A FRATERNIDADE DAS RELIGIÕES - Símbolos Annie Besant, Theosophical Publishing House,Adyar, Madras, Índia Primeira Edição em fevereiro de 1913, Reimpresso em outubro de 1919 Em toda a parte, nos templos, tumbas e outros edifícios das religiões vivas e mortas, encontram-se os mesmos símbolos. Tomemos a Cruz. Que a Cruz foi usada em todo o mundo como símbolo religioso muito antes do tempo de Jesus, chamado de o Cristo, já não é matéria de debate, mas de constatação comum. A pesquisa arqueológica já estabeleceu isso quanto ao passado, e a observação durante viagens o estabelece quanto ao presente. O povo etrusco já era antigo antes da Roma infante nascer. As tumbas etruscas pertencem a um tempo tão remoto que, quando algumas delas foram abertas em nossos dias, somente a primeira pessoa que as penetrou pôde vislumbrar o perfil de um corpo, antes que este se desintegrasse em pó impalpável por causa do afluxo de ar. Mas embora o corpo da pessoa virasse pó, seus artefatos sobreviveram, e vasos junto aos pés, jarros e salvas e outros objetos falam de sua Fé: nestes antigos exemplares de cerâmica foi traçada a cruz, dizendo que aquele homem, cujo corpo se desvaneceu em poeira invisível, havia morrido na certeza da vida imortal, triunfante sobre a morte. Do Egito - onde ela está gravada em obeliscos, pintada em câmaras mortuárias onde múmias jazem em seus sarcófagos, afrescada em paredes de templos - ela viajou para leste através da Assíria, Caldéia e Índia, até a China. Tabuletas assírias, cerâmica caldéia, templos indianos e chineses, empregam a cruz como um precioso símbolo da vida. Viajou também através do Pacífico até a América; existe no México, onde os antigos templos maias e quíchuas estão sendo desenterrados por exploradores incansáveis, e ali se vê mais uma vez reproduzida a cruz em sua forma egípcia. Atravessando novamente o Atlântico, chegou à Escandinávia, e nas antigas sagas se ouve falar do Martelo de Thor, mais uma vez a cruz. Deixemos os edifícios puramente religiosos e passemos ao Templo Maçônico, o tesouro do simbolismo antigo, e ali, trazida do antigo Egito, está a Cruz sobre a Rosa - a Cruz, símbolo da vida; a Rosa, símbolo da matéria e igualmente símbolo do mistério. E mais, o próprio símbolo do R.W.M., gravado ou usado como jóia, não passa da Cruz Svástika dobrada sobre si mesma até adquirir aquela forma. Por que a Cruz é assim tão universal? Porque é o sinal do Espírito triunfando sobre a matéria, modelando-a, conformando-a, forçando-a a receber sua marca. É o símbolo do poder criativo, do Deus Supremo sacrificando a Si mesmo dentro das limitações da matéria, assim como em dias mais recentes e desespiritualizados se tornou o símbolo do poder criativo no pólo inferior do ser, em vez de no pólo superior. Pois a cruz como símbolo fálico, como tanto se tornou nestes últimos tempos, é apenas a cruz arrastada do céu para a terra; assim como, em verdade, o poder criativo nos homens, animais e plantas, é o reflexo, na matéria densa, da Vida Universal de onde todos nós nascemos. O mais santo dos poderes, em verdade, embora degradado aos seus usos mais vis. E a cruz significou também, através de uma fácil transição, o seguro renascimento da vida além da tumba ou da pira, a certeza da imortalidade. Quem, então, pode dizer, em qualquer sentido exclusivo, "a Cruz é minha"? Minha sim, quando incluir a tudo. Minha, quando não excluir nada. E o duplo Triângulo, um voltado para cima e outro para baixo? Ele é tão universal quanto a Cruz, simbolizando o entrelaçamento do Espírito e da Matéria, do fogo e da água do mundo antigo. E a Estrela de cinco pontas, que é a Jóia no Lótus, o Eu