Panacéia dos Amigos

sexta-feira

Três Testes

1º TESTE :

Foi descoberto que o nosso cérebro tem um Bug . Aqui vai um pequeno exercício de calculo mental !!!! Este cálculo deve fazer-se mentalmente (e rapidamente), sem utilizar calculadora, nem papel e caneta !!!Seja honesto ... faça cálculos mentais ..

Tens 1000, acrescenta-lhe 40. Acrescenta mais 1000. Acrescenta mais 30 e novamente 1000. Acrescenta 20.Acrescenta 1000 e ainda 10. Qual é o total ?

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Teu resultado é 5000 , certo ?A resposta certa é 4100 !!!!Se não acreditar , verifique com a calculadora . O que acontece é que a seqüência decimal confunde o nosso cérebro , que salta naturalmente para a mais alta decimal (centenas em vez de dezenas ).

2º TESTE :

Rápido e impressionante : conte, quantas letras 'F' tem no texto abaixo sem usar o mouse :

FINISHED FILES ARE THE RE-

SULT OF YEARS OF SCIENTIF-

IC STUDY COMBINED WITH

THE EXPERIENCE OF YEARS

Contou?Somente leia abaixo após ter contado os 'F'.OK?Quantos ??? 3??? Talvez 4???

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/

Errado, são 6 ( seis ) - não é piada ! Volte para cima e leia mais uma vez !A explicação está mais abaixo. O cérebro não consegue processar a palavra 'OF'.Loucura , não ?Quem conta todos os 6 'F' na primeira vez é um gênio, 3 é normal, 4 é mais raro , 5 mais ainda , e 6 quase ninguém

3º TESTE :

Sou Diferente ? Faça o teste Alguma vez já se perguntaram se somos mesmo diferentes ou sepensamos a mesma coisa ? Façam este exercício de reflexão e encontrem a resposta !!! Siga as instruções e responda as perguntas uma de cada vez MENTALMENTE e tão rápido quanto possível mas não siga adiante até ter respondido a anterior .E se surpreendam com a resposta !!!

Agora , responda uma de cada vez :

Quanto é:

15+6

...21...

3+56

...59...

89+2

...91...

12+53

..65...

75+26

...101...

25+52

...77...

63+32

...95...

Sim , os cálculos mentais são difíceis mas agora vem o verdadeiro teste . Seja persistente e siga

123+5

...128...

RÁPIDO !

PENSE EM UMA FERRAMENTA E UMA COR !

.....

E siga adiante ..

......

Mais um pouco ..

.......

Um pouco mais ..

.......

Pensou em um martelo vermelho , não é verdade ??? Se não , você é parte de 2% da população que é suficientemente diferente para pensar em outra coisa . 98% da população responde martelo vermelho quando resolve este exercício. Os motivos ainda não são claros, mas a margem é exatamente esta. Surpreendente.

Me enviaram estes testes curiosos e compartilho aqui com os visitantes da Panacéia Essencial - Oto Sales

quarta-feira

Raças extraterrestres

Alguns seres extraterrestres apresentam características físicas bem distintas dos humanos. Pelo menos 30 raças distintas de seres extraterrestres nos visitam. Para serem identificados a Ufologia os dividiu em classes. Por exemplo, os seres Alfa são aqueles que têm aproximadamente a altura de 1,20 m, cabeça e olhos grandes, sem nenhum tipo de pêlo aparente, usam macacões colantes ao corpo e normalmente tem a pele na cor cinza (gray). Os seres Beta são muitos semelhantes aos humanos, são loiros com olhos verdes e medem aproximadamente 1,80 m de altura. É muito provável que somos descendentes desses seres. Apresentamos algumas raças.

• Grays - Esta é a raça mais comum identificada pela Ufologia. São muitos os avistamentos, histórias e teorias referentes a eles, feitas de visionários da Nova Era a diferentes cientistas. Os Grays, como são apresentados pela Comunidade Ufológica, são muito comumente descritos por suas vítimas de abduções. São considerados raças de energia negativa, com motivos e propósitos desconhecidos em relação à Terra. Eles parecem estar abduzindo, estudando e testando vários indivíduos. São freqüentemente relacionados com muitas outras raças, como os Reptilianos e com diferentes teorias de conspiração. Um desses ensinamentos afirma que uma ou mais de suas espaçonaves se chocaram, caíram e foram capturadas pelo governo dos Estados Unidos. O governo norte-americano então fez um acordo secreto permitindo que eles façam abduções de humanos em troca de tecnologia. A teoria de conspiração finaliza, afirmando que os Grays não mantiveram a sua parte no acordo. Estas são as descrições dos dois diversos tipos de seres, mas todos são humanóides, com cabeça, tronco, dois braços, duas pernas e dois pés:

• Os Grays mais freqüentemente vistos têm em torno de 60 cm a 1,20 m de altura, muito magro, olhar delicado, de baixo peso, olhos negros extremamente penetrantes e inclinados sem pupilas, vestígios de boca e nariz, cabeça muito grande, com queixo pontiagudo. A cor da pele varia do cinza escuro ao cinza claro, do pálido ao branco e pode também ser bronzeado. Não há pelos em seu corpo.

• Mais um tipo de Grays: são como mini-robôs, atarracados e pequenos, com um liso e redondo capacete, com negros e profundos olhos, com o contorno da boca arredondado, tronco quadrado mostrando círculos concêntricos, cheiram como cabeça de fósforo queimada e a pele tem a coloração cinza cogumelo. Este Gray age como guarda de segurança. Outras variações são descritas como Reptilianos com garras parecidas com os insetos louva-a-deus.

• Lirianos - Esta é a mais antiga das raças, da qual emergiram nosso ramo da raça humana, incluindo os tipos Nórdicos, os Orions, e mesmo os Grays. Totalmente guerreira no início de sua civilização, a raça liriana aprimorou seus modos e é agora espiritual e tecnologicamente evoluída, chegando ao nível das Plêiades.

• Orion - Os Orions são formados por duas raças opostas. O "Conselho de Luz", do sistema estrelar de Betelgeuse, e os igualmente poderosos "Demônios Orions", do sistema estrelar de Rigel. Os seres adotaram muitos planetas de nossa galáxia com raças de menor espiritualidade, mas sempre foram confrontados pela Confederação Intergaláctica. A parte conquistada do Império Orion foi derrotada há 200 mil anos, pela Confederação Intergaláctica, mas esses seres não haviam ameaçado a Terra até então. Eles estão no momento se preparando para alçar "a quarta dimensão", assim como nós na Terra. De fato, algumas pessoas da Terra são da raça Orion reencarnadas, que estão aqui integrando com sua negatividade e assim permitir a ambos os mundos a ascensão.

• Plêiades - As Plêiades são uma coletividade de extraterrestres do sistema estrelar Plêiade. Sua cultura é antiga e parece vir de um universo de amor, muito antes da Terra haver sido criada. Eles formam uma sociedade maravilhosa, a qual vivem com idéias e ideais que ainda não nos são familiares. As Plêiades começaram um projeto de contatar e inspirar os humanos terrestres a tomar de volta a sua força interior e criar uma realidade melhor para eles mesmos. Eles estão aqui como embaixadores de outro universo para ajudar a Terra na sua transição da terceira dimensão à quarta, e, assistir a cada um de nós no esforço de conscientização e conhecimento interior. Como seu projeto tem se tornado muito bem sucedido, muitos ETs têm se juntado ao grupo, alguns de outros sistemas estrelares. Assim, o grupo recentemente trocou o nome de Plêiades para Plêiades Plus. Eles ensinam a forma de energização metafísica pessoal e social, com amor e de forma clara. As Plêiades falam como uma coletividade e não indivíduos. Eles não aparecem sob forma física, mas podem se quiserem. Eles acham seguro enviar suas mensagens através da canalização, e não atrair muita a atenção.

• Sirius - Membros da Confederação dos Humanos. Eles são uma raça hipotética, aquática, algo como uma versão de golfinhos e baleias. Eles dizem viver numa consciência crítica e estão no sistema solar muito ligado as nossas maneiras físicas. Eles também exercem um papel na ajuda à Terra, mas fazem isto de forma sutil, em nossos oceanos.

• Reptilianos - A raça Reptiliana, de Draco, um planeta conquistado, é controlada pelos Grays por meio de um implante (o mesmo que implantam em humanos). Eles também dizem ser a mente mestre dos planos de abduções. Possuem uma recém-criada "meia-criatura" com implantes para derrotar a Confederação dos Humanos.

• Vega - Membros da Confederação dos Humanos. Estas raças são as mais citadas em livros, publicações e grupos de discussões.

