mulher que, segundo relatos apesar de sua grande beleza, resolveu-se se enamorar pela verdade tornando-se uma das grandes sábias a figurar na história da Biblioteca de Alexandria.

PM

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Hipátia (ou Hipácia) de Alexandria (em grego: Υπατία), matemática e filósofa neoplatônica, nascida aproximadamente em 370 e assassinada em 415. Hipátia era filha de Theon, um renomado filósofo, astrônomo, matemático, autor de diversas obras e professor em Alexandria.Criada em um ambiente de idéias e filosofia, tinha uma forte ligação com o pai, que lhe transmitiu, além de conhecimentos, a forte paixão pela busca de respostas para o desconhecido. Diz-se que ela, sob tutela e orientação paternas, submetia-se a uma rigorosa disciplina física, para atingir o ideal helênico de ter a mente sã em um corpo são. Hipátia estudou na Academia de Alexandria, onde devorava conhecimento: matemática, astronomia, filosofia, religião, poesia e artes. A oratória e a retórica também não foram descuidadas.No tocante à religião, buscou e obteve informações sobre todos os principais sistemas religiosos da época, tendo sempre o cuidado de não permitir que essas crenças limitassem ou deturpassem a busca de conhecimento. Quando adolescente, viajou para Atenas, para completar a educação na Academia Neoplatônica, onde não demorou a se destacar pelos esforços para unificar a matemática de Diofanto com o neoplatonismo de Amónio e Plotino, isto é, aplicando o raciocínio matemático ao conceito neoplatônico do Uno (mônada das mônadas). Ao retornar, já havia um emprego esperando por ela em Alexandria: seria professora na Academia onde fizera a maior parte dos estudos, ocupando a cadeira que fora de Plotino. Aos 30 anos já era diretora da Academia, sendo muitas as obras que escreveu nesse período. A maioria dessas obras não chegou até nós, tendo sido destruída junto com a Biblioteca ou quando o templo de Serápis foi saqueado. O que sobrou provém, principalmente, de correspondências que ela trocava com outros professores e com os alunos. Um desses alunos foi o notável filósofo Sinésio de Cirene (370 - 413), que lhe escrevia freqüentemente, pedindo-lhe conselhos. Através destas cartas, sabemos que Hipátia inventou alguns instrumentos usados na Física e na Astronomia, tais como o astrolábio, o planisfério e um hidrômetro. Sabemos também que desenvolveu estudos sobre a Álgebra de Diofanto ("Sobre o Cânon Astronômico de Diofanto"), tendo escrito um tratado sobre o assunto, além de comentários sobre os matemáticos clássicos, incluindo Ptolomeu. Em parceria com o pai, escreveu um tratado sobre Euclides. Ficou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas. Matemáticos confusos, com algum problema em especial, escreviam-lhe pedindo uma solução. E ela raramente os desapontava. Obcecada pelo processo de demonstração lógica, quando lhe perguntavam porque jamais se casara, respondia que já era casada com a verdade. A tragédia de Hipátia foi ter vivido numa época de luta aguda entre o Paganismo declinante e o Cristianismo triunfante, que se impunha no mundo greco-romano. Ela era neoplatônica e defensora intransigente da liberdade de pensamento, o que a tornava má vista por aqueles que pretendiam encarcerar o pensamento nas celas da ortodoxia religiosa. O fim trágico se desenhou a partir de 390, quando Cirilo foi nomeado bispo de Alexandria, com a missão de destruir o Paganismo em todas as formas e manifestações. Ele era um cristão intransigente, que lutou toda a vida defendendo a ortodoxia da Igreja e combatendo as heresias, sobretudo o Nestorianismo. Acredita-se que tenha sido o principal responsável pela morte de Hipátia, ainda que não haja nenhuma prova inequívoca disso. Por ensinar que o Universo era regido por leis matemáticas, Hipátia foi considerada herética, passando a ser vigiada pelos chefes cristãos. Por algum tempo, a admiração do prefeito romano Orestes (que fora aluno) a protegeu. Mas quando, em 412, Cirilo tornou-se Patriarca de Alexandria, a sorte foi selada.

quarta-feira

Star Trek - O Futuro começa!