no homem? E a Estrela de sete pontas, e a de nove? E o Círculo com um ponto no centro, ou com uma Cruz inscrita, ou com uma Cruz acima ou abaixo dele? E o Olho, sozinho ou dentro de um Triângulo? E o Lótus, ou o Lírio, de Vishnu e da Virgem Maria? E o Disco giratório, ou relâmpago, da China, Japão, Índia, Tibete, Grécia, Roma e Escandinávia? E a Serpente - do Bem e do Mal - e o Dragão, e a Fruta, e a Árvore? Mas o tempo é escasso para mencionar sequer um décimo de todos os símbolos gerais, comuns à mais remota antigüidade da qual permanecem traços e à mais recente igreja construída pelo mais moderno arquiteto. E isso que não falei nada do simbolismo dos ritos e cerimônias, da tonsura, da sobrepeliz, da estola e da capa; da mão erguida com dois dedos e o polegar se tocando, gesto usado pelo Papa e pelo sacerdote pagão; do cerimonial dos gestos, das aspersões simbólicas - e de uma hoste infindável de detalhes. Não existe senão Um Deus, uma só Natureza, e uma só Religião. E o simbolismo é a linguagem geral com que todas as religiões falam de sua origem a partir da religião única, a RELIGIÃO-SABEDORIA, a RELIGIÃO-MUNDIAL, antiga mas sempre nova, e com que também contam as verdades perenes sobre Deus e a Natureza, motivo pelo qual foram instituídas pelos Irmãos Mais Velhos da Humanidade. O simbolismo é a linguagem comum, e nenhuma religião que o emprega - e todas o empregam - pode reivindicar ser especial.
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Panacéia dos Amigos
quarta-feira
terça-feira
Leonardo Boff
"Hoje nos encontramos numa fase nova na humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedades, as culturas e as religiões. Todos trocamos experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente. (...)
(...) Vamos rir, chorar e aprender. Aprender especialmente como casar Céu e Terra, vale dizer, como combinar o cotidiano com o surpreendente, a imanência opaca dos dias com a transcendência radiosa do espírito, a vida na plena liberdade com a morte simbolizada como um unir-se com os ancestrais, a felicidade discreta nesse mundo com a grande promessa na eternidade. E, ao final, teremos descoberto mil razões para viver mais e melhor, todos juntos, como uma grande família, na mesma Aldeia Comum, generosa e bela, o planeta Terra."
Casamento entre o céu e a terra. Salamandra, Rio de Janeiro, 2001. pg09
Leonardo Boff nasceu em Concórdia, Santa Catarina, aos 14 de dezembro de 1938. É neto de imigrantes italianos da região do Veneto, vindos para o Rio Grande do Sul no final do século XIX.Fez seus estudos primários e secundários em Concórdia-SC, Rio Negro-PR e Agudos-SP. Cursou Filosofia em Curitiba-PR e Teologia em Petrópolis-RJ. Doutorou-se em Teologia e Filosofia na Universidade de Munique-Alemanha, em 1970. Ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos, em 1959. Durante 22 anos, foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heidelberg (Alemanha).
Esteve presente nos inícios da reflexão que procura articular o discurso indignado frente à miséria e à marginalização com o discurso promissor da fé cristã gênese da conhecida Teologia da Libertação. Foi sempre um ardoroso defensor da causa dos Direitos Humanos, tendo ajudado a formular uma nova perspectiva dos Direitos Humanos a partir da América Latina, com "Direitos à Vida e aos meios de mantê-la com dignidade". É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim (Itália) e em Teologia pela universidade de Lund (Suécia), tendo ainda sido agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior, por causa de sua luta em favor dos fracos, dos oprimidos e marginalizados e dos Direitos Humanos.