Fonte: Site Revista U.F.O

segunda-feira

O enigma das crianças verdes





Numa tarde de agosto na aldeia de Woolpit em Suffolk, Inglaterra, camponeses trabalhavam em um campo quando viram sair de uma caverna duas crianças, um menino e uma menina, cujas roupas eram feitas de um tecido que eles não conheciam e cuja pele tinha o mesmo tom verde das folhas das árvores.

Esse seria um bom começo de aventura de ficção científica, mas o acontecimento realmente ocorreu. As crianças se comunicavam em linguagem inteiramente desconhecida. Especialistas vindos de Barcelona tentaram em vão identificar esse palavreado e analisar o tecido das suas roupas.

Entre eles, um sacerdote, versado nas línguas estrangeiras, também não chegou a identificar a língua falada pelas crianças. As duas crianças foram levadas ao juiz de paz local, Ricardo de Calno. Ele tentou tirar a cor verde da pele das crianças, mas não se tratava de nenhuma pintura, e sim da verdadeira pigmentação da sua pele.



Observou-se que as crianças apresentavam, em seu rosto, alguns traços negros, mas os olhos, de forma mais asiática, eram amendoados. Durante cinco dias foram-lhes oferecidos os mais diversos alimentos, que eles recusaram sem exceção. Finalmente, trouxeram-lhes feijões recentemente colhidos que eles concordaram em comer.

O menino, muito debilitado, morreu. Ao contrário, a menina sobreviveu. A cor verde de sua pele desapareceu gradativamente, cedendo lugar a um tom normal para um ser da raça branca. Ela aprendeu um pouco de espanhol e trabalhou como empregada doméstica na casa do juiz.

Quando a interrogaram, suas declarações não fizeram mais do que aumentar o mistério. Ela descreveu a região de onde vinha: um país sem sol, onde reinava um crepúsculo permanente. Esse país era separado, por um grande rio, de outro país luminoso, iluminado pelo Sol. Houve, bruscamente, um turbilhão acompanhado de terrível ruído, que arrebatara as duas crianças e as depositara na caverna.

A menina viveu ainda cinco anos, e depois morreu. O problema ficou sem solução. No fim do século XIX, foram propostas explicações que se aproximavam da mitologia da época: as crianças teriam vindo do planeta Marte que então se acreditava habitado e fora a fraca iluminação solar desse planeta que lhes teria dado essa pigmentação verde.

É conhecida a existência de crianças azuis: trata-se de uma doença que já se tomou clássica. Parece que existem também crianças verdes, cuja cor é devida a uma outra moléstia, mais rara que a doença azul, e de origem endócrina. Seria tranqüilizador pensar que alguém, por motivos desconhecidos, e talvez por superstição, havia abandonado as duas crianças verdes na caverna..

A dificuldade é que nenhuma descrição de desaparecimento foi registrada, na época, nos hospitais. É inútil insistir em teorias mais modernas que incluem a quarta dimensão, ou a existência de ondas paralelas. A hipótese de um mundo subterrâneo não é a priori, mas carece inteiramente de comprovação. Nada permite acreditar que existem, em consideráveis profundidades, cavernas habitadas. Essa suposição é periodicamente levantada, mas parece anulada pelo que se conhece da estrutura da crosta terrestre.



É possível que nesse domínio se revelem coisas surpreendentes e que as numerosas tradições e lendas relativas a mundos subterrâneos (entre as quais a tradição escandinava da terra escondida, é particularmente pormenorizada) correspondam a uma realidade. Mas, no estado atual das coisas, isso parece bastante improvável. Restam muitas outras presunções: a presença dessas crianças verdes seria o resultado de uma experiência destinada a provocar reações entre os seres humanos?

Se fosse esse o caso, as reações provocadas foram praticamente nulas. Quando se trata de fatos realmente desconcertantes, as pessoas não se mostram muito curiosas, e, o relato da história das crianças verdes não se encontra a não ser em registros obscuros feitos por colecionadores de coisas estranhas.

Fonte: Site Revista U.F.O

sexta-feira

Gavião Negro


Gavião Negro foi uma mini-série lançada pela Abril em 1991 em 3 edições , formato americano, dos criadores Timothy Truman, Alcatena e Sam Parsons.

Chegou em minhas mãos, se não me engano em 1992. Eu não era um fã do Gavião Negro. Havia lido muita pouca coisa do personagem. Quando comecei a ler tinha em mente sua escassa presença na "Crise" (Crise nas Infinitas Terras), coadjuvante em aventuras de personagens da DC que eu gostava (embora não fosse um grande "decenauta") e nos desenhos animados dos "Superamigos", portanto, não fiquei muito entusiasmado em ler, mas, não se deve desprezar nada sem uma leitura prévia, além do que, foi-me emprestado com ressalvas de que era um trabalho renovador do personagem. Valia conferir. De fato, valeu a pena. 


A trama era excelente. A origem do personagem era mostrada de uma nova maneira. Estávamos no mundo dos homens-alados, Thanagar, uma sociedade aparentemente perfeita aonde Katar Hol, que se tornaria o Gavião Negro, é o filho de Paran Katar o cientista que revolucionou a vida de seu mundo ao criar as asas utilizadas por toda a população.

Thanagar, um dia, foi um mundo escravizado por um império alienígena , até que Kalmoran, um escravo como tantos outros, se rebelasse e liberta-se seu mundo. E mais, conseguiu enfrentar e vencer os opressores construindo o império Thanagariano. Mas, que após sua morte se tornou tão opressor quanto o antigo império. 


Através do olhar crítico de Katar, somos apresentados as falhas da sociedade Thanagariana. O preço da prosperidade do império de Thanagar é pago pelos povos alienígenas subjugados que são oprimidos e escravizados vivendo abaixo das torres reluzentes. Aos povos que não conseguiram acordos com Thanagar para integrar a elite do império e tiveram seus mundos conquistados cabe o lugar de "párias" da sociedade thaganariana vivendo a miséria absoluta enquanto as riquezas de seus mundos são exploradas pelos orgulhosos thanagarianos.


No entanto, mesmo a sociedade de Katar sofre os efeitos desta situação como uma espécie de "Roma" interplanetária, o império está entrando em decadência, caracterizada entre outros pontos pela perda de sua própria identidade. Com tristeza, Katar analisa que seu povo vive na dependência dos produtos dos mundos conquistados sejam roupas, comida, bebida, invenções tecnológicas e mesmo drogas, usadas a exaustão, para entorpecer os sentidos de uma população enfastiada com sua própria opulência. Um povo distante daquele libertado pelo herói Kalmoran. 



Katar conhece esta realidade quando mesmo sendo um membro da elite resolve se alistar aos soldados comuns do império e passa a ter missões na "cidade baixa" repleta de parias. Lá, acaba se aproximando demais de descobrir uma conspiração envolvendo tráfico de armas. Os verdadeiros envolvidos conseguem incriminar Katar Hol e exilá-lo, ele se torna um pária entre os párias. 


Este é, para mim, um dos momentos mais brilhantes da trama levado a uma ilha de segurança máxima é deixado para morrer ou enlouquecer. No entanto, lá encontra outros como ele. Este encontro proporcionará um "renascimento" para Katar Hol que de membro da elite se tornará num pária revolucionário disposto a enfrentar a elite corrupta responsável por sua queda e restaurar no que puder a antiga Thanagar de Kalmoran.


Além da boa história, os desenhos de Truman são muito interessantes. Seu traço tem um estilo particular e muito bem feito. Uma obra de HQ que, sem dúvida, merece ser lida e apreciada..

Significance of Colours


Colours. They have a profound influence on every one in several levels– physical, emotional, mental and spiritual. This a interesting list and informations that I knew and decided post here:

See bellow a list of colours and a few about their characteristics:

COLOUR CHARACTERISTIC

GREY: Latent powers; indecision,adversity

BLACK: Physical (evil); Higher levels, depths of understanding, holds all knowledge

WHITE: Wholeness; expansion, generous, pure spirit

AMETHYST:Spiritual; Mystical

PURPLE: Progressive; silent influence

RED: Impulsive; fiery, warm hearted

BROWN: Depth of thought; 'brown study'

INDIGO: Peace Loving; sympathetic, devotion

ORANGE: Intellect

GREEN: Ambition; equilibrium, greed, envy

BLUE : Kindness; patience

YELLOW: Creative, activity

The basis of colour healing consists in causing certain molecular reactions in the body through the medium of the rays.

So, friends, an advantage of this use of colours is that works at all levels of being and many books explain this characteristics.

I will continue to post in this blog, some information that I can get.

