Panacéia dos Amigos

terça-feira

Minha "história" com a banda PATO FU


Nos idos de 96, estava eu em SP, com um amigo que visitava seu tio e eram nessas oportunidades que se aproveitava para haurir um pouco de informação. Neste caso específico, aproveitei eu para assistir um pouco da MTV, e no pouco tempo que tive eis que surge um clip esquisito de uma banda idem. Lembro o comentário: “É uma banda meio louca, não dá para entender nada da letra, mas a vocalista tem uma voz linda!”



Desta maneira fui apresentado ao Pato Fu que se tornaria uma das minhas bandas de rock nacional favoritas e é a minha banda favorita em atividade! A música em questão era “Mamãe ama meu revólver” que, concordo é meio incompreensivel. No entanto, fiquei imediatamente fã daqueles três malucos e sua estranha música.

Para quem ainda não sabe: Pato Fu é uma banda brasileira de rock alternativo que teve início em 1992, quando Fernanda Takai, até então vocalista da banda Fernanda & 3 Do Povo decidiu formar uma banda com dois amigos de uma loja de guitarras onde ela costumava comprar encordoamentos. Os amigos eram John Ulhoa e Ricardo Koctus, da banda Sustados por 1 Gesto e Sexo Explícito. Decidiram se chamar Pato Fu em alusão a uma tira em que o gato Garfield lutava gato-fu. Para não lembrar tanto a história original, trocaram a primeira letra, e ficaram com um nome tão estranho quanto o som que fariam mais tarde. Em outubro de 1992, gravaram sua primeira fita demo, e, no final do ano, começaram a se apresentar em Belo Horizonte.

Já no começo de 1993, participaram do show "Rock Brasil", ao lado de bandas como Skank, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Titãs. Em maio de 1993, o Pato Fu terminou de gravar o seu primeiro álbum — Rotomusic de Liquidificapum — no estúdio Ferreti, localizado em Belo Horizonte, atual estúdio Máquina do Haroldo Ferreti (baterista do Skank). Embora o disco não tenha obtido o sucesso esperado, acabou atraindo a BMG, em 1994, durante uma apresentação no Rio de Janeiro. Em meio a outras bandas sem sucesso, o Pato Fu foi escolhido por Maurício Valadares (coordenador do selo Plug da BMG) para assinar um contrato com a gravadora.



Algum tempo depois, em 1995, gravaram o segundo CD — Gol de Quem? — em um mês, no estúdio Cia. de Técnicos, também no Rio. Músicas como "Sobre o Tempo" e "Qualquer Bobagem" garantiram o prêmio de revelação no 1º Video Music Awards da MTV Brasil. O resto , como dizem , é história. E que história!

O tempo passou e entre uma canção e outra na rádio, raramente diga-se, fui reencontrar o Pato Fu no Som Brasil (É esse mesmo o nome?) da TV Cultura, estavam apresentando o novo trabalho “Televisão de Cachorro” e de quebra alguns sons já “clássicos” da banda. Logo depois, um outro show, em Minas Gerais, (este não me lembro) foi apresentado pela Cultura. Gravei as duas apresentações. Mostrei a todo o mundo. Formei novos fãs para a banda, compramos o CD, foi um momento bem interessante.

Naquele mesmo ano, o grupo foi se apresentar em Sorocaba, e lá estávamos nós (todos que assistiram as fitas). Fiquei impressionado. A banda além de excelentes músicas, tinha excelentes músicos que ao vivo não decepcionaram nem um pouco. E mais eram simpáticos, bacanas e divertidos. Eu os curtia, a partir de então, os respeitava.



O CD seguinte foi Isopor, e um show em São Roque levou uma trupe ainda maior. Neste show ficamos muito, muito próximos do palco e nos divertirmos demais. A Fernanda Takai sempre simpática com os fãs até acenou e posou para uma foto (maravilhoso, pena que na revelação a foto queimou...).

Tudo muito bom, mas o melhor ainda estava por vir. Com o CD “Toda Cura para Todo o Mal”, o show foi em Ibiúna. Este, mais especial ainda para mim, pois ,levei minhas adoradas filha e esposa para assistir o grupo pela primeira vez.Desta vez, fiz mais do que assistir ao show, consegui eu e minha filha entrarmos no camarim e conversar com John e Fernanda! O que mais um grande fã pode querer?

Aos que ainda não tiveram a sorte de conhece-los declaro que se tratam de pessoas sensacionais, simpáticas e não obstante o fato de serem famosos, são absolutamente atenciosos e gentis. Foi um grande momento para mim e para minha filha . Tiramos algumas fotos, graças a paciência de Fernanda porque, sinceramente, eu me atrapalhei várias vezes ao tentar tira-las.

Um show inesquecível, um encontro marcante. LONGA VIDA AO PATO FU!



NOTA APE - 06/04/11


E a história continuou. Participando da gravação do CD de comemoração de aniversário do PROJETO GURI 15 ANOS, ano passado, minha filha teve a oportunidade de subir ao palco com o grupo de violão e tocar  juntamente com Fernanda Takai e outros artistas! Um momento sensacional, além das conversas e fotos no camarim. 



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