Em 1984, em razão de suas teses ligadas à Teologia da Libertação, apresentadas no livro "Igreja: Carisma e Poder", foi submetido a um processo pela Sagrada Congregação para a Defesa das Fé, ex Santo Ofício, no Vaticano. Em 1985, foi condenado a um ano de "silêncio obsequioso" e deposto de todas as suas funções editoriais e de magistério no campo religioso. Dada a pressão mundial sobre o Vaticano, a pena foi suspensa em 1986, podendo retomar algumas de suas atividades.
Em 1992, sendo de novo ameaçado com uma segunda punição pelas autoridades de Roma, renunciou às suas atividades de padre e se auto-promoveu ao estado leigo. "Mudou de trincheira para continuar a mesma luta": continua como teólogo da libertação, escritor, professor e conferencista nos mais diferentes auditórios do Brasil e do estrangeiros, assessor de movimentos sociais de cunho popular libertador, como o Movimento dos Sem Terra e as comunidades eclesiais de base (CEB's), entre outros.
Em 8 de Dezembro de 2001 foi agraciado com o premio nobel alternativo em Estocolmo (Right Livelihood Award).
sábado
Liquidificador
A história do liquidificador como o conhecemos hoje começou em 1904.
Neste ano, em dois lugares distintos, aquele que era o precursor do moderno liquidificador era usado na Inglaterra e Estados Unidos.
Na Inglaterra, uma espécie de liquidificador e batedeira , com motor elétrico movido a correia de transmissão, era utilizado para misturar substâncias químicas.
Nos Estados Unidos seu uso era semelhante ao dos dias atuais: era usado para o preparo de milk shakes. Essa proximidade com um dos principais hábitos americanos foi o que contribuiu para que, já em 1910,fossem comercializados ali os primeiros liquidificadores.
Em 1931, em Chicago, surgiu o primeiro liquidificador com motor incorporado. Isso diminuiu consideravelmente o espaço que o antigo modelo ocupava na cozinha tornando o produto mais conveniente e a arte culinária mais prática.Transformar a consistência dos alimentos, triturar ingredientes sólidos, homogenizar alimentos pastosos, misturar líquidos e combinar diferentes consistências. É isso o que as lâminas do liquidificador localizadas ao fundo do copo, são capazes de fazer. Uma invenção que mudou a arte culinária em todo o mundo.
terça-feira
Som e Fúria
Para que ainda não ouviu a música da vinheta ("loucura , luxúria, tudo isso tem no som e fúria...!") e desconhece do que se trata explico agora: É uma minissérie da Rede Globo que dramatiza os bastidores de uma companhia de teatro contando com personagens repletos de paranóias, manias, grandezas e baixezas num exercício de constante superação para entregar ao público um grande espetáculo.
Admito que não foi muito empolgante no início. Vejamos: No primeiro dia, realmente não me empolgou. Talvez, eu estivesse esperando demais, minha expectativa, de fato, era grande. Acabei adormecendo. O mesmo no segundo. O terceiro assisti e fiquei pasmo. Foi um capítulo horrível, uma trama sem sal, personagens sem graça e direção engessada. Um desastre!
Fiquei irado, mas resolvi dar mais uma chance, felizmente.
A partir do momento em que na trama o Diretor amalucado Dante (Felipe Camargo) toma conta da peça, parece que a própria história entrou nos eixos.
Seja como for o dia da estréia da peça "Hamlet" foi excelente. Daniel Oliveira fez um Hamlet interessante, Maria Flor e sua Ophelia frágil e insana cativa em poucos segundos, e Andréa Beltrão como Elen esteve brilhante após uma dura do personagem Dante. Claro que todos estão bem interpretando seus personagens na trama, mas fizeram trechos da peça na série e suas interpretações foram muito felizes. E o que dizer de Pedro Paulo Rangel? Seu Oliveira é uma precisa mistura de tragédia, humor e e a sublimação irônica de tudo e todos.
Para mim, o único ponto negativo foi mesmo a participação da Regina Casé (que me perdoem os fãs)! Francamente, ela é carismática e tal...porém...o fato é que em qualquer papel ela interpreta a...Regina Casé! Isto me incomoda muito, não vejo uma transformação ou entrega da atriz ao papel, na verdade seja quem for o personagem ele terá de se tornar a Regina, tudo bem, talvez fosse como o diretor imaginou. Eu, de minha parte, gostaria de ver alguém que não interpretasse sempre a si mesmo.