Information extracted of the book "The Twelve Rays", James Sturzaker

segunda-feira

Curtindo a Vida Adoidado

Curtindo a Vida Adoidado(Ferris Bueller's Day Off, 1986) é um clássico dos anos oitenta, com roteiro esperto, direção competente e uma atuação genial de Mathew Broderick que interpreta Ferris Bueller, um carismático jovem que está no último ano do colégio.
Certo dia, ele sente uma vontade incontrolável de matar aula, curtindo pela cidade com sua namorada (Mia Sara) e seu melhor amigo (Alan Ruck). Em meio a tanta diversão, o diretor do colégio Ed (Jeffrey Jones) está disposto a acabar com a festa do rapaz e não é o único. A própria irmã de Ferris, cansada de ver o irmão aprontar mil e uma e sempre se dar bem, sendo mais amado no colégio e pelos próprios pais do que ela, adoraria vê-lo ao menos uma vez em maus lençóis.

Mas o que interessa a Ferris é curtir a vida naquele dia e ele se entrega todo feliz a seu plano. Obviamente, nem tudo vai sair como ele prevê o que resultará em boas risadas aos espectadores.

Um especial momento é quando ele invade um desfile no centro da cidade, simplesmente impagável.

Este filme me marcou especialmente por alguns motivos. Comecemos pelo óbvio: É , de fato, um filme divertido, uma história bacana. E sabemos que muitas "comédias" na verdade fazem chorar de tão ruins!

Outra idéia interessante do roteiro foi , para mim, uma surpresa na época: Ferris em vários momentos interagia com os espectadores. Era muito divertido vê-lo se voltar para tela e conversar tranqüilamente conosco explicando suas artimanhas. Genial.

Além disto, neste filme tive a oportunidade de ouvir minha banda favorita pela primeira vez: The Beatles! A canção era "Twist and Shout". Adorei aquilo e fui rapidamente esclarecido que a canção não pertencia ao personagem, e sim, a banda. Isto me levou a querer saber mais e deu no que deu: um Fãnático e beatlemaníaco de primeira grandeza (rs)!

O tempo não apagou a simpatia e diversão deste clássico. Aos que não conhecem, podem desencavar este "fóssil". Será diversão de primeira, eu garanto.

Direção: John Hughes

Roteiro: John Hughes (escrito por)

Gênero: Comédia

Elenco :

Matthew Broderick Ferris Bueller

Jeffrey Jones Ed Rooney

Alan Ruck Cameron Frye

Vídeo no You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=Giih376UxBY

Records of Lodoss War

Record of Lodoss War, este anime foi marcante. As primeiras cenas que vi coincidem com os primeiros meses em que havia começado a jogar RPG de fantasia medieval. Por aí, já é possível mesurar o impacto. Lá estavam o ambiente, os personagens e as tramas semelhantes as que eu jogava na mesa. Um grupo de aventureiros como aquele em que eu participava e as batalhas, os golpes, as magias em ação, as estratégias de combate.

Assistir Lodoss só fez aumentar o meu fascínio em jogar RPG e poder participar como personagem das aventuras da fantasia medieval. Tive oportunidade de ver algumas cenas no programa TOP TV, da Rede Record (Já comentei sobre ele na Panacéia da TV), e que cenas!

Precisamente, o combate contra os gárgulas e o dragão do primeiro episódio. O grupo adentra ruínas, e de repente gárgulas tomam vida, segue-se um combate enquanto Slayn (o mago) inicia uma magia de proteção que acaba por criar uma barreira de energia que destrói boa parte dos inimigos. Em seguida, o dragão. Um combate muito mais difícil em que o grupo consegue apenas afugentar a criatura. As cenas me tiraram o fôlego. Era empolgante ver todos em ação. O mago Slayn , o clérigo Etoh , o anão Ghim, a elfo Deedlit , o ladrão Woodchuck e o guerreiro Parn.

Record of Lodoss War é uma série de fantasia criada por Ryo Mizuno baseado no que ele originalmente criou para ser um jogo de RPG. Houve, desde então várias adaptações para o mangá, anime, e jogos de computador, muitos dos quais traduzidos para o inglês. Os enredos geralmente seguem as regras do D&D, baseados num grupo de personagens distintos que tomam para si missões específicas.

Tempos depois, pude assistir a toda a série, são vários capítulos contando uma saga completa. Esta é a lenda que é a espinha dorsal da trama:

Segundo a lenda, há muito tempo aconteceu uma terrível batalha no continente de Alecrast entre dois deuses poderosos, Pharis (Deus da Luz) e Falaris (Deus da Escuridão). Uma luta que parecia não ter fim, arrastando com eles outros deuses, até restarem apenas outras duas deusas que se enfrentaram em batalha: Kardis (Deusa da Destruição) e Marfa (Deusa da Criação). Kardis, que lutava com o deus da escuridão, foi derrotada e amaldiçoou Alecrast, mas para evitar que a maldição se alastrasse por todo o continente, a benevolente Marfa separou o pedaço amaldiçoado, transformando-a numa ilha, um continente isolado que se chamou "Lodoss".

Após algumas centenas de anos, em uma série chamada "A Dama de Pharis", Kardis ressuscitou como uma "deusa-demônio" que vive em um labirinto, na pequena ilha de Marmo. Muitos perderam a vida em suas mãos, até que um grupo de aventureiros consegue derrotá-la... mas para alcançar a vitória, um fôra seduzido pela escuridão. Nessa nova era, é chegada a hora em que um novo grupo de heróis deve levantar-se para proteger Lodoss.

Pois, muito bem. O grupo obviamente são os personagens cuja história acompanhamos. A partir dos capítulos seguintes conhecemos um pouco do seu passado até voltarmos ao ponto em que a historia estava no primeiro episódio. Este flashback em episódios é importante para entendermos as motivações dos personagens e seus dramas pessoais o que torna o restante dos episódios mais poderoso, quando enfim, muitas linhas desenvolvidas serão confrontadas e alguns personagens enfrentaram a queda ou redenção.

Mas nada é tão simples na história, mesmo a posição de alguns antagonistas da trama é relativa e a questão de sua vilania deverá ser julgada aos passos que se compreende tudo o que está em jogo. Sim, alguns são vilões consumados, mas outros...será possível definir?

Personagens Principais

Parn, o guerreiro: um jovem de apenas 18 anos que resolve seguir o mesmo caminho trilhado pelo pai. Seu objetivo é ser um cavaleiro de Valis. Durante a série descobre-se que o pai de Parn, Tessius, era um Holy Knight (Cavaleiro Sagrado) que caiu em desonra. Despojado de seu título de nobreza, Tessius foi mandado à frente de batalha, o que causou sua morte.

Etoh, o Clérigo: amigo de infância de Parn. Fiel e companheiro, também age como mediador entre as brigas de Deedlit, a elfa e Ghim, o anão.

Ghim: anão meio rabugento, mas de bom coração.Grande amigo de Slayn.

Slayn: mago calmo e eficiente, mora na mesma vila de Parn e, como todos os outros personagens evolui muito no decorrer da série. No início, ele apenas usa magia para proteção mas, rumo ao final, seus poderes são realmente destruidores.

Deedlit, a Elfa da Luz: (High Elf, tem 160 anos, o que corresponde a mais ou menos 17 anos humanos), é extrovertida, segura, forte, responsável, mas muito ciumenta. Ela é totalmente apaixonada por Parn, tem sempre como objetivo "o combate", nasceu na Forest of No Return (Floresta Sem Retorno) e seus inimigos naturais são os elfos negros da ilha de Marmo.

Woodchuck:'ladrão de 40 anos, foi salvo por Parn e acaba se juntando ao grupo por gratidão. Ele é cômico, desbocado e atrapalhado, mas não é palhaço o tempo todo... na verdade, sabe manejar como poucos as adagas que sempre carrega.

Karla, a Bruxa Cinzenta: uma feiticeira que arquiteta e manipula muito dos acontecimentos. Seus objetivos são misteriosos.

Record of Lodoss War não somente é um clássico obrigatório para jogadores de RPG ou amantes da Fantasia Medieval, mas também é um anime bem feito e empolgante para todos os públicos fãs de anime ou não. Se tiver oportunidade não deixe de conferir!

Vídeo no You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=yiZh1E403Aw

sábado

Sobre o Quente Capote dos Deuses

Um outro mistério oriental que por enquanto tanto escapa ao controle como à explicação é o do gtum-mo. Segundo o Prof. Filliozat, do Colégio de França, há iogues que vivem nus na neve do Himalaia, tal como os macacos, os cães e todas as espécies de animais de criação.

O gtum-mo, ou "suave e quente capote dos deuses", pertence aos ritos de iniciação dos alunos-lamas tibetanos e é praticado a grande altitude, no Himalaia, desde o nascer ao pôr-do-sol durante os exercícios de preparação.

Os alunos se apresentam completamente nus ou cobertos com um simples pano de algodão e ficam em êxtase segundo o seu grau de iniciação, quer sobre o solo ou sobre um rio congelado, quer sobre um tapete ou uma tábua. Devem estar em jejum e não podem beber durante o tempo de experiência qualquer tipo de bebida quente, seja qual for o rigor da temperatura, que pode atingir vários graus abaixo de zero.