Star Trek, Jornada nas Estrelas! Eu era ainda um garoto quando assisti o primeiro filme Baseado nesta série ICÔNICA. Apesar de que uma temática do universo ST não seja tão palatável para uma criança me identifiquei de imediato (embora não tenha compreendido totalmente), afinal, meu universo infantil estava repleto de viagens pelo espaço fosse pelas aventuras da Patrulha Estelar (Yamato),pela série COSMOS de Carl Sagan ou em séries japonesas live action como Spectreman, Família Ultra,Vingadores do espaço, Rôbo Gigante.Mais tarde pude assistir a clássica série e compreendi adiante o encanto ea fascinação que foram despertados na época. 

Afinal, a ciência pode ser uma arte tão fascinante quanto QUAISQUER chaves do oculto ela é, simplesmente, uma ferramenta para compreensão do universo. Além de nos levar uma uma jornada que ia "audaciosamente aonde nenhum homem jamais esteve", com novos mundos, leis de Astrofísica biologia, psicologia sendo debatidos em meio a aventuras interestelares ainda fomos Apresentados a personagens inesquecíveis como James T. Kirk, Spock, Dr. McCoy, Uhura, Sulu, Chekov, Scott e outros .


Entre nós, tive dificuldades em aceitar uma nova geração, mas afinal aceitei a partir do terceiro ano e do filme "Primeiro Contato". Ainda assim, sentia falta dos velhos ícones.Diante disso, foi evidente que fiquei feliz pela filmagem com uma nova tripulação clássica e como todo fã que se preze fiquei temeroso. A escolha de JJ Abrams não foi um consolo ... de minha parte Missão Impossível é irrelevante e não gosto de "Lost" (ainda escreverei um post a respeito).


Acabei não me inteirando muito sobre o roteiro, mas a escolha de Zachary Quinto (o Sylar, da série "Heroes") parecia um bom sinal, os outros atores também pareciam capazes de realizar seus papéis. Li uma matéria na SET e aguardei uma oportunidade de assistir com meus próprios olhos.



Efetivamente, assisti ao filme e felizmente quando terminei tinha um sorriso de orelha a orelha! Claro que puristas reclamarão de uma coisa ou outra, portanto , vou defender meu ponto de vista tentando não entregar muito da história.

Primeiro e mais importante: A história é muito boa. Podemos discordar de detalhes, mas não comprometem o todo. Além disto, a primeira num prólogo seqüência conta, que a origem de um dos personagens principais, é empolgante e emocional na medida certa com honra merecendo figurar na mitologia de Star Trek!


Segundo: A trama que segue a linha ST de ficção científica é interessante porque abre o viés perfeito por onde o diretor pode reinventar o que quiser em sua abordagem deste clássico. Me diverti percebendo como ele usou características próprias do ícone em favor de sua liberdade criativa.

Terceiro: Embora respeitando uma essência da série, ele alterou o ritmo. Portanto, temos mais ação do que estamos habituados em ST. Muitos Irão reclamar, mas eu gostei. Não houve exageros, e as cenas realizadas com excelentes efeitos são de tirar o fôlego. Creio que o filme soube equilibrar o passado e o presente para apresentar ST para o público atual.


Quarto: Os atores estiveram bem, nenhum talento shakesperiano , mas com respeito cumpriram seus papéis. Especialmente Zachary, fã confesso, que estava claramente feliz por estar no papel de Spock.


Quinto: A participação de um dos atores da série clássica foi uma homenagem justa e bem feita. Colocado num ponto crucial da trama, essa participação é nostálgica e ao mesmo tempo abre as portas do futuro para uma nova / velha geração seguir sua jornada pelas estrelas.


Um bom filme para Fanáticos e neófitos da série! Unam-se a novas aventuras da tripulação da USS Enterprises! Paz e Prosperidade! 

You Tube:

domingo

Mothman, o Homem Mariposa

O Mothman (Homems Mariposa, Homem Borboleta ou Homem Traça) é uma suposta criatura Sobrenatural, que segundo relatos, apareceu em Charleston e Point Pleasant, entre novembro de 1966 e dezembro de 1967. Sua aparição está associada ao acontecimento de futuros desastres. A suposta criatura é estudada e investigada pela Criptozoologia, sendo portanto um criptóide. De acordo com o livro Estranhas criaturas do tempo e do espaço, de John A. Keel, A criatura Sobrenatural começou a ser vista em Ohio a partir de 1959 quando sobrevoou muito rapidamente um pátio de uma mulher de um médico. Ela disse parecer tratar-se de uma borboleta gigante e apenas se atrevou a mencionar o incidente para algumas pessoas. O som foi descrito por outras testemunhas em locais e dias diferentes como sendo emitido por um grande rato. Após essas visões, a criatura passou a ser vista com mais frequência em Point Pleasant, onde ganhou a notoriedade que se espalhou pelo mundo, sobretudo entre os anos de 1966 e 1967. Foi descrita como sendo uma aparição de olhos fumegantes vermelhos, de um ser alado muito grande. Observações foram relatadas em Mason, Lincoln, Logan, Kanawha e Nicholas.A maior parte da população permaneceu cética, mas a histeria das testemunhas que se multiplicavam rapidamente era muito real. Um dos casos mais notórios seu deu na tarde de 15 de novembro de 1966, ao passarem de carro por uma fábrica abandonada de TNT perto de Point Pleasant, Virgínia Oeste, dois jovens casais avistaram dois olhos enormes, de 5 cm de largura e 15 cm distantes um do outro, ligados a uma coisa que "tinha a forma de um homem, mas maior". Talvez entre 1,80 e 2,10 m de altura. E tinha asas grandes recolhidas nas costas. Os olhos eram hipnóticos, as testemunhas assentiram. Quando a coisa começou a se mover em direção à porta da fábrica, os quatro entraram em pânico e fugiram. Logo depois viram a mesma criatura, ou semelhante, na encosta de uma colina perto da estrada. Ela abriu as asas, que pareciam de morcego, levantou vôo e seguiu o carro, que àquela altura estava a 160 km/h. Disse um dos quatro ao investigador John A. Keel que ele nem bateu as asas, ficava acompanhando-os de cima. As testemunhas disseram ao xerife interino Millard Halstead que ela emitia um ruído de um disco tocado em alta velocidade ou um gincho de camundongo. E seguiu-os pela Rodovia 62 até a divisa da cidade de Point Pleasant. A própria polícia da cidade de Charleston, Virgínia Oeste recebeu uma chamada telefônica excitada de um certo Richard West às 10:15 da noite, na segunda, 21 de novembro. O homem insistiu que um homem alado estava sentado no telhado de sua casa. Tinha cerca de 1 metro e oitenta de altura e uma envergadura de asas de um metro e oitenta a dois metros e quarenta, relatou West excitadamente. Disse ele ainda que tinha uns grandes olhos vermelhos. Alguns outros relatos também são coerentes com o fato de que perseguiu automóveis nas estradas e pessoas a pé.
Relações com OVNIS e supostas profecias Há coincidências das aparições da criatura com relatos de aparecimentos de OVNIS. Diversas pessoas em Ohio no ano de 1966 relataram terem visto discos voadores. Point Pleasant faz parte do altamente industrializado Vale do Ohio e está na beira do Bible Belt. As testemunhas foram identificadas como pessoas educadas e honestas, altamente devotas de suas convicções religiosas e não teriam motivo de mentir. No total foram descritas 26 observações documentadas com descrições do Mothman na Virgínia Oeste entre 1966 e 1967. Histórias semelhantes continuaram a ser descritas em Point Pleasant até 1969. Depois dos anos 60, o Mothman esvaneceu, voltou à penumbra da realidade. Em outubro de 1974 houve uma aparição, em Elma, Nova York. Até o momento não existe um consenso entre os pesquisadores se os Homems Mariposa seriam uma entidade vista por videntes, uma criatura extra-terrestre, um produto da imaginação ou fantasia de alguns, ou algo não descoberto pela ciência.Os Homems Mariposa ja Apareçeram no episodio Homens Mariposa da Quinta Temporada da Famosa Serie de TV Arquivo X.A relação com a profecia de futuros desastres é algo não consensual, visto que ele não se comunicava verbalmente com as pessoas, pelo menos durante as observações. Entretanto, há relatos de visões esporádicas do ser antes de desastres, de acordo com John A. Keel, autor também do livro The Mothman Prophecies, de 1975, que inspirou um recente filme homônimo protagonizado por Richard Gere (em português A última profecia). Inclusive existem relatos que a criatura foi vista nos dias que antecederam a outros acontecimentos trágicos no mundo, incluindo um terremoto na Cidade do México em 1985, o acidente nuclear em Chernobyl, em 1986 e a queda das Torres Gêmeas em Nova York, em 2001. Os Homens Mariposa no exterior A única aparição no exterior documentada ocorreu na Inglaterra, numa estrada rural perto de Sendling Park, Hythe, Kent, em 16 de outubro de 1997, quando quatro jovens disseram ter visto uma "estrela" subir aos céus e sumir atrás das árvores não muito longe dali. Com medo, fugiram, mas logo depois pararam para ver uma luz dourada e oval que sobrevoava um campo a 80 m de distância. O OVNI dirigiu-se para a área arborizada e desapareceu de vista. De repente, as testemunhas viram uma forma escura caminhando trôpega em direção a elas, vinda do outro lado do campo. Era preta, de tamanho humano e sem cabeça, com asas que pareciam de morcego. Diante das circunstâncias, os quatro preferiram não se demorar no local. Possibilidades de outras possíveis explicações A aparição deste misterioso ser foi notícia no New York Sun, em 18 de setembro de 1877, que uma curiosa criatura, com aspecto humano, mas com asas de morcego, ou para outros de mariposa, foi visto em Nova Iorque, particularmente no Brooklyn, durante o período de 1877 a 1880. Na Inglaterra, também no início do século, nas cercanias da região de Piccadilly Circus Station, são relatadas aparições de uma estranha criatura que se acredita seja o Homem-Mariposa. Alguns descreviam esta sinistra figura como um cavaleiro alado acompanhado de seu cão negro(o famoso black dog) de olhos vermelhos, que são visto à noite dentro dos túneis do subterrâneo de Londres. Estas estranhas aparições começaram a ser descritas, coincidentemente, logo após a demolição do famoso teatro Egyptian Hall [1], em 1903, na cidade de Londres. A Egyptian Hall foi uma conhecida Casa do Mistério, um centro de ilusionismo da família dos mágicos Maskelyne, sendo o mais famoso Jasper, Maskelyne que para alguns é, na verdade, o nome acrônimo do agente oculto Magister MaskMelin, um mágico espião desaparecido no começo da Segunda Guerra Mundial. Mas, segundo outras versões, o Egyptian Hall depois de sua demolição, deixou vestígios de estranhas cavernas que serviram para acobertar um esconderijo de uma certa organização secreta de agentes conhecidos como Lantern's denominada The Seven Circle, que se utilizava da expansão de algumas linhas do metrô da região de Piccadilly, para ter acesso a toda a cidade de Londres através de seus túneis subterrâneos. Essas afirmações estão descritas nos relatórios do Serviço Secreto Inglês, e estão pouco a pouco sendo liberadas ao domínio público. Muitas dessas informações secretas explicam vários mistérios e lendas urbanas sobre o Mothman ou do cavaleiro alado e seu cão negro no subterrâneo de Londres. Vários estudiosos do caso deduzem que a tal criatura com grandes asas e olhos vermelhos pode ser um Tyto alba, nome científico para uma coruja que se esconde em celeiros e só sai à noite. Mas as conclusões ainda não são definitivas e os estudos e discussões avançam. Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado

As dez maiores rivalidades que mudaram o ROCK - 1

1. Beatles: Paul McCartney vs. John Lennon
Não há quem duvide da química que uniu durante anos a dupla Paul McCartney e John Lennon. Apesar de serem amigos desde a adolescência, a convivência contínua eclodiu em brigas infindáveis e em uma competição de egos que, segundo alguns especialistas, pode ter marcado o começo do fim para os Beatles. Segundo declarações de Yoko Ono, viúva de John Lennon, o músico inglês, que desde o início da banda compôs com McCartney muitos dos hits do quarteto, se sentia inseguro em relação às letras e achava que as canções escritas por seu parceiro tocavam muito mais do que as compostas por ele.

sexta-feira

As dez maiores rivalidades que mudaram o ROCK - 2

2.Rolling Stones: Mick Jagger vs. Keith Richards
A conturbada relação entre Mick Jagger e Keith Richards é tão importante para a música quanto a amizade de mais de meio século que os une ainda hoje em uma das maiores e mais importantes bandas de todos os tempos. Os atritos, que foram retratados no livro Uma Temporada no Inferno Com os Rolling Stones, do jornalista Robert Greenfield, lançado no Brasil pela editora Jorge Zahar, é só uma pequena amostra das brigas constantes entre o “businessman” Mick e o inconsequente Keith, sempre envolvido com drogas, mulheres, sexo e, claro, rock’n'roll. A relação entre os dois, porém, é complexa, caminhando no limite entre uma ligação fraterna e uma amarga rivalidade.