A série entra em sua segunda fase, agora a Cia. De teatro prepara a peça Macbeth, sai alguns personagens entram outros. Daniel Dantas além do carisma está com um personagem bastante rico, na tênue linha que separa o herói do vilão. Além disto, já fez um pequeno monólogo como Macbeth que valeu o episódio.
O elenco conta no elenco ainda com Dan Stulbach, Genro Camilo, Rodrigo Santoro, Chris Couto, Débora Falabella e Paulo Betti e os novatos Cecilia Homem de Melo, Antônio Fragoso, Ique Gomez e Nico Nicolaiewsky, Maria Helena Chiara, Liana Naomi e Juliano Cazarré.Portanto, acredito que vale a pena conferir a série que entra hoje em sua última semana!
É certo de que sem persistência inicial talvez não estivesse falando nela agora. Por vezes, mesmo os melhores trabalhos necessitam de tempo para mostrar a que vieram. Acreditem, persistência e paciência valem a pena!
quarta-feira
Curiosidades estranhas, comentários idem.
Se você ficar gritando por 8 anos, 7 meses e cinco dias, terá produzido energia sonora suficiente para aquecer uma xícara de café. (Não parece valer a pena.)
Se você peidar constantemente durante 6 anos e 9 meses, terá produzido gás suficiente para criar a energia de uma bomba atômica. (Agora sim!)
O coração humano produz pressão suficiente para jorrar o sangue para fora do corpo a uma distância de 10 metros. (Uau!)
O orgasmo de um porco dura 30 minutos. (Na minha próxima vida, quero ser um porco!)
Uma barata pode sobreviver 9 dias sem sua cabeça até morrer de fome. (Ainda não consegui esquecer aquele porco)
Bater a sua cabeça contra a parede continuamente gasta em média 150 calorias por hora. (Não tente isso em casa; talvez no trabalho!)
O louva-deus macho não pode copular enquanto a sua cabeça estiver conectada ao corpo. A fêmea inicia o ato sexual arrancando-lhe a cabeça. ("Querida, cheguei! O que é is…..")
A pulga pode pular até 350 vezes o comprimento do próprio corpo. É como se um homem pulasse a distância de um campo de futebol. (Trinta minutos…que porco sortudo ! Dá pra imaginar?)
O bagre tem mais de 27 000 papilas gustativas. (O que é que pode haver de tão saboroso no fundo de um rio? )
Alguns leões se acasalam até 50 vezes em um dia. (Ainda prefiro ser um porco na minha próxima vida… qualidade é melhor que quantidade!)
As borboletas sentem o gosto com os pés. (Ah, Claro! Isso eu sempre quis saber!)
O músculo mais forte do corpo é a língua. (Hmmmmmmmm…)
Pessoas destras vivem em média 9 anos mais do que as canhotas. (E se a pessoa for ambidestra?)
Elefantes são os únicos animais que não conseguem pular. (E é melhor que seja assim!)
A urina dos gatos brilha quando exposta à luz negra. (E alguém foi pago para descobrir isso?!)
O olho de um avestruz é maior do que o seu cérebro. (Conheço gente assim)
Estrelas-do-mar não têm cérebros. (Conheço gente assim também)
Ursos polares são canhotos. (Se eles começarem a usar o outro lado, viverão mais )
Seres humanos e golfinhos são as únicas espécies que fazem sexo por prazer. (E aquele porco???)