Para o aluno, a experiência consiste em compreender a perda de calor resultante da nudez por meio da criação interna gtum-mo, quer dizer, pela produção de um número de calorias resultantes de uma misteriosa ação psíquica.

Os alunos-lamas e os iniciados lutam contra o frio, mas produzem, além disso, um calor suficiente para enxugar as toalhas molhadas que se colocam em cima deles. É o estado mais elevado da iniciação, que é praticado à noite, desde o pôr do sol até o amanhecer.

Os iogues, completamente nus, sentam-se no chão na posição de lótus. Os sacerdotes mergulham as toalhas na água gelada de um rio, retiram-nas rígidas pelo gelo e pousam-nas sobre os ombros dos homens em meditação.

As toalhas devem degelar, secar completamente, e então a experiência é recomeçada, até o nascer do dia.

É fácil imaginar que quantidades prodigiosas de calor desenvolvem os iogues assim treinados. Alguns chegam a secar quarenta toalhas numa noite (...)

(...) O ser humano é um maravilhoso complexo psíquico, com possibilidades insuspeitadas.

Fonte: História desconhecida dos homens- Robert Charroux

Casos Misteriosos


A SEREIA ASSASSINA DE MANAUS


Numa noite foi encontrado nas areias brancas da zona praieira do Rio Negro, em Manaus, o cadáver de um homem. O corpo não tinha sangue e o pescoço apresentava estranhas perfurações . As prováveis testemunhas depuseram na delegacia. Umas falaram de uma "loura usando meias pretas", outras disseram ter visto a tal loura "correndo seminua pela praia transformando-se em sereia para desaparecer nas águas escuras".

Por mais incríveis que parecessem os depoimentos e apesar do descrédito geral, novas mortes se seguiram. Primeiro, uma menina de nove anos; depois um grupo de turistas que tiveram seus pescoços dilacerados e seus corpos dessangrados.

Pressionado, o secretário de Segurança do Estado mandou 30 homens bem armados patrulharem as praias. Tudo se acalmou por umas semanas, até que um novo ataque aconteceu, desta vez contra os patrulheiros , com resultados assombrosos: dos 30 homens armados, 13 confrontaram-se com a "Sereia Assassina". Oito soldados morreram esquartejados , seus braços e pernas ficaram espalhados ao longo da praia. Outros quatro, muito feridos, não tinham a menor idéia do que os havia atacado.

Somente um soldado, Jesuíno Meneses, conseguiu descrever uma mulher grande, de 1m90 ou mais, muito branca, olhos felinos, vermelhos, longos, cabelos louros e de dentes arreganhados, limados e afiados. Ela estava seminua e faltava-lhe um dos seios. Agarrado à mão de um dos soldados mortos foi encontrado um estranho amuleto. O objeto ainda manchado de sangue, foi levado ao museu Emílio Goeldi, no Pará, deixando os estudiosos perplexos.

Segundo declararam aos jornais da época, aquele amuleto podia ser a primeira prova concreta da existência das lendárias amazonas, as índias guerreiras que habitavam o rio de mesmo nome, assim batizado em homenagem às mitológicas mulheres guerreiras da antiga Grécia. No entanto, nunca mais se repetiram aqueles crimes nas praias da cidade de Manaus


MARCAS NO GRAMADO DA IGREJA
Alfredo de Oliveira Mendes é um sacristão que cuida da igreja São Pedro e São Paulo, no bairro de Guamá, em Belém do Pará. Na madrugada do dia 18 de abril de 1996, ele passou por uma experiência da qual jamais esquecerá: foi abduzido por um disco voador.

No dia seguinte, ele lembrava apenas de ter visto uma luz muito forte e de não ter podido gritar por socorro. Até então, nada soubera do que lhe havia acontecido. Ao ver o gramado, Alfredo ficou apavorado: o gramado do pátio amanhecera com uma parte da grama queimada, formando
uma grande circunferência.

Passado alguns meses, Alfredo submeteu-se a uma sessão de hipnose regressiva. Durante a sessão, contou que fora levado , flutuando, a uma nave. Dizia estar indo em direção a um sol, e que estava sendo sugado para dentro da luz. Falava que seres extraterrestres, medindo por volta de dois metros de altura, o submetiam a vários exames físicos, recolhendo também materiais genéticos do seu corpo. Retornando à igreja, passou dias com estranhos sintomas: tonturas, dor de cabeça e insônia. Alfredo, que é um católico fervoroso, finalmente admitiu que havia sido seqüestrado por extraterrestres.

Submeteu-se a uma nova hipnose. Desta vez, contou que teria sido raptado novamente, e que poderia ter um implante no nariz. Alfredo vinha tendo constante sangramento nessa região. O pároco da igreja não quis especulações em torno do caso, mandou apagar as marcas da grama e
pediu que o sacristão não tocasse mais no assunto.
Fonte: Revista 89 FM

