Panacéia dos Amigos

sábado

Gengibre, uso terapêutico..

O gengibre é muito conhecido como parte integrante do quentão, uma bebida típica das festas de junho. Mas em outros países é também utilizado na preparação de diversos pratos como é o caso do frango xadrez, prato típico chinês, ou ainda como condimento da comida tradicional da Índia.O gengibre possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado.
O que não é recomendado é substituir um pelo outro nas receitas, pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca.
Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal e cólicas menstruais.É utilizado na fabricação de xaropes para combater a dor de garganta. Sua ação anti-séptica pode ser a responsável pela fama, tanto que muitos locutores e cantores revelam que entre os seus segredos para cuidar bem da voz está o hábito de mastigar lentamente um pedacinho de gengibre.
No entanto, esse hábito (mascar gengibre e em seguida cantar ou falar, enfim, fazer uso da voz) é contra-indicado visto que o gengibre possui também propriedades anestésicas e esta "anestesia tópica" diminui o controle da emissão vocal, favorecendo o aparecimento de abusos vocais.No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações, também é utilizado para massagear o abdome, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais, pois acredita-se que possua poder afrodisíaco.
Na fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre é chamada de "Gan Jiang" sua ação mais importante é a de aquecer o baço e o estômago, expelindo o frio. É usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal. Aquece os pulmões e transforma as secreções.Recentemente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjôos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.
Pesquisas realizadas com ratos na Universidade de Minesota (EUA) comprovaram também seus efeitos na prevenção do câncer intestinal. Seus princípios ativos são o gingerol e a gengiberina, que têm ação funcional na prevenção de doenças crônico-degenerativas.

quinta-feira

Euclides de Alexandria

Euclides de Alexandria (360 a.C. — 295 a.C.) foi um professor, matemático platônico e escritor de origem desconhecida, criador da famosa geometria euclidiana: o espaço euclidiano, imutável, simétrico e geométrico, metáfora do saber na antiguidade clássica, que se manteve incólume no pensamento matemático medieval e renascentista, pois somente nos tempos modernos puderam ser construídos modelos de geometrias não-euclidianas. Teria sido educado em Atenas e freqüentado a Academia de Platão, em pleno florescimento da cultura helenística. Convidado por Ptolomeu I para compor o quadro de professores da recém fundada Academia, que tornaria Alexandria no centro do saber da época, tornou-se o mais importante autor de matemática da Antiguidade greco-romana e talvez de todos os tempos, com seu monumental Stoichia (Os elementos, 300 a.C.), no estilo livro de texto, uma obra em treze volumes, sendo cinco sobre geometria plana, três sobre números, um sobre a teoria das proporções, um sobre incomensuráveis e os três últimos sobre geometria no espaço. Escrita em grego, a obra cobria toda a aritmética, a álgebra e a geometria conhecidas até então no mundo grego, reunindo o trabalho de seus predecessores, como Hipócrates e Eudóxio, e sistematizava todo o conhecimento geométrico dos antigos e intercalava os teoremas já conhecidos então com a demonstração de muitos outros, que completavam lacunas e davam coerência e encadeamento lógico ao sistema por ele criado.
Após sua primeira edição foi copiado e recopiado inúmeras vezes e, vertido para o árabe (774), tornou-se o mais influente texto científico de todos os tempos e um dos com maior número de publicações ao longo da história. Depois da queda do Império Romano, os seus livros foram recuperados para a sociedade européia pelos estudiosos muçulmanos da península Ibérica. Escreveu ainda Óptica (295 a.C.), sobre a óptica da visão e sobre astrologia, astronomia, música e mecânica, além de outros livros sobre matemática. Entre eles citam-se Lugares de superfície, Pseudaria, Porismas e mais algumas outras. Algumas das suas obras como Os elementos, Os dados, outro livro de texto, uma espécie de manual de tabelas de uso interno na Academia e complemento dos seis primeiros volumes de Os Elementos, Divisão de figuras, sobre a divisão geométrica de figuras planas, Os Fenômenos, sobre astronomia, e Óptica, sobre a visão, sobreviveram parcialmente e hoje são, depois de A Esfera de Autólico, os mais antigos tratados científicos gregos existentes. Pela sua maneira de expor nos escritos deduz-se que tenha sido um habilíssimo professor.
Fonte: Wikipédia

terça-feira

THE BEATLES: Algumas curiosidades..

1) Com os loops da música Tomorrow Never Knows, do álbum Revolver, de 1966, eles anteciparam em 15 anos o que viria a ser conhecido como sample. 2) Em uma época em que as rádios padronizaram o single de três minutos, os Beatles sacaram Hey Jude, em 1968, que tinha 7 minutos e 12 segundos. Com o sucesso da música, as rádios entenderam que desde que a canção fosse boa, as pessoas iriam ouvi-la, o que quebrou o estigma anterior. Hey Jude é o single mais bem-sucedido da história dos Beatles, e só perde em tamanho para American Pie, de Don McLean, que supera oito minutos; 3) Em 2001 o aeroporto da cidade natal da banda passou a se chamar Liverpool John Lennon Airport; 4) O quarteto gravou a primeira música escondida da história (hidden track, que não está nos créditos e toca depois de um período de silêncio do disco, dando a impressão de que este já acabou). Foi no álbum Abbey Road, de 1969; 5) Depois do final da banda, em 1970, os integrantes (menos Ringo Starr) trocaram farpas via canções nos álbuns-solo. Paul McCartney gravou Too Many People, em 1971, sobre a presença constante de Yoko em tudo relativo aos Beatles nos momentos finais da banda. John Lennon devolveu com How Do You Sleep?, e a tradução do título ("Como você consegue dormir?") diz tudo. George Harrison colocou lenha na fogueira com Sue You, Sue Me Blues ("Blues do 'me processa, te processo'") em 1973; 6) McCartney foi assistir a um show de Jimi Hendrix três dias depois do lançamento de Sgt. Peppers' Lonely Hearts Club Band, em Londres. O guitarrista deixou o baixista de queixo caído ao abrir a apresentação com a sua versão da música que batiza o disco dos Beatles; 7) O Fab Four foi o primeiro conjunto a abrir uma gravadora, a Apple Records. Depois, os Rolling Stones copiaram (Rolling Stones). Led Zeppelin (Swan Song), Elton John (Rocket), Emerson, Lake & Palmer (Manticore) e até Madonna (Maverick) seguiram a trilha; 8) O Concert for Bangladesh, organizado por Harrison em 1971, com a presença de estrelas convidadas como Bob Dylan e Eric Clapton, foi o primeiro evento desse tipo beneficente da história, e abriu caminho para outros como Anistia, Live Aid etc.; 9) Os vídeos de Paperback Writer e Rain, gravados em 1966, podem ser considerados os primeiros videoclipes da história.