sábado
Johnny Rivers
Em 1960, Rivers conheceu um grande amigo, James Burton, guitarrista de Ricky Nelson. Burton deu a Ricky uma das canções de Johnny. Ricky Nelson gostou dela e a gravou. No ano seguinte, Rivers foi a Los Angeles para conhecer Nelson, onde ficou para trabalhar como compositor e músico de estúdio.Em 1963, Rivers costumava passar seu tempo em um bar chamado Gazzari's (de propriedade de Bill Gazzari). Uma noite, o trio de jazz que tocava no bar deixou o local. Gazzari pediu para Johnny ocupar a vaga por alguns dias, até que encontrasse um outro grupo de jazz. Johnny concordou e a história foi feita. Quando ele começou a tocar seu rock n'roll, multidões passaram a freqüentar o Gazzari's. Rivers fez sucesso no clube, fazendo versões de canções de Chuck Berry.Em 1964, Elmer Valentine, proprietário do clube Whisky a Go Go, ofereceu a Johnny Rivers um contrato de uma ano para que este cantasse em seu clube, recém-inagurado em Hollywood (California). O novo clube abriu três dias antes do grupo The Beatles lançar "I Want To Hold Your Hand", que consolidou o que se passou a chamar de "Invasão Britânica" - quando vários artistas do Reino Unido assumiram os primeiros lugares das paradas musicais dos Estados Unidos. Mas Johnny Rivers era tão popular que o produtor Lou Adler decidiu lançar Johnny Rivers Live At The Whiskey A Go Go, álbum ao vivo que alcançou o 12º na lista da Billboard - e a canção "Memphis" (um cover de Chuck Berry) chegou ao segundo lugar na parada norte-americana. Johnny Rivers tinha criado o estilo musical Go Go (que incluiria também dançarinas).
Já em 1966, Rivers seguiu gravando canções, especialmente ao vivo, como "Maybellene" (outro cover de Chuck Berry), "Mountain of Love", "Midnight Special" e "Seventh Son", todas elas tornaram-se hits. A partir de 1966, Rivers adotou um estilo mais peculiar, mas seguiu produzindo sucesso como "Poor Side of Town" (sua única canção a atingir o primeiro lugar na parada norte-americana da Billboard) e "Secret Agent Man". Outras canções populares desta nova fase do cantor foram "Summer Rain", "Baby I Need Your Lovin'" e "The Tracks of My Tears" (um cover de Smokey Robinson & The Miracles) - todas elas caracterizadas por sua voz suave e comovente.Ele também fundou sua própria gravadora, a Soul City Records, que lançou artistas como o grupo 5th Dimension. Em 1968, Rivers lançou aquele que é considerado por muitos fãs como seu melhor trabalho, o álbum "Realization". que foi evocativo das influências da psicodelia daquele tempo, e incluíam baladas como como "Going Back to Big Sur".
Durante os anos setenta, Rivers seguiu produzindo mais sucessos de crítica, como "Rockin' Pneumonia - Boogie Woogie Flu", "Help Me Rhonda" (cover dos Beach Boys) e "Blue Suede Shoes" (cover de Carl Perkins), mas os álbuns não vendiam tão bem quanto na década de 1960. Seu último sucesso foi "Swayin' to the Music (Slow Dancing)" em 1977.
Ao longo da carreira vendeu mais de 25 milhões de discos e teve 9 de suas canções incluídas entre as 10 melhores da Billboard e 17 delas entre as 40 melhores.
Johnny Rivers tem uma leitura vocal peculiar e agradável, imprime sua marca, mas mantém ou engrandece ainda mais as canções que interpreta. Realmente bom. Portanto, vale a pena conhecer seu trabalho e sua vida. Recomendo este CD e o trabalho de Rivers, sem dúvida dignos da Panacéia Musical!
Fonte de pesquisa: Wikipédia
terça-feira
Santos Dumont
sexta-feira
Deficiências - Mario Quintana
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre."
quarta-feira
Sobre tempo e jabuticabas...
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Já não tenho tempo para conversas intermináveis para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena. E pra mim, basta o essencial!
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Recebi este texto interessante para refletir, mesmo não sendo o caso( para mim, ao menos) de acreditar ter pouco tempo pela frente, vale sempre valorizar cada segundo do nosso precioso tempo. E que seja um longo tempo de vida proveitosa para todos nós!