sexta-feira

A MALDIÇÃO DA LUA - Por Paulo Moraes

PARTE I
-ESCONDAM-SE CRIANÇAS! – Grita desesperadamente Elora para seus dois filhos, enquanto tenta barrar a porta de sua cabana com troncos estocados para o fogão. Os golpes contra a porta são fortes e contínuos. Duas maças golpeiam impiedosamente a madeira. Elora sabe que não há muito que fazer. Arma-se com uma faca, e volta a segurar a porta. Os golpes e os gritos aumentam. -Malditos Goblins! – lastima-se Elora, chorando desesperada. Ela não teme por sua vida, mas, pelos seus filhos. Se o seu destino é incerto, o de suas crianças não é. Goblins costumam aprisionar crianças para que cresçam seus escravos até quando consigam viver.O que será de Tûran e a pequena Elana? -Malditos! Malditos! – Volta a repetir. Um golpe mais forte a empurra, quebrando os troncos e rachando a porta. Pela fresta ela vê o sorriso confiante dos goblins que perseguiram suas crianças pela mata. Eles abrem a porta. Num golpe rápido, um deles avança a frente do outro e com sua maça a desarma de sua faca e prepara o golpe fatal. -O deus Tyr! – Grita Elora desesperadamente – Sempre te fui fiel seguidora...aonde está a tua guerra contra meus inimigos? Elora fecha os olhos e começa a orar. A aflição da fêmea humana diverte o feroz e cruel goblin que então, começa a desferir o golpe mortífero de sua maça de guerra... Mas, então, ele se detém! Um golpe pesado o atinge pelas costas e ele sente algo úmido escorrer por sua armadura de couro e cair ao chão! Aterrorizado ele vê seu parceiro caído ao seu lado, morto. Rapidamente ele se volta, mas um raio prateado vindo em descendente curva rasga sua face, e faz brotar o rubro líquido de suas veias que transformam rapidamente sua visão num mundo vermelho e enfim, profundamente escuro. O goblin cai, morto, sua face monstruosa destroçada por um machado de guerra. Elora ao abrir os olhos mal pode crer que os goblins estão caídos ao chão, então olha para o umbral da entrada e vê...um anão! Traja um manto, armadura de couro, e botas de andante. Seus cabelos, ruivos, e barba longa estão trançados e um medalhão com a insígnia do deus TYR brilha em seu peito. Não tema...vim ajuda-la! – Diz o anão pausadamente. -Oh, louvado seja Tyr, o deus da guerra. –responde Elora, com indescritível alegria. – Louvado seja Tyr! O anão, clérigo de Tyr, sorri. Apesar de sua aparência temível, seu sorriso é franco e contagiante. – Acalma-te, o grande deus jamais abandona aqueles que tem fé em sua mão vingadora - Diz pausadamente, mas com confiança e vitalidade. -Eu acredito! – responde Elora, emocionada -Como devo chamar-te, tu que foste a mão salvadora do deus? -Como Barthôuke, sou conhecido! Barthôuke Ironhead, clérigo-guerreiro de Tyr! -Bem-vindo seja! Chamo-me Elora, por favor, acomode-se!Meu marido, um lenhador, está para chegar. -Antes...devo levar estes demônios para longe de teu lar, a fim de que os chacais da mata dêem cabo deles. Amarrando os dois corpos, com uma corda, Barthôuke os arrasta pela mata. O céus estão repletos de nuvens carregadas, e trovões ecoam distantes. Uma nova chuva se anuncia ao fim deste dia, chuvoso desde a aurora. Ao retornar Barthôuke, encontra a senhora do lar, preparando um caldeirão de sopa, as crianças próximas a mãe observam ajudando quando solicitadas. -Espero que Alaors, meu marido,não se demore. Estas nuvens carregadas prometem forte tempestade. E a noite, cairá em meros instantes. -Um tempo assim é que encorajou os goblins a saírem de suas tocas. -Mas, não há goblins nesta região. A chuva cai . Repentina e furiosamente. -Entendo, no entanto, isto significa que alguma tropa deles está por aqui . Goblins sempre andam em bandos. -Tyr! Alaors, meu marido! Ele corre perigo. -Me mostre a direção do campo de trabalho, vou ao encontro dele. Um grito se faz ouvir, do lado de fora: -ELORA!!! Súbito, o lenhador Alaors adentra sua casa. Seu rosto parece transtornado, estarrecido. Corre em direção a sua esposa, sem notar o visitante de seu lar. -Elora! Eu a vi! -Do que falas, Alaors? -A mulher-demônio! -O-o que dizes? - A mulher-demônio existe realmente! Eu a vi! Os poderes das sombras infernais estão sobre estas terras! Um trovão explode retumbante e a tempestade acentua-se ainda mais...Barthôuke ouve o silvo dos ventos repentinamente entrando pela entrada da cabana. Buscando o medalhão de Tyr em seu peito, ele renova seus votos de entregar a vida dos inimigos tombados à honra de seu deus. Ele não foi enviado a este ermo lugar em vão! Novas batalhas se aproximam... PARTE II
-Alaors, meu marido, o que faremos?
Antes de responder Alaors volta-se e afinal, percebe a presença de um estranho em seu lar, alarmado, empunha seu machado de lenhador.
-Não, Alaors! –Intervêm Elora - Ele é um clérigo-guerreiro de Tyr! Salvou tua família de um ataque de goblins!
A revelação faz com que o semblante de Alaors se tranqüilize, e então, ele diz:
-Sê bem vindo! Peço teu perdão.
Barthôuke assente com a cabeça, aceitando o pedido.
-O quê...você encontrou na mata? Revele-me. -Sim, mas antes, senta conosco para a ceia e te revelarei tudo. Após selarem e barrearem a porta de entrada.Barthôuke e Alaors sentam-se à mesa. A família e seu convidado servem-se da ceia e a história da mulher-demônio finalmente começa a ser relatada... -Há mais ou menos quinze dias atrás...- relata Alaors pensativamente –crianças de nossa vila, Arndach, brincando pela mata, juram ter visto uma forasteira de capuz e mantos negros vagando. A príncipio, julgávamos ter sido apenas uma invenção ou imaginação da parte delas. Mas, então, o velho Derrick, um dos mais antigos e corajosos dentre nós, afirmou tê-la visto também. Ele a viu vagando pela matas sem o capuz que, normalmente, oculta seu rosto. E isto foi o que o aterrorizou. Ele afirma ter visto um rosto desfigurado, um rosto de demônio! -O pobre homem, ainda está abalado, tem medo de ter sido amaldiçoado pela mulher-demônio por ter visto o seu rosto.-Conclui Elora. -Ele não pode estar mais aterrorizado do que eu mesmo me encontro! - Barthôuke e Elora passam a ouvir atentamente - Já havia terminado a cota do dia no campo de trabalho. Resolvi adentrar a mata para estabelecer novo campo, foi quando percebi que alguém me observava. Eu me voltei e lá estava ela. Eu vi o rosto demoníaco! Completamente desfigurado do seu lado direito. Horrível! Horrível! Não sei descrever, a pele é machucada, os olhos não fecham, os dentes estão à mostra...não sei., fiquei com muito medo, e corri quando ela estendeu sua mão na minha direção na certa pretendia me enfeitiçar. -Hmmm...ela carregava algo? -Bem, estava apoiada num cajado, tinha ervas numa das mãos e na outra um livro. -Hmmm...-rumina Barthôuke enquanto acaricia sua barba pensativamente – Ela não procurou persegui-lo? -Não. Bem, não sei direito! Corri sem me voltar para trás! -Oh, meu querido, ainda bem que escapou...este demônio pode ter trazido os goblins aqui! Queria nos destruir, eles devem estar a serviço dela – comenta Elora olhando para Barthôuke em expectativa. -É possível...mas, só há uma maneira segura de averiguar isto! – Diz,levantando-se e recolhendo seu saco de viagem e ajustando seu machado às costas. -O que vai fazer?-Pergunta Elora. -Agradeço a acolhida de vocês...devo partir agora. O destino traçado para mim, pelo deus Tyr é...bastante claro. Devo caçar e destruir a mulher-demônio! Alors! Indique a direção do campo de trabalho. -Mas, é noite e a tempestade continua... -A escuridão nada significa para os anões! Admito que a chuva é um incômodo, mas estou decidido a partir agora, tenho meus motivos. -E os goblins?
Barthôuke observa as crianças que se assustam com a menção das criaturas e sorri tranqüilizador para todos.
-Não temam! Esses dois deviam ser desgarrados sem importância. Se assim não fosse, o ataque a esta casa teria sido por um número muito maior deles. Estarão seguros. Fiquem sob a proteção do deus guerreiro TYR! -Sua proteção esteja sobre nós - responde Elora, acrescentando –E sobre ti, clérigo-guerreiro!
A chuva é torrencial e pesada. Caminhar por florestas nunca foi das maiores alegrias para Barthôuke e as lendas sobre a floresta de Llewjandhe também não são confortadoras, mas, o clérigo anão está intrigado demais para esperar em sua demanda. Logo, ele se encontra no local aonde o lenhador havia visto a mulher demônio e resolve investigar além, seguindo a orientação de seu deus. Tyr sempre o leva até seus inimigos, não seria diferente agora.
E não é.
Poucos metros a sua frente, ele observa um rústico abrigo de couros amarrados ente árvores, em seu interior, um fogo débil e a sua frente esta a mulher-demônio perdida em pensamentos. Seu rosto é de fato, horroroso. Como uma cicatriz que desfigura desde o topo do crânio até o queixo no lado direito. Uma cicatriz grande, aberta em carne viva que desfez seus cabelos, retirou as pálpebras de seu olhos deixando-os a mostra, bem como os dentes de cima e baixo.