sexta-feira

Bone

No final da década de 90 passamos por um terrível marasmo criativo nas HQs (Não que hoje esteja assim fantástico, mas já foi pior acreditem...), havia muito pouco de interessante para se ler, a última grande agitação havia sido a criação da "Image" que não primava por grandes histórias, exceto um ou outro movimento de caras como Gaiman, Moore, Miller e Morrison que se embrenhavam na editora por grana e diversão. Entre esse surgimento e os primeiros trabalhos dos Warren Ellis da vida, a coisa estava complicada.

Eis que surge "Bone" de Jeff Smith. Os desenhos eram divertidos e repletos de estilo (além disso, não tinham nada a ver com Jim Lee e subprodutos dele, e olhem que adoro Jim, mas naquela época em seu auge, TODOS desenhavam a La "Jim Lee" o que era um tormento!), afinal era uma espécie de 'fábula' para adultos com ares de epopéia. Todo desenhado em preto e branco (aliás com perfeito domínio), com personagens carismáticos em um cenário de fantasia. Bone era fascinante, uma leitura fácil, agradável e divertida com o pé cravado nas melhores influências tais como "Senhor dos Anéis" e outros.

Contando um pouco da trama em si, temos os três primos Fone Bone, Phoney Bone e Smiley Bone sendo expulsos de sua cidade, Boneville. Depois de uma "tempestade" de gafanhotos, eles se perdem e, separados, precisam encarar um vale misterioso, onde convivem com animais, dragões e as horrendas criaturas ratazanas.

Este é o início de um épico que trará diversos encontros com outros personagens, tramas e subtramas com humor, aventura e, em alguns momentos, pitadas de romance, enquanto Fone Bone tenta encontrar seus primos e, quem sabe, achar a saída do misterioso vale.

Eu tive a sorte de ler algumas encadernadas de "Bone", por intermédio de pura generosidade de um bom amigo, mas, infelizmente "Bone" não obteve o sucesso merecido no Brasil.

Bone já esteve entre os 50 quadrinhos mais vendidos dos Estados Unidos e faturou prêmios como o Eisner (Melhor Publicação de Humor e Melhor Roteirista/Desenhista), o Harvey (Melhor Quadrinhista, por dois anos consecutivos) e o National Cartoonist Society's Award.

"Bone" é uma leitura essencial para os que gostam de uma boa HQ. Todos que lêem acabam ficando ansiosos em continuar seguindo as aventuras de Fone Bone. Pena, que para o nosso sofrimento Jeff não dá uma periodicidade para "Bone", então podemos levar um tempo para conhecer o encerramento da trama.

Seja como for, mais do que vale pena conferir os oito volumes que já foram lançados por aqui. E acreditem ainda há muito mais a se publicar. "Bone" é pura Panacéia Essencial!

quarta-feira

Camelot 3000

A Arte Seqüencial, as HQs, sempre me fascinaram e foram as fontes que me inspiraram a escrever e desenhar. Também foram as responsáveis por me lançar ao mundo infinito e maravilhoso da leitura. Se leio proficuamente e com prazer livros e mais livros, tudo começou com as Histórias em Quadrinhos que desde pequeno quando somente observava os desenhos e até hoje, me acompanham. Portanto, é sempre um prazer escrever sobre elas. E, neste post quero falar sobre um clássico que, aliás, reli nos últimos dias: CAMELOT 3000! Camelot 3000 é uma história em quadrinhos escrita por Mike W. Barr e com a arte de Brian Bolland, e publicada pela DC Comics em 1982-1985 como um de seus primeiros projetos e sua segunda maxi-série.
Desde pequeno adorava as lenda do Rei Arthur, mas não pude acompanhar a saga quando foi publicada em Batman e depois na revista Superamigos da Abril. Quando houve um relançamento em 04 edições é que tomei conhecimento da série. Comprei imediatamente por se tratar do Rei Arthur, mas na época não esperava uma história tão espetacular (e nem tinha lido tanta coisa boa assim, para ter qualquer expectativa). Primeiro impacto: A sensacional Arte de Brian Bolland! É impressionante o seu estilo pessoal e o alto grau de detalhamento. A precisão anatômica e de perspectiva . Brian é muito conhecido por suas capas (sempre interessantes) na revista do Homem-Animal e na graphic “Piada Mortal”, mas para mim seu trabalho em CAMELOT 3000 é o mais marcante. Segundo impacto: A trama bem elaborada e surpreendente de Mike W. Barr. Serei sincero, não esperava muito. Felizmente, me enganei. Vejamos: No ano 3000, a Terra é invadida por seres alienígenas com arsenal superior e corre o risco de ser escravizada. A Inglaterra é o primeiro país a cair e muitos ingleses fogem para a França aonde está sendo organizada a “resistência” (inversão interessante do que ocorreu com esses países na segunda grande guerra), Thomas Prentice em sua tentativa de fuga, acaba vendo seus pais mortos e foge para as ruínas de Glanstobury na tentativa de despistar os alienígenas assassinos. Nesta fuga, depara-se com a tumba do Rei Arthur e a lenda diz que quando a Inglaterra mais precisasse o Rei voltaria para enfrentar o mal. Pois, eis que o Rei de fato desperta e de imediato salva Thomas enfretando e derrotando os seres do espaço. Na sequência o soberano da Grã-Bretanha reencontra Merlin em Stonehenge, sua espada Excalibur e Lancelot reencarnado como o magnata francês Jules Futrelle e a Rainha Guinevere como a Comandante Acton, líder das defesas terrestres da ONU. Rei Arthur, Guinevere, Lancelot, Tom e Merlin partem em busca dos cavaleiros da távola redonda que se encontram encarnados nesta época. Localizam Sir Galahad transformado de cavaleiro cristão em samurai e devotado aos ensinamentos do bushido. Sir Percival que foi geneticamente alterado em um monstruoso gigante, mas que mantém a personalidade gentil. Sir Kay , irmão do Rei, Sir Gawain e Sir Tristão.
Dois deles já se tornam interessantes pela visão dada aos personagens arturianos . Sir Percival, um dos mais gentis e nobres cavaleiros se torna um “neo-humano” de aparência grotesca. E Sir Tristão, ao recobrar sua consciência de vida anterior se vê inesperadamente reencarnado no corpo de uma mulher! Isto o deixará amargurado e confuso, ainda mais com o interesse de Tom por ele/ela e o reencontro de Tristão com seu antigo amor Isolda reencarnada como antes em um corpo feminino.
Os invasores alienígenas tem um governante que os lidera na invasão ao planeta Terra e logo na primeira história descobrimos que se trata de Morgana Le Fey, a feiticeira meia-irmã do Rei Arthur e sua mais implacável inimiga e logo, ela terá o apoio de seu filho Mordred, responsável pela morte de Arthur, agora reencarnado como diretor na ONU.
Tudo isto se conhece nas duas primeiras edições. Então, muito bem, agora é questão de uma bela campanha com muitas batalhas contra os alienígenas até o fim pela liberdade da Terra, certo? Não. Este é o ponto interessante. Assim como as lendas arturianas tem seus altos e baixos nos humores dos personagens, suas intrigas e seus dramas, CAMELOT 3000 segue um caminho tortuoso sem se entregar a uma história simples de combate contra a invasão do espaço. Este é o grande mérito. É uma história de um perfil mais adulto com temas como traição, homossexualidade, ganância e a redenção de tudo pelo sacrifício final. Aliás a finalização da trama é surpreendente num final curioso e intrigante. Era digna de uma Graphic Novel, mas se não me engano, surgiu pouco antes do gênero.
Mike W. Barr e Brian Bolland receberam reconhecimento por seus esforços e trabalho em Camelot 3000, incluindo uma nomeação para o Jack Kirby Award por melhor série em 1985.
Dizer mais seria estragar. Sugiro que procurem nos sebos e outros por esta saga. Um clássico das HQS. .