Barthôuke medita profundamente. Tomando seu medalhão e livro sagrado professa uma oração a seu deus e então, resolve se aproximar sem ocultamentos ou silêncio.
-Quem está aí? –Diz a mulher recebendo atônita a tranqüila chegada do anão.-O que quer comigo?Um clérigo-guerreiro! Veio me caçar a pedido da vila?
Barthôuke não responde, apenas observa.
-Estou preparada para morrer, anão! Mas, saiba que você e outros estão enganados!
Barthôuke empunha seu machado de guerra e retesa os músculos convocando a fúria de seu deus. A mulher-demônio abre um livro e direciona sua mão esquerda de encontro a um pequeno bolso em sua cintura. Então, o anão fala feroz e entre dentes para ela.
-Não vim lutar contra você, mulher! Vim lutar COM você!
-O quê...?
-Estamos cercados por toda uma tropa de goblins! Prepare-se, pois a deusa morte está a nossa volta sorrindo triunfante!...
PARTE III
Eles surgem de todas as direções! Urrando seus gritos de guerra ferozmente! Eles são dezenas contra apenas dois, o triunfo chega a ser palpável no ar. Com desprezo eles se aproximam de suas vítimas formando um cerco. Alguns, sim, assustam-se com o rosto da mulher, outros apenas se divertem. Todos espreitam esperando a ordem de seu líder para que eles sejam trucidados por todos. Especialmente o anão. RRRRAAAAARRRRRGGGGGGGHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Mas, a ordem não chega! Um urro de fúria descomunal explode vindo de Barthôuke! Estarrecidos os goblins vêem seu inimigo transformar-se aumentando seu tamanho, seu rosto se contorce e desfigura enquanto veias saltam forçando a pele. Seu machado começa a tremeluzir com um bruxuleante tom vermelho-sangue. Alguns dos goblins reconhecem estes sinais. -A fúria de TYR! Um novo urro selvagem e ele salta sobre eles como um animal ferido e furioso! RRRRAAAAARRRRRGGGGGGGHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Um único golpe e um corpo estende-se ao chão, veloz , um novo golpe encerra outra vida! Os olhos estão parados, a fúria está consumindo o anão. Assustados eles se voltam ao seu líder apenas para vê-lo ser atingido por um dardo místico que explodem contra seu peito. Urrando de dor, o líder goblin cai pesadamente, morto. A mulher se volta contra os outros e começa a recitar um novo feitiço. -Feiticeira! A maldita é uma feiticeira! – Compreendem, os goblins. Um novo dardo místico liberta-se de sua mão direita, ferindo outro goblin que não mais consegue se levantar. RRRRRRRRRRAAAAAAAAAARRRRRRRGGGGGGGGHHHHHHHHH! Barthôuke está ferido, mas, nada parece capaz de detê-lo! A loucura tomou conta do clérigo-guerreiro. Seu machado gira velozmente como um círculo prateado e rubro de fúria e morte. A chuva torrencial dificulta os movimentos dos goblins, mas nada significam para o assassino de Tyr que urra a cada inimigo tombado! RRRRRARRRRRRRRRRRRRRRRRGHHHHHHHHHHHHHHHHH! A mulher retira um vidro e lança seu conteúdo no chão sob os pés do goblins mais afastados de Barthôuke, em instantes, um inferno de chamas explode entre eles. -Fogo do inferno, o demônio trouxe o fogo do inferno! Fujam! RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRAAARRRRRRRRRRGHHHHHHHHH! Assustados, outros goblins tornam-se vítimas fáceis do anão enlouquecido, novos inimigos são trucidados pela fúria de Tyr! O fogo alastra-se! Um dos goblins resolve assumir a liderança. -Eles são insanos! Nem a tempestade consegue apagar este fogo infernal! Esta batalha não vale a pena, vamos embora! Vamos embora! Os goblins fogem rapidamente. Mas, o anão continua a persegui-los furiosamente. A mulher resolve segui-los, porém, de repente, todos parecem se esconder nas matas e desaparecer. O anão urra de ódio e decepção! A mulher resolve se esconder. Barthôuke urra novamente, busca inimigos a seu redor, avança alguns passos. Para. Então, após um último e mais fraco urro cai pesadamente no chão. Seus olhos demoram a se acostumar com a luz do sol. Barthôuke sabe que despertou vivo novamente da fúria de Tyr. Sua missão ainda não acabou. -Saudações, clérigo-guerreiro. Ele se volta, e vê lhe ser entregue uma cuia com sopa vinda de um caldeirão fervente. -Um clérigo-guerreiro...tomando sopa feita pelo demônio? HAHAHAHAHAH!–Gargalha o anão, confiante e despreocupado. -Não sou um demônio! -Sei disso. –Diz Barthôuke, gravemente. – Acredito que não é uma criatura abissal. A mulher observa surpresa. -Você é uma feiticeira que foi AMALDIÇOADA por um demônio! -S-sim, foi isto que me ocorreu. -Bem, feiticeira...Eu sou Barthôuke Ironhead, e, creio, mereço ouvir sua história - Diz o anão deixando a cuia de sopa ao lado, vazia. Hesitante, a mulher começa. "Sou conhecida como Chalice Moonstain, a amaldiçoada. Vivia num pequeno vilarejo em um reino distante, o qual agora não importa, fui criada pelos meus tios, John e Murna, já que meus pais morreram quando ainda era um bebê vítimas de uma peste que assolou a região". "Vivi tranqüilamente até o dia em que completei dez anos e encontrei, num antigo baú de meu tio, livros e papiros antigos. Desde pequena me interessava pelas histórias de magia e aquilo era magia! Um dos papiros ensinava invocar um demônio para servir a quem o convocasse". "Eu não tive dúvidas, convidei meus melhores amigos, Amalric,Mona,Melina,Bertrand e Jack, juntos, fugimos em direção a um vale afastado, foram horas de viagem, uma pirraça infantil, chegamos somente a tarde da noite. As sombras estavam sobre nós. Naquela noite, estávamos ali , tão assustados quanto excitados com a audácia de nosso objetivo: Conjurar um demônio! ". PARTE IV "O ritual parecia muito simples. A maioria do material necessário estava no baú de meu tio. Apenas, um pouco de terra do local e o momento certo foi o que providenciamos: Meia-noite, numa noite de lua cheia!". "Fizemos um círculo em volta da fogueira e desenhamos o símbolo descrito no pergaminho. Enfim, cortamos levemente nossos pulsos e lançamos um pano, compartilhado por todos, e repleto de nosso sangue no fogo místico que havíamos produzido". "Uma dificuldade: Um de nós, Amalric, recusou-se participar do ritual". -Isto é tudo uma tolice, Chalice! Fiquem aqui com seu demônio todos vocês! Eu e minha adaga vamos buscar alguma coisa para comer! Se o demônio aparecer vai estar com fome e para não comer vocês é melhor que eu traga alguma coisa! Ahahah...! "Amalric era, certamente, o mais corajoso de todos nós! Seu gracejo era sincero, despreocupado e sem temor. No entanto, teve um péssimo efeito sobre nossa confiança, afinal, não éramos tão corajosos quanto ele!". "Mona foi a mais afetada. Ela era a mais jovem de nós, apenas seis anos, eu não deveria tê-la trazido, mas, ela me adorava e eu queria impressiona-la ainda mais, como também queria o mesmo com todos os outros". "De repente, Bertrand gritou, fiquei assustada, e quebrando o círculo, corri ao seu lado". "Foi quando vi uma serpente adulta, que se esgueirava até nós, passou ao lado de Bertrand e de mim. Era grande, seu corpo envolveu a fogueira e sua cabeça se levantou como num bote. Se Amalric estivesse ali, há muito tempo teria se munido de qualquer coisa e tentado mata-la como já matara muitas serpentes antes, mas nós, demoramos a reagir quando, finalmente, os meninos, Bertrand e Jack começaram a reagir, a serpente emanou um estranho brilho em seus olhos e voltou-se para nós": -Ora, ora, crianças que maneira de recepcionar um visitante....!. "Era o demônio que havíamos convocado! Ficamos todos paralisados enquanto a serpente parecia nos observar por um instante, enfim, tive coragem de conversar com ela, exigi segundo os ditames do ritual que ela me obedecesse e o demônio aceitou dizendo que atenderia um pedido, conforme as regras da magia. Quando ele me perguntou o que desejava eu, tolamente, fiz meu pedido": -Desejo...que nos traga comida! "Repentinamente um fulgor surgiu ante a serpente e cobrimos os olhos quando pudemos ver de novo, um pano estava estendido sobre o chão e sob ele estavam queijo, pão, água, cordeiro fumegante, mel, e frutas secas... um banquete!". "Sinceramente, nada melhor havia me ocorrido, estávamos com fome, Amalric não retornava e o que ele disse sobre um demônio faminto também não saía da minha cabeça assustada...!". "Portanto, exigi que o demônio comesse conosco, o que o fez , à sua maneira caçando e devorando um rato, para o nosso pavor". "Minha cabeça fervilhava – Que pedido idiota, fui fazer! Mas, não faz mal, pensarei algo melhor da próxima vez – pensei". "Havíamos todos terminado, e li nos olhos dos outros que eles queriam que tudo aquilo acabasse logo, então me dirigi à serpente com autoridade:". -Pois bem, demônio! Agora, vai -te daqui! Volta de onde veio! - Ele riu de mim, e então, disse: -Sem dúvida, minha pequena criança, mas, não sem antes cobrar o meu preço! -P-p-preço? Mas... -Tola criança! Acaso, não lestes a lei? Devo cobrar o meu preço por ter te servido... "O terror tomou conta de todos nós... Melina e Mona começaram a chorar...". -Assim sendo, tola criança - Disse a serpente saboreando cada palavra - O meu preço é ...a vida de todos os seus amigos... -Nãããoooooo...! "Ainda me recordo, claramente, de Mona gritando desesperada, enquanto lágrimas amargas de agonia e medo cortavam a minha face...". - Não havia nada disso escrito! –"protestei, lutando contra meu próprio terror"-Eu li, se o ritual fosse feito corretamente, tu não terias nada a exigir! -Oh, sem dúvida, pequena feiticeira, no entanto tu quebraste o círculo místico quando teu amigo se assustou com a minha chegada. "Ele tinha razão. Eu havia quebrado o ritual, que deveria ser preciso e sem falhas. O desespero tomou conta de mim". Implorei para que deixasse ir meus amigos, que o preço deveria ser pago por mim mesma, mas , o demônio recusou a proposta Foi então que senti braços me segurando! Todos os meus amigos haviam sido dominados pela serpente. Seus olhos eram frios e sem vida." -Me larguem! Não!