terça-feira

Fatos Curiosos da Vida de Nicola Tesla, o mestre da Eletricidade

Em certo caso, Tesla tentou nadar por debaixo de uma estrutura que se estendia além do que ele havia imaginado. Encontrando-se aprisionado debaixo d'água, sem sinal da superfície, uma flash apareceu e com ele Tesla viu uma pequena abertura levando a um bolsão de ar. Sua visão estava correta, e sua estranha doença o salvou de um afogamento certo. Na ocasião da morte de seus pais, Tesla afirmou ter tido uma premonição detalhada de ambos os acontecimentos. Mais tarde, ele se vangloriava ao poder transmitir mentalmente uma imagem a uma pessoa em outra sala. Logo após sua formatura do colegial, Tesla sofreu um devastador ataque de cólera e esteve perto da morte. Ele ficou de cama por nove meses, e os médicos anunciaram que ele não viveria por muito mais tempo. Tesla ocupava sua mente ainda ativa lendo tudo o que era capaz, quando ele encontrou um novo tipo de literatura: "Innocents Abroad", de Mark Twain. Tesla foi tão cativado pelo humor e humanidade contidos no livro deste autor americano que teve uma súbita e miraculosa recuperação . Tesla passou por outro trauma debilitante poucos anos depois de sua recuperação da cólera. Desta vez, a natureza da doença e suas causas eram um completo mistério. Os sentidos físicos de Tesla, que sempre haviam sido excepcionalmente aguçados, inexplicavelmente tornaram-se hipersensíveis, paralisando-o com uma superabundância de sensações. O tic-tac de um relógio de pulso era-lhe ensurdecedor, mesmo a vários quartos de distância. Ele teve de ter almofadas de borracha inseridas nos pés de sua cama para aliviar as vibrações de quem passava por fora, que lhe pareciam como um terremoto. A exposição à luz era-lhe excruciante, não somente a seus olhos, mas também a sua pele. Após um tempo, a condição hipersensível retornou ao seu normal conferindo-lhe um insight que lhe permitiu inventar o motor de corrente alternada. As dificuldades fisiológicas e emocionais de Tesla sem dúvida contribuíram para que ele se tornasse a pessoa singular que ele era: um homem de mente brilhante, e um igual nível de excentricidade. Tesla abominava o contato físico com outras pessoas, com uma aversão especial a tocar o cabelo. Para evitar um aperto de mãos, ele mentia dizendo que havia acidentado suas mãos em um laboratório. Ele aparentemente nunca teve um par romântico ou uma relação amorosa de qualquer tipo. Uma mulher que passou a cortejá-lo certa vez tentou beijá-lo, fazendo com que ele saísse correndo em agonia. Ainda assim, Tesla exibia uma clara apreciação pela beleza feminina, ao exigir que suas secretárias se conformassem com um padrão pessoal de vestimentas e corpo. Suas empregadas mulheres eram proibidas de usarem pérolas, que ele, por alguma razão, considerava horrivelmente repugnantes. Outros comportamentos de Tesla pareciam enquadrar-se em casos de uma desordem obcessiva-compulsiva. Ele fazia com que qualquer atitude repetitiva que ele fizesse em seu dia a dia (como os seus passos, por exemplo), fosse divisível por três, e continuaria repetindo-as até que chegasse a um total aceitável. Quantidades de vinte e sete eram as suas prediletas, uma vez que este é três ao cubo. Tesla também era compelido a calcular exatamente o peso de sua comida antes de ingerí-la, o que envolvia medir suas porções de comida com uma régua e mergulhar pedaços na água para determinar quantos centímetros cúbicos eles possuíam. Ele gostava especialmente de bolachas de sal por causa da uniformidade de volume que elas apresentam. Muitas vezes, no calor de um grande projeto, Tesla esquecia-se de comer completamente, e trabalhava por dias sem dormir. A certa altura, sua devoção ao laboratório lhe causou tal stress que ele se esqueceu de quem era por vários dias.
Certa noite, durante a construção do aparelho, este começou a ressonar com uma série de "clicks" precisos, similares a código morse. Tesla estava convencido que estes sinais estavam sendo enviados por seres extraterrestres. Tesla expressou seu credo da vida em Marte, e como ele acreditava ter a prova. Ele, mais tarde, concebeu transmissores para a comunicação com os marcianos, expondo sua visão de que manter relações pacíficas com nossos vizinhos espaciais era um dos mais urgentes deveres da humanidade. Certa noite em 1899, Tesla acionou sua máquina em força total, na esperança de produzir um fenômeno que ele chamou de "crescente ressonante". Sua torre descarregou na Terra dez milhões de volts. A corrente atravessou o planeta na velocidade da luz, forte o bastante para não morrer antes do final. Quando ela chegou ao lado oposto do planeta, ela foi rebatida de volta, como círculos de água voltando à sua origem. Ao voltarem, a corrente estava em muito enfraquecida, mas Tesla estava emitindo uma série de pulsos que se reforçavam um ao outro, resultando em um tremendo efeito cumulativo. No ponto focal, aonde Tesla e seus assistentes assistiam, a crescente ressonante manifestou-se como uma demonstração alienígena de raios que ainda estão até hoje catalogados como a maior descarga elétrica da história. A corrente de retorno formou um arco voltaico que elevou-se até o céu por dezenove metros. Trovões apocalípticos foram ouvidos a trinta e três quilômetros de distância. Tesla, anteriormente, estava preocupado com a possibilidade de haver um limite para a geração de descargas ressonantes, mas, naquele evento, ele passou a crer que o potencial era ilimitado. A demonstração teve um fim inesperado, quando as descargas fizeram com que o gerador de força de Colorado Springs se incendiasse. Tesla não mais recebeu energia grátis dos donos da companhia desde então.
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Com mais este post encerramos nosso especial sobre Tesla, o mestre da eletricidade, esperamos que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre este genial cientista que influencia nossa tecnologia até os dias atuais.
PM e OS

segunda-feira

Nicola Tesla, o mestre da eletricidade e gênio incompreendido de seu tempo

Em 7 de janeiro de 1943, Nikola Tesla morreu em Nova York aos 87 anos. Ele estava literalmente quebrado, vivendo no hotel New Yorker, em uma sala que dividia com um bando de pássaros, quem ele considerava seus únicos amigos. As indústrias que ele construiu, há muito tempo haviam virado suas costas a ele. A comunidade científica ignorava a ele e suas idéias excêntricas. Ao público em geral, ele era tanto desconhecido como objeto de ridículo, um lunático cujos devaneios eram apenas úteis para tablóides sensacionalistas. Os quadrinhos do "Superman", de Max Fleischer, em 1940, desenhavam o herói lutando contra raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla. Como isso pode ter acontecido? Existem muitas visões para a questão da queda de Tesla na obscuridade. A primeira, e possivelmente a mais irrefutável, é que Tesla não entrou para os livros de história porque ele falhou como empresário. As pessoas mais bem sucedidas não são necessariamente as mais brilhantes, mas aquelas que conseguem jogar o jogo para chegar ao topo. Tesla era um discípulo da ciência pura, em oposição à ciência aplicada, com pouca ou nenhuma facilidade em imaginar como lucrar com suas idéias. Seus parceiros de negócios freqüentemente não agiam em seu melhor interesse, e Tesla tem uma lista de más decisões financeiras. Por exemplo, no ápice de sua implementação bem sucedida da corrente AC, ele poderia ter coletado uma enorme quantidade de riquezas materiais. Ele tinha um contrato com Westinghouse que poderia facilmente tê-lo posicionado como um dos homens mais ricos da América. Porém, quando George Westinghouse disse a Tesla que os gastos com a instalação do sistema poderiam por sua companhia em perigo no futuro, Tesla rasgou o contrato como gesto de amizade. Se ele não o tivesse feito, ou, pelo menos negociado uma fração dele, Tesla teria morrido na luxúria, e preservado sua notoriedade de maneira bem mais apropriada. Outras análises tiram o peso dos ombros de Tesla e propõem que grandes empresários e o governo dos Estados Unidos conspiraram para suprimir seu gênio inventivo. No topo da lista de suspeitos, está Thomas Edison, que invejava o sucesso de seu antigo empregado com a corrente alternada, e efetivamente liderou uma campanha para destruir o nome de Tesla. Ele organizou demonstrações nas quais animais eram eletrocutados letalmente com equipamentos AC. Edison também fez parte da mesa de conselheiros do departamento de guerra que rejeitou as propostas de Tesla para o Raio da Morte e seu radar. J. P. Morgan também está implicado na Teoria da conspiração anti-Tesla. Morgan efetivamente ampliou sua já monumental fortuna explorando as idéias do inventor, até que ele descobriu que sua idéia era a criação de livre energia, uma idéia assustadora a qualquer capitalista respeitável. Ele imediatamente encerrou seu patrocínio a Tesla, e alguns argumentam que ele ainda tenha usado sua considerável influência para impedir que outros o patrocinassem. O governo, que sempre manteve Tesla a seu alcance quando ele apresentava suas propostas, tornou-se súbitamente interessado em seu trabalho depois de sua morte. O FBI ordenou que o escritório de propriedades estrangeiras se apoderasse de todos os documentos de Tesla, um ato ilegal, uma vez que Tesla era cidadão americano desde 1891. Os registros de Tesla foram considerados inofensivos para a segurança nacional, e seu arquivo foi encerrado em 1943, Ele foi reaberto em 1957, com a notícia de que os russos estariam realizando experiências com sua tecnologia. Muitos estão convencidos que o pentágono realizou várias experiências com projetos baseados na tecnologia de Tesla. Uma última teoria é a de que Tesla arruinou sua própria reputação com suas invenções e propostas fora de época. Alguns dizem que ele começou errando ao propor energia livre para todos, Outros crêem que ele ficou louco quando começou a falar em marcianos e Raios da Morte. Tesla nunca aceitou o trabalho de Albert Einstein, quem ele criticava como sendo vago e incoerente. Em termos práticos, estes argumentos estão provavelmente corretos. Um sistema de energia livre, hoje, não seria aceito, não se sabe de sinais emitidos de marte, e a teoria da relatividade é bastante sólida. Porém, há duas coisas a serem consideradas: Em primeiro lugar, mesmo que suas idéias estejam totalmente erradas, elas não diminuem a imensa quantidade de idéias corretas que ele teve, e que contribuíram para nosso mundo. Em segundo lugar, deve-se lembrar que até mesmo a corrente alternada era considerada irreal e improvável, antes de Tesla. Há a possibilidade, ainda, que os mais bizarros conceitos de Tesla sejam validados em algum ponto no futuro,quando a ciência chegar a seu nível. O tempo dirá. Por hora, o verdadeiro legado de Tesla está sendo lentamente reconhecido. A corte suprema declarou pouco após sua morte que Tesla era o verdadeiro inventor do rádio, não Guglielmo Marconi. Tesla foi reconhecido como o inventor da lâmpada fluorescente, o tubo amplificador a vácuo e a máquina de raios X. Livros de história estão lentamente começando a incluir estes fatos. O destino final do laboratório de Tesla em Wardenclyffe foi coberto de significado. Em 1917, ele foi condenado à demolição. O dinheiro de Tesla para sua manutenção havia acabado, e acreditava-se que ele estivesse sendo espionado por alemães. Como um movimento inicial, ele foi dinamitado, mas a torre se manteve intacta. A equipe de demolição detonou o local repetidamente, mas a torre não caiu. Eles retornaram em outra data e a dinamitaram novamente. Ela caiu no chão, mas não explodiu, nem se quebrou.