-A serpente se aproximara de mim, sua língua de duas pontas roçavam meu rosto... "Foi então que, a serpente demoníaca me "beijou" num bote rápido contra o lado direito de meu rosto. Senti seu veneno penetrando meu corpo. A saliva da besta era ácida e começou a queimar e destruir meu rosto, a dor era intolerável". "Em meio a minha agonia, podia ouvir meus amigos tomados por demônios gargalhando, gracejando e se extasiando com meu sofrimento. Jamais me esquecerei... foi quando ouvi vozes diferentes me chamarem": -CHALICE! -NÃO! CHALICE! "Eram meus tios, haviam nos encontrado". Mas, antes que pudessem fazer algo, meus amigos Bertrand e Jack os seguraram , fizeram dobrar seus joelhos e seguravam firmemente seus pescoços e mãos. A força deles era, agora, muito superior a de simples crianças!" -Observe pequena Chalice! Observe bem...! - O demônio fez com que virassem meus rostos desfigurados, inchados e doloridos em direção aos meus tios...foi quando meu tio John gritou para mim, desesperado : -Chalice!... coragem, minha filha, você não... –Arrrggggghhhh! "Mas, meu tio não conseguiu concluir, e , ainda hoje, me pergunto o que ele queria me dizer...Seja como for, Bertrand e Jack com suas redobradas forças demoníacas em um movimento rápido mataram meus tios e jogaram seus corpos bem a minha frente". -TIO JOHN! TIA MYRA! Nããããããããããããããããããããããããooooooooooooooooooooooooooooooooooooo...! PARTE V
"Comecei , então, a perder a consciência, a dor em meu rosto e o terror minaram as minhas forças! Minha vida havia acabado em meio à tragédia e risos demoníacos de todos a minha volta! Tudo se tornou confuso, como num sonho, estava a um passo de perder os sentidos quando vi uma luz que parecia a alvorada surgindo da mata, e então, ouvi o trotar dos cascos de cavalos cavalgando em nossa direção. Eram muitos. Para minha surpresa, de repente, o demônio não mais se divertia e começava a gritar: -Nããããããããoooooo! Como se atrevem? Como se atrevem? "Foram às últimas palavras que ouvi e então, afinal, desmaiara e adentrei em sombras que pareciam intermináveis... mas, não eram. Eu estava viva. Havia sobrevivido à noite infernal! O que primeiro senti em meu corpo foi a benção da luz solar aquecendo-me, era reconfortante sentir que despertava para um novo dia! E som dos pássaros, uma canção me saudava, até hoje, recordo-me da doce melodia. Foi então, que resolvi abrir os olhos..." "E os vi ." "Eram dois homens e duas mulheres e estavam sobre mim, me observando. Seus cabelos eram estranhamente brancos, como neve, assim como suas túnicas e sua pele. Entre seus olhos, havia um pingente, uma espécie de triangulo entrelaçado de marfim com uma lua crescente e uma estrela feitas de ouro em seu centro. O pingente estava preso por uma corrente também de ouro. Mas, eram seus olhos que me tomaram o coração. Profundos, tristes, inquisitivos e ... absolutamente VERMELHOS!" -Não! Não! Não! Vocês...vocês...também são... -Demônios...pequena Chalice? – "Disse um deles sorrindo divertido para si mesmo". - Pequena Chalice...não somos demônios! Não precisa ter medo de nós! –"Disse suavemente uma das mulheres. " "De repente, sem que pudesse entender, senti-me segura, por algum motivo aqueles estranhos em seus trajes brancos e olhos vermelhos transmitiam ao meu assustado coração um sentimento intenso de paz. Eles me levantaram com cuidado, e o homem e a mulher, de um lado e do outro, me pegaram pela mão para me guiar". -Vamos para Moonstar! -Moonstar? -Sim, é nosso lar e daqui adiante, o seu lar também! "Moonstar eram como chamavam uma pequena vila situada no centro do vale. As pessoas em Moonstar eram profundos e sábios e estavam profundamente ligados a magia. Não pareciam ter ligações com o exterior, ao menos EU nunca vi forasteiros lá. Fui recebida como um deles e instruída desde o primeiro dia, para que pudesse canalizar as energias primárias do universo. Aprendi tudo sobre as escolas místicas, os grandes magos, os rituais, símbolos, palavras de poder, gestos rituais e material místico. História moderna e antiga e o uso das letras. No entanto, antes que todas estas maravilhas viessem a mim, eu tive que enfrentar outra dura provação. Estava ali, há três semanas e brincava com outras crianças, eu não esquecera nada do que havia passado e acordava todas as noites em prantos ouvindo o sibilo da serpente. Todavia, por conselho dos meus amigos Mass´inas e sua mulher Ma´chy, eu deveria evitar pensar naqueles acontecimentos por enquanto... o destino os traria novamente até mim. No entanto, a mão do destino agiu mais rápido do que podíamos supor...". "Repentinamente, meu rosto começou a queimar e doer enormemente naquela manhã, nunca me esquecerei do horror das outras crianças que ao me ver começaram a gritar e correr aterrorizadas! "Mass´inas e Ma´chy vieram até mim imediatamente. Eles me abraçaram com muita ternura e Mass´inas me carregou até sua casa, aonde também eu vivia. Lá, eles conversaram comigo e me contaram que o demônio havia me amaldiçoado com seu beijo. A maldição da lua. Eu estava condenada, em todo o período de lua cheia, a ver o retorno das chagas em meu rosto!". Me recordo de cada uma de suas palavras: -Acreditamos que havíamos curado você, pequena Chalice, mas não foi assim!-"Explicou Mass´inas." -A cura para sua maldição está em seu destino, não em nossas mãos -"Completou Ma´chy "-Tu deves aprender, crescer e um dia combater o demônio que a amaldiçoou para que ela o liberte! -Não posso viver aqui! Terão medo de mim! Vão se afastar de mim! -Não tema, Chalice, nossos filhotes não mais fugirão de você. Irão respeitar seu sofrimento, você será feliz aqui,acredite! "E assim foi, com o povo de Moonstar, vivi feliz todos estes anos e aprendi a arte da magia com Mass´inas, que era um poderoso feiticeiro e pelo que pude perceber, o líder de Moonstar".Um dia, durante um, dos muitos, passeios que tinha com Mass´inas e Ma´chy, meu mestre se deteve e falou-me muito seriamente:" -O demônio que conjuraste, Chalice, ainda tem a posse da alma de teus amigos! Deves liberta-las e libertar a tua própria da maldição que te aflige! Tu deves partir. Não és uma Moonstar! Moonstain é mais apropriado. Parta agora, Chalice Moonstain., complete teu destino e então, retornarás como uma de nós! "Estávamos afastados da vila. Após esta dura conversa, coloquei as mãos sobre meu rosto, para meditar uns instantes, quando me voltei, eles haviam desaparecido!". Corri até a vila, mas, para minha surpresa não havia nada lá! Nem a escola, biblioteca, campos de trabalho, os animais, as casas, nem nenhum daqueles a quem havia aprendido a amar"! "Havia apenas uma mochila, com todos os meus pertences, provisões e posses que me permitiram começar a minha jornada". E esta é a minha história!". -Uma triste história. -Não posso permitir que as almas que condenei continuem a sofrer e a maldição que me atormenta...não imaginas o que é ser temida e rechaçada por todos. -Ora, feiticeira, veja com quem fala! Sou um anão, não sou? Sei o que é sentes. A maldição de um anão é que somente um anão aceita outro! A amizade verdadeira é rara em nossa longa vida. Chalice balança a cabeça afirmativamente. -Porém, creio que um amaldiçoado deve ajudar outro quando o encontra. -O que quer dizer? -Anime-se! O deus Tyr, agora te auxiliará através de mim! Vou ajuda-la a se libertar de sua maldição! Encontraremos e destruiremos o demônio que te amaldiçoou! Pode acreditar que conheço um pouco sobre eles...mas, antes , temos trabalho à fazer! -O quê...? -Aquela tropa de goblins, só pode ter vindo até esta região com um objetivo sombrio: atacar e saquear a vila de Arndach! Nós os assustamos ontem à noite, mas, agora, se não chegarmos à vila antes do anoitecer, creio que ela estará CONDENADA! PARTE VI Vila de Arndach. A lua está alta no céu. Todos os seus habitantes estão em suas casas,adormecidos. Esta pequena vila jamais sofreu, em sua história, grandes perigos, nem mesmo durante as grandes guerras. Miraculosamente, sempre se manteve à distância do soar metálico das armas e dos gritos ferozes da guerra, da dor, sangue e