sábado

Outras invenções de Nicola Tesla, o mestre da Eletricidade

Voar era inimaginável até que o fizemos. O que seria do mundo sem os visionários? Conheçam mais alguns dos pensamentos e pesquisas do genial Nicola Tesla... PM e OS ___________________________________________________
Incansável, e inabalado por conceitos como praticidade ou marketing, a Mente de Tesla criou uma vasta miscelânea de invenções peculiares, muitas das quais jamais saíram do estágio de conceituação, e as idéias parecem ter ficado cada vez mais estranhas conforme ele envelhecia. Inventar era geralmente um processo deliberado para Tesla, sua total intenção e objetivo perfeitamente formados em sua mente até mesmo antes dele e sua equipe moverem um dedo. Porém, houve momentos em que ele tropeçou em uma descoberta por "acaso". Tesla realizou suas primeiras experiências com tecnologia ressonante em seu laboratório em Nova York ligando um pequeno oscilador, que fazia com que um espelho vibrasse levemente. Subitamente, o laboratório foi invadido por um esquadrão de policiais, exigindo que Tesla parasse com seus experimentos. A ilha de Manhattan estava vibrando por quilômetros de distância. Tesla não considerou como ondas ressonantes tornam-se mais fortes quanto mais elas viajam, ele, sem perceber, criou o que foi conhecido como a Máquina de Terremotos de Tesla. Tesla também aplicou seus equipamentos ressonantes em formas bizarras de terapia física. Ele criou máquinas que inundavam o corpo humano com cargas elétricas e fortes vibrações, na intenção de aliviar dores e promover a cura. E Tesla não era apenas o inventor de seus equipamentos eletroterapeuticos, ele também era um forte usuário. Ele tornou-se viciado no tratamento que inventara, insistindo em dizer que as seções com a máquina o rejuveneciam enquanto ele ficava horas e horas trabalhando, sem comida ou bebida. Tesla certa vez deixou seu amigo Samuel Clemens testar a máquina de cura. Ele relatou ter aproveitado a experiência imensamente, até que as vibrações lhe causaram uma diarréia espontânea. Tesla comercializou sua invenção, e a Companhia Eletroterapeutica Tesla foi uma de suas únicas empresas a ter leve sucesso comercial. Tesla também recebeu outra revelação acidental durante seus testes com o amplificador transformador em Colorado Springs. Certa noite, durante a construção do aparelho, este começou a ressonar com uma série de "clicks" precisos, similares a código morse. Tesla estava convencido que estes sinais estavam sendo enviados por seres extraterrestres. Tesla expressou seu credo da vida em Marte, e como ele acreditava ter a prova. Ele, mais tarde, concebeu transmissores para a comunicação com os marcianos, expondo sua visão de que manter relações pacíficas com nossos vizinhos espaciais era um dos mais urgentes deveres da humanidade. Em seus últimos dias, Tesla ficou fascinado com a idéia da Luz como sendo tanto partícula como onda - a proposição fundamental do que se tornaria a física quântica. Este campo de investigação o levou à criação do Raio da Morte. Tesla também tinha a idéia de criar uma "parede de luz", manipulando ondas eletromagnéticas em um certo padrão. Esta misteriosa parede de luz permitiria que o tempo, espaço, matéria e até gravidade fossem manipuladas à vontade do operador, e concebeu uma grande variedade de propostas que parecem hoje sair diretamente da ficção científica, incluindo naves anti-gravidade, teletransporte e viagens no tempo. Provavelmente a invenção mais estranha que Tesla já propôs foi o fotografador de pensamentos. Ele relacionou que todo o pensamento criado pela Mente cria uma imagem correspondente na retina, e a informação elétrica desta transmissão neural poderia ser lida e gravada em uma máquina, esta informação, então, poderia ser processada através de um nervo óptico artificial e visualizada como padrões visuais em uma tela.
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Nota: Curiosamente, este projetor de pensamentos é um equipamento revelado em vários livros espíritas e outros semelhantes literaturas no espiritualismo. Trata-se de instrumento usual, segundo os mesmos, na vida em outras dimensões...
PM e OS

sexta-feira

Nicola Tesla, o mestre da eletricidade e o Raio da Morte:

Este post sobre o fantástico Tesla merece figurar também na Panacéia dos Mistérios. É fascinante este aspecto da vida do grande inventor. Desde criança ele parecia ter uma percepção extra-sensorial e nas duas ocasiões em que ficou terrívelmente doente, o retorno a saúde era repentino e sua mente voltava repleta de idéias...

Além do Raio da morte que pode ter ligação direta com a explosão da Taiga na Rússia, Tesla alegou certa vez ter recebido sinais de vida extraterrestre através de seus equipamentos. Nunca foi levado a sério, mas demonstrou desde então, interesse total neste tipo de pesquisa.

No filme "O Grande Truque", David Bowie interpretou Nicola Tesla, o que omitiram foi que Tesla morreu em um hospicio, em sua cela, onde ele fazia vários desenhos nas paredes como ovnis e alienigenas. Tesla morreu sozinho e esquecido. Muitos teorizam que a causa de sua desgraça foi obra dos empresários americanos que perceberam que sua forma de energia limpa e barata podia derrubar todos os lucros de grandes empresas que investiram bilhões em construções de hidroéletricas e termoéleticas movidas a carvão e óleo fossil.

Continuemos a conhecer a vida e obra de Nicola Tesla, o Mestre da Eletricidade...

OS/PM

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Uma vez que as invenções de Tesla geralmente continham em sí um elemento de consciência social, ou obra pela humanidade, pode parecer surpreendente que ele tenha criado uma série de dispositivos com aplicações militares, e a noção de Tesla utilizando seu gênio para propósitos bélicos é imensamente assustadora. Afinal, este é o homem que se vangloriava do fato que seu gerador ressonante poderia dividir a Terra ao meio, e ninguém até hoje soube ao certo se ele estava brincando.

A primeira invenção de Tesla com propósito militar utilizava uma espécie de automação tecnológica, com a qual o trabalho de seres humanos poderia ser substituído por máquinas. Especificamente, Tesla produzia barcos e submarinos controlados remotamente. Ele demonstrou o navio por controle remoto em uma exposição no Madison Square Garden, em 1898. O aparato era tão avançado que até mesmo usava uma espécie de reconhecimento vocal para responder aos comandos verbais de Tesla e voluntários do público. Em público, Tesla falou das virtudes humanitárias da invenção: ela iria impedir que vários trabalhadores arriscassem suas vidas. Mas Tesla realmente estava esperando um contrato com o exército dos Estados Unidos. Em uma apresentação para o departamento de guerra, Tesla argumentou que sua invenção poderia obliterar a armada espanhola, e acabar com a guerra com a Espanha em uma tarde. O governo nunca aceitou a oferta de Tesla.

Tesla, então, deciciu direcionar o submarino automático à industria privada, e procurou a aprovação de J. P. Morgan. Segundo contam, Morgan ofereceu-se para fabricar os barcos de Tesla se este se casasse com sua filha. Tal acordo era um anátema a Tesla, e os dois nunca mais trabalhariam juntos até Wardenclyffe, alguns anos mais tarde. Tesla eventualmente conseguiu um contrato militar bem sucedido: com a marinha alemã, O produto não eram seus barcos a controle remoto, mas turbinas sofisticadas que o almirante Von Tirpits usou com grande sucesso em sua armada de navios de guerra. Depois que J. P. Morgan cortou seu apoio a Tesla, este contrato tornou-se sua única fonte de renda. Quando do advento da primeira guerra mundial, Tesla cancelou seu contrato com os alemães, para não ser acusado de traição(De qualquer forma é curioso perceber que Tesla teve de alguma forma relação com a indústria bélica naval alemã que depois aterrorizaria o mundo com o encouraçado Bismarck e seus submarinos).

Quase falido e observando os Estados Unidos à beira da guerra, Tesla sonhou com outra invenção que pudesse interessar os militares: o raio da morte.

O mecanismo por detrás do raio da morte não é bem compreendido até hoje. Ele era aparentemente uma espécie de acelerador de partículas. Tesla disse que ele era uma melhoria de seu transformador amplificador, que concentrava energia em um fino raio tão concentrado que ele não se dispersaria, mesmo a grandes distâncias. Ele o promoveu como uma arma puramente defensiva, com a intenção de impedir ataques, fazendo de seu raio da morte o tataravô da defesa estratégica.

Não se sabe ao certo se Tesla usou seu raio da morte, ou se ele sequer chegou a construí-lo. Mas o seguinte é a história geralmente relatada do que aconteceu naquela noite em 1908, quando Tesla testou sua arma.

Naquela época, Robert Peary estava fazendo sua segunda tentativa em se chegar ao pólo norte. Criptocamente, Tesla notificou a expedição que eles estariam tentando entrar em contato com eles de alguma forma, e eles deveriam relatar qualquer coisa incomum que eles observassem. Na noite de 30 de junho, acompanhado por seu associado, George Scherff, na torre de Wardenclyffe, Tesla apontou seu raio através do atlântico, para o ártico, a um ponto calculado como estando a oeste da expedição de Peary.

Tesla ligou o equipamento. De início, era difícil dizer que ele estava funcionando. Sua extremidade emitiu uma luz pálida, difícilmente notável. Então, uma coruja voou de seu ninho no topo da torre, na direção do raio, e foi desintegrada instantâneamente.

Isso concluiu o teste. Tesla observou os jornais e enviou telegramas para Peary na esperança de confirmar a efetividade do raio da morte. Nada apareceu. Tesla estava pronto para admitir derrota quando recebeu notícias de um estranho evento ocorrido na Sibéria.

Em 30 de junho, uma enorme explosão havia devastado Tunguska, uma área remota na floresta da Sibéria. Quinhentos mil acres quadrados de terra foram instantâneamente destruídos, o equivalente a quinze megatons de TNT. O incidente de Tunguska é a mais poderosa explosão ocorrida na história, nem mesmo subsequentes explosões termonucleares ultrapassaram sua força. A explosão foi audível a 930 quilômetros de distância, aproximadamente. Os cientistas crêem que ela foi causada por um meteorito ou fragmento de um cometa, embora nenhum impacto evidente ou restos minerais de tal objeto jamais tenham sido encontrados. Nikola Tesla tinha uma explicação diferente. Ela claro para ele que seu raio da morte tinha ultrapassado seu alvo calculado e atingido Tunguska. Ele ficou extremamente grato que a explosão, miraculosamente, não matou ninguém. Tesla desmontou o raio da morte imediatamente, crendo-o muito perigoso para continuar existindo.

Nota da APE: Leiam sobre este estranho acontecimento no post "Fogo sobre a Taiga" na Panacéia dos Mistérios", até saber sobre Tesla jamais havia ouvido sobre a possibilidade da explosão ter sido causada pelo Raio da Morte.

Seis anos mais tarde, o fim da primeira guerra fez com que Tesla reconsiderasse. Ele escreveu ao presidente Wilson, revelando o segredo do teste do raio da morte, orefecendo-se para reconstruí-lo para o departamento de Guerra. A mera ameaça de tamanha força destrutiva faria com que as nações em guerra concordassem em estabelecer-se a paz imediatamente.

A única resposta de Tesla à sua proposta foi uma carta formal de apreciação da secretária do presidente. O raio da morte nunca foi reconstruído, supondo que ele tenha sido construído, em primeiro lugar.

Tesla fez mais uma tentativa de ajudar seu país na guerra em 1917. Ele concebeu uma estação emissora que emitiria ondas exploratórias de energia, permitindo que seus operadores determinassem com precisão a localização de veículos inimigos distantes. O departamento de guerra riu-se e rejeitou o "raio explorador" de Tesla.

Uma geração mais tarde, esta mesma invenção ajudaria os aliados a vencer a segunda guerra mundial. Ela era chamada radar.

quarta-feira

Nicola Tesla , o Mestre da Eletricidade e a busca da Energia para Todos:

Desde o início da afortunada parceria entre A. K. Brown e George Westinghouse com Tesla, o inventor esteve empenhado em outros projetos além do dínamo AC. Capaz de se devotar à desimpedida realização de seus incontáveis ideais, ele mais tarde lembraria-se destes anos como "um pouco fracos em continuidade". O novo laboratório de Tesla tinha atividade constante, com um pequeno grupo de assistentes trabalhando puramente através dos comandos verbais de seu empregador. Seu desgosto em pôr idéias no papel, adicionado à sua tendência em ficar desinteressado com uma invenção completa, impelido à se mover ao novo desafio, fez com que Tesla deixasse de lado um grande número de criações que ele nem mesmo se importou em patentear. Certa vez, quando a exaustão deixou Tesla em um estado de amnésia temporaria, seus assistentes patentearam muitas de suas invenções por ele fazendo com que seu chefe inválido assinasse os papéis. A aversão de Tesla à documentação escrita foi-lhe de grande valia quando seu laboratório foi destruído por um incêncio em 1895, logo após o sucesso de Niagara. A perda ofereceu dificuldades, mas poucas, uma vez que arquivo mais valioso continuava intacto na mente de Tesla.