morte. Até agora. Uma cansada, porém, satisfeita tropa de goblins caçadores de escravos chegou, afinal, ao seu objetivo. Dois deles se adiantam. -Demorou chefe, mas, aqui estamos! -Sim. Se aquele maldito anão e a bruxa não houvessem nos dispersado teríamos chegado antes, mas, ainda é noite e podemos saquear a vila à vontade. Teremos muitos escravos, comidas e bebidas. -Sim, e a bruxa e o anão não nos seguiram. Nós vigiamos a estrada e a trilha, eles não saíram da floresta! -Pois bem. Vamos avançar! Dor e sofrimento para Arndach! Esta é a Ordem! -Sim, chefe! Dor e Sofrimento! Dor e sofrimento! Gronkorr, sempre foi o mais temível guerreiro desta tropa e o segundo - em -comando, agora o destino lhe sorriu transformando-o no líder quando o anterior foi morto pela bruxa demônio. Gronkorr não queria ataca-la naquele momento, nem o anão de Tyr. Não havia nada a ganhar! Ele aproveitou a queda do antigo líder, reagrupou a tropa e voltou ao objetivo inicial: O ataque a Arndach! Dando um sinal aos seus comandados eles avançam velozmente, é uma vila de simples lenhadores, não há muralha, fosso e nem ao menos vigias. É apenas uma caça gorda e indefesa diante do caçador! Os goblins adentram a encruzilhada principal da vila urrando, gritando e golpeando com ferocidade a portas das casas. Gronkorr é o primeiro a invadir uma das casas. E rapidamente se dirige aos quartos. Ele se regojiza em imaginar o terror dos moradores quando o avistarem, e perceberem-se indefesos em sua própria casa, ele apreciará seus gritos e... Gronkorr pára. E observa aturdido. Não há ninguém ali! Ele busca rapidamente pela casa. Ninguém! Rapidamente ele retorna a encruzilhada para encontrar seus comandados tão confusos quanto ele. -Chefe! Não tem ninguém! As casas estão vazias! - Adianta-se um deles. -O que aconteceu, chefe? - Retruca outro. –Eles foram avisados! Malditos vilões! Fugiram de nós!Malditos sejam! -O que faremos, agora? -Coloquem fogo em tudo! Arndach vai queimar esta noite! -C-chefe! VEJA LÁ! Gronkorr se volta para trás. No caminho norte da vila, ele pode ver duas figuras surgindo das sombras. Uma delas é uma mulher envolta em um manto cor de vinho, com um capuz cobrindo sua face e a outra um anão clérigo-guerreiro de Tyr que, ante os olhos atônitos dos goblins, leva sua mão até uma trombeta em seu cinto que, então, empunha e traz aos lábios fazendo-a soar trovejante: DÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓUUUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM! Em resposta ao leste e oeste surgem cavaleiros montados, usando o brasão do poderoso lorde destas terras e urrando gritos de guerra! Logo atrás deles, todos os homens moradores de Arndach surgem empunhando seus machados de trabalho, agora, armas de guerra! Então, o anão brada em voz potente: -AVANTE, HOMENS DE ARNDACH! EMPUNHEM SUAS ARMAS, ENFRENTEM O INIMIGO CRUEL E TRAIÇOEIRO QUE VEIO PARA ESCRAVIZAR SEUS FILHOS! TYR! OUÇA-ME GRANDE DEUS GUERREIRO! ESTEJA AO NOSSO LADO E QUE NOSSOS INIMIGOS CAIAM ANTE O TEU PODER...QUE AGORA...É NOSSO!!!!!!!!!! POR TYR! Então de leste e oeste, os guerreiros investem contra os goblins invasores! -Maldito seja, anão! – Grita Gronkorr correndo ao encontro de Barthôuke! – Eu te levarei ao inferno comigo esta noite! -Enfrente-me goblin! Enfrente a fúria de Tyr! Tua vida acabou! Os golpes são ferozes, brutais e violentos. Ódio incalculável dirige os movimentos dos antagonistas. Barthôuke e Gronkorr! Então, um dos guerreiros goblins resolve ajudar seu líder tentando atacar traiçoeiramente Barthôuke, pelas costas. Chalice observa atenta e lança um providencial feitiço fazendo com que o atacante escorregue, pois, aos seus pés o chão parece repleto de uma gosma escorregadia! Isto faz com a atenção de outro guerreiro se volte para ela e corre em sua direção com machado em punho e gritando: -Você matou nosso antigo chefe, mas ele era, na verdade, um fraco! Seus truques não adiantaram nada quando eu cravar meu machado em seu coração, bruxa!!!! -Verdade. Mas, primeiro você deve me alcançar, goblin! Chalice pronuncia, então, palavras mágicas e faz surgir um arco de fogo e, em seguida, uma rajada parte de suas mãos unidas atingindo em cheio o peito do agressor que, abalado pelo ataque, volta-se para trás tropeçando no companheiro que escorregava em sua direção. O fogo nas roupas acaba por incendiar a gosma escorregadia e os dois morrem vitimas das chamas multiplicadas e mortais! A batalha segue feroz entre goblins e homens. Chalice prepara-se para ajudar Barthôuke contra Gronkorr quando algo lhe chama a atenção. Ela vê , um pouco distante , um goblin ferido entrando numa das casas e resolve segui-lo. Antes, ela busca em sua algibeira um pequeno frasco e consome seu conteúdo ficando imediatamente e miraculosamente invisível! Em seguida, adentra o umbral da casa buscando o goblin invasor. E o encontra...morto. Ela já se preparava para voltar quando nota algo de estranho nas mãos da criatura: um pergaminho! Curiosa, ela se inclina e toma o pergaminho. Erguendo-o à frente de seus olhos começa a recitar um pequeno cântico e o observa atentamente. Finalmente, satisfeita começa a desenrola-lo. De curiosidade sua fisionomia assume a expressão da surpresa! -Como é possível? Estes escritos são...tão antigos...não pode ser! Se eu estiver certa... Sem concluir o pensamento, Chalice resolve guardar o pergaminho para uma investigação mais cuidadosa no futuro. Saindo da casa observa que todos os goblins foram mortos ou capturados. Todos? Não. Gronkkor e Barthôuke continuam a lutar. E todos os demais se sentem incapazes de intervir na feroz batalha. Ambos encontram-se muito feridos. E cansados. São adversários equivalentes em fúria, mas, a habilidade guerreira de Gronkkor é superior. Seus golpes começam a superar os de Barthôuke que com o braço esquerdo ferido arruinado perde a possibilidade de oferecer resistência e então, o anão cai de joelhos e leva sua mão direita em direção ao símbolo de seu deus começando uma oração. Compreendendo que seu inimigo já se despede da vida. Gronkkor saboreia o momento com uma gutural gargalhada triunfante. Sua vida acabou, mas ao menos, levará a vida do anão que não pode mais reagir. Satisfeito, ele prepara o golpe final quando é surpreendido por um forte fulgor vindo do medalhão. -POR TYR!!!!! - Grita o anão clérigo-guerreiro enquanto se desvencilha de Gronkkor e investe contra ele um poderoso golpe com seu braço esquerdo completamente curado! Atordoado pelo milagre , Gronkkor tenta reagir, mas, sofre diante dos poderosos golpes do machado de Barthôuke! Enfim, sua defesa falha e um golpe devastador investe contra seu pescoço. O fim é rápido. Gronkorr sente o sangue encharcando seu tórax e a visão tornando-se escurecida. Sua cabeça tomba quase separada do corpo que cai pesadamente no chão! Barthôuke, exausto, deixa-se tombar. Com urros de vitória dos moradores da vila encerra-se a terrível batalha! No dia seguinte, encontram-se o prefeito da vila, Barthôuke e Chalice conversando com Alberion, o líder dos cavaleiros do lorde: -E assim, devo a vocês, meus amigos, a salvação da vila! Se não tivessem nos avisado a tempo estaríamos perdidos! E ainda teríamos sido injustos com a feiticeira sobre a qual alguns de nós haviam se...enganado!– Pondera o líder da vila. - Sim! Mas, em verdade, a verdadeira benção de Tyr foi haver cavaleiros do lorde aqui em Arndach neste momento.-responde Barthôuke. -Não foi sorte! Em verdade, dias atrás um guerreiro das florestas, Wolfarcher era seu nome, havia nos entregado um vil ladrão. Os soldados estavam aqui para leva-lo ao lorde - confessa o prefeito. -É verdade. –Concorda o cavaleiro - No entanto, o lorde ficará satisfeito com este acaso que favoreceu Arndach! Você, Barthôuke e tu, Feiticeira, seríeis bem vindos a nos acompanhar. Creio que o lorde ficaria feliz em conhece-los e ouvir de vocês a narrativa de como conseguiram furtivamente escapar aos olhos dos goblins para nos avisar aqui na vila! -Oh, bem. Segredos de magos, Alberion! Deves imaginar! AHAHAHAH! Mas, quanto a esta oportunidade creio que devo conversar com minha companheira, se nos permite. -Certamente, anão! Barthôuke e Chalice então, afastam-se. -Não creio que seria tão bem vinda se estivéssemos na lua cheia. -Bah! O que importa é que desde ontem estamos na lua crescente, assim, creio que devamos aproveitar a oportunidade de visitar o lorde destas terras. -Por quê? -Oh, existem algumas lendas sobre ruínas na região. Algumas falam de bibliotecas com conhecimentos que podem auxiliar teu caso. A visita ao lorde pode ser útil para que possamos buscar tua cura. -Eu concordo, e não apenas por isto! Temos outras coisas a investigar...mas, tudo a seu tempo. Assim sendo, logo toda a vila despede-se dos valorosos forasteiros que auxiliaram a salvar as vidas de todos nesta longa e temível noite que será para sempre lembrada como a grande BATALHA DE ARNDACH! FIM Não percam o próximo conto: A Estalagem do Nevoeiro