Em 1891, Tesla desenvolveu a invenção pela qual seu nome é mais conhecido hoje: A bobina Tesla. Simples o bastante para qualquer interessado construir, e totalmente funcional em modelos caseiros, ela era uma inovação impressionante, que foi a base para o rádio, televisão, e meios modernos de comunicação sem fio (Wireless).

Tesla tornou-se famoso por suas palestras nas quais ele demonstrava suas invenções e conceitos com um toque teatral. Muitos espectadores eram leigos que não entendiam nada do que ele estava falando, mas eram encantados pelos raios elétricos que saíam de suas bobinas brilhantes, e lâmpadas sem fio que se acendiam ao entrarem em contato com sua mão. Estas demonstrações espetaculares levaram Tesla a ser conhecido popularmente como uma espécie de mágico, um título não concedido por ridículo, mas por assombro. A transmissão sem fio de energia elétrica tornar-se-ia a maior pesquisa de sua carreira. Ele descobriu que um tubo de vácuo colocado em proximidade com uma bobina Tesla imediatamente começaria a brilhar, sem fios, ou sem sequer um filamento dentro do tubo brilhante. Ressonância elétrica era a chave desta descoberta. Ao determinar a freqüência da corrente elétrica necessária, Tesla era capaz de ligar e desligar séries de lâmpadas diferentes de metros de distância. Ele tornou-se um cidadão americano em 1891, e sua nova tecnologia seria seu presente de agradecimento para seu país adotivo: Um meio de transmitir energia instantâneamente, através de qualquer distância, pelo ar. Energia grátis para todos.

Conforme os anos passaram, a visão de Tesla de energia sem fio tornou-se cada vez maior em escopo. Ele resolveu um dos maiores problemas implícitos em sua primeira teoria, que era a transmissão de energia através de longas distâncias sem a perda significativa de força. Ao invés disso, ele decidiu transmitir a energia através do solo. Isso faz pouco sentido em termos elétricos convencionais, uma vez que a superfície da Terra é literalmente tida como "a terra" - um receptáculo usado para descarregar energia em excesso de um condutor. Mas Tesla descobriu que se ela fosse carregada o bastante, a Terra tornaria-se o condutor, e não o inverso. Neste sentido, todo o planeta poderia ser transmitido em um colossal transmissor elétrico.

Em 1899, a logística impediu Tesla de conduzir os experimentos necessários dentro dos arredores da cidade de Nova York. Um advogado do Colorado, chamado Curtis, quem havia defendido Tesla na corte em certa ocasião, ofereceu ajuda a Tesla em montar um campo de testes em Colorado Springs. Curtis também era empregado da companhia de força local, e fornecia energia a Tesla sem custo. Tesla e seus assistentes montaram um laboratório único nos arredores da cidade, que parecia mais com um grande celeiro abaixo de uma torre de aproximadamente 27 metros. Este era o "Transformador Amplificador" de Tesla, que ele dizia ser a maior de suas invenções.

A população de Colorado era naturalmente curiosa sobre o que este grande inventor estava tramando, e respeitava os sinais ao redor do perímetro dizendo: "MANTENHA A DISTÂNCIA - GRANDE PERIGO". Ainda assim, eles logo sentiram os efeitos do aparato de Tesla. Faíscas saíam do chão conforme eles andavam pelas ruas, penetrando em seus pés pelos sapatos. A grama ao redor do prédio de Tesla brilhava com uma pálida luz azul. Objetos de metal segurados próximos a hidrantes descarregavam raios elétricos em miniatura de vários centímetros de distância. Lâmpadas acendiam espontaneamente a quinze metros de sua torre.

E Tesla estava apenas sintonizando seu equipamento. Estes eram os efeito colaterais ao ajustar o transformador amplificador à Terra. Uma vez que ele estava adequadamente calibrado, Tesla estava pronto para conduzir a maior sinfonia de sua carreira, usando todo o planeta como sua orquestra.

Tesla voltou a Nova York procurando apoio para sua idéia de implementar um sistema de energia ressonante global. Já consciente com a inevitável relutância dos executivos em oferecerem energia grátis, Tesla disfarçou seu projeto como uma rede de comunicações, além de fonte de energia elétrica, sonhando, décadas antes do advento da Internet, com um sistema de comunicação global bem mais sofisticado do que o hoje utilizado.

George Westinghouse rejeitou a idéia. Tesla, então, a propôs a J. P. Morgan, então o homem mais rico da américa, quem anteriormente havia negado um patrocínio ao inventor. A idéia de monopolizar as comunicações mundiais o intrigou, e ele permitiu a Tesla construir um novo laboratório em Long Island chamado Wardenclyffe, que deveria ser uma maior e melhor versão de seu laboratório em Colorado. Enquanto Tesla trabalhou neste projeto, uma série de acidentes e infortúnios atingiram Wardenclyffe, e ele estava começando a necessitar de dinheiro. Os fundos e o entusiasmo de Morgan evaporaram rapidamente. Em uma última tentativa de manter seu investidor, Tesla revelou a Morgan que seu plano não era substituir o telégrafo, mas substituir a transmissão convencional de energia. Morgan respondeu retirando seu suporte inteiramente.

Nunca mais Tesla teria outra chance de trazer energia grátis